Browsing by Author "Carreira, A"
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- Perturbação Depressiva na Criança e no Adolescente – Conceitos - Chave e IntervençãoPublication . Santos, C; Crujo, M; Carreira, A; Oliveira, G; Santos, I; Barrias, P; Freitas, PA depressão na criança e no adolescente é uma entidade comum, embora só tenha começado a ser reconhecida relativamente recentemente e continue a ser subdiagnosticada. Tem havido um maior interesse da comunidade científica e clínica sobre este tema, visto o diagnóstico precoce e a intervenção adequada terem impacto no prognóstico da doença e na qualidade de vida destas crianças e adolescentes. O diagnóstico de depressão em idade pediátrica é complexo, por ser um quadro de apresentação heterogénea. Esta heterogeneidade justifica-se pela variação das manifestações de acordo com o grau desenvolvimento e com facto de existirem comorbilidades frequentes. Deste modo, recomenda-se que o diagnóstico seja feito por pedopsiquiatras. Atualmente, há alguma controvérsia em relação ao tratamento da depressão em idade pediátrica. Desta forma, continua a haver ligeiras discrepâncias nas normas de orientações clínicas em vigor em diferentes países ocidentais. Contudo, parece ser consensual que a psicoterapia tem um papel central no tratamento da depressão em idade pediátrica, reservando-se o uso de psicofármacos para os casos de gravidade moderada a severa. Neste artigo procuramos analisar os sintomas chave para o diagnóstico numa abordagem desenvolvimentista, e apresentar uma proposta de metodologias de intervenção dependendo da gravidade e das especificidades do desenvolvimento em cada caso clínico.
- Prescrição de Psicofármacos em Crianças e Adolescentes - Como é que os Pedopsiquiatras Portugueses Percecionam a sua Prática?Publication . Santos, C; Carreira, A; Carvalho, A; Menezes, B; Filipe, C; Tavares de Almeida, C; Miranda, C; Oliveira, G; Santos, I; Crujo, M; Barrias, P; Freitas, P; Pedroso, SIntrodução: Embora tenha havido, recentemente, um interesse crescendo em relação à prescrição de psicofármacos em crianças e adolescentes, há muito pouca informação sobre esta prática em Portugal. Neste contexto, a Direção Geral de Saúde promoveu a criação de um grupo de estudo que se debruçasse sobre este tema. Este trabalho surge como a primeira iniciativa deste grupo para procurar compreender o fenómeno da prescrição de psicofármacos em crianças e adolescentes em Portugal. Metodologia: Foi desenhado um questionário especificamente para o estudo referido. Os resultados foram obtidos através de uma análise quantitativa. Embora este questionário fosse muito extenso, este artigo foca-se apenas nas perguntas relacionadas com o recurso à associação de psicofármacos para o tratamento de doenças psiquiátricas e nas questões relacionadas com a pressão para a prescrição. Resultados: Os médicos que participaram neste estudo referiram sentir-se pressionados para medicar por falta de outros recursos. Esta pressão foi superior nas Perturbações do Comportamento (P. Comportamento) e na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), e menos marcada nas Perturbações Depressivas e nas Perturbações Psicóticas. Curiosamente, o recurso à associação de psicofármacos foi também mais frequente nas P. Comportamento e menos frequente nas P. Psicóticas. Conclusões: De acordo com este estudo, a falta de recursos influencia muito a decisão para prescrever. Estes resultados limitam-se apenas à perceção que os clínicos têm sobre a sua prática. Desta forma, serão necessários mais estudos para compreender melhor o uso de psicofármacos em Portugal e para aumentar a sensibilização para este tema.
- Prognostic Factors in Adult Patients with Idiopathic IgA NephropathyPublication . Silva, C; Afonso, N; Cotovio, P; Marques, M; Carvalho, F; Carreira, AIntroduction. IgA nephropathy is the dominant primary glomerular disease found throughout the majority of the world’s developed countries. Accurately identifying patients who are at risk of progressive disease is challenging. We aimed to characterise clinical and histological features that predict poor prognosis in adults. Patients and Methods. We performed a single-centre retrospective observational study of biopsy-proven IgA nephropathy. The primary outcome was renal survival and death from any cause, and the secondary outcome was proteinuria remission. Results. Data from 49 cases were available for analysis with a median follow-up of 4 years. There were no deaths. Univariable analyses identified acute renal failure, low estimated glomerular filtration rate for ≥3 months (low eGFR), arterial hypertension, baseline proteinuria, glomerular sclerosis >50% and interstitial fibrosis >50% as poor prognostic markers. Low eGFR persisted significant by multivariable model that used only clinical parameters. Multivariable models with histopathologic parameters observed that tubular atrophy/interstitial fibrosis >50% was independently associated with the primary outcome. Proteinuria remission throughout follow-up had no prognostic value in our revision. Conclusions. Two independent predictors of poor renal survival at time of biopsy were found: low eGFR and tubular atrophy/interstitial fibrosis >50%.
- Transplant Glomerulopathy: Clinico-Pathologic FeaturesPublication . Silva, C; Cotovio, P; Marques, M; Afonso, N; Sancho, MR; Carvalho, F; Trindade, H; Carreira, A; Campos, M; Nolasco, FTransplant glomerulopathy is a sign of chronic kidney allograft damage. It has a distinct morphology and is associated with poor allograft survival. We aimed to assess the prevalence and clinic-pathologic features of transplant glomerulopathy, as well as determine the functional and histological implications of its severity. We performed a single-centre retrospective observational study during an eight-year period. Kidney allograft biopsies were diagnosed and scored according to the Banff classification, coupled with immunofluorescence studies. The epidemiology, clinical presentation, outcomes (patient and graft survival) and anti-HLA alloantibodies were evaluated. Transplant glomerulopathy was diagnosed in 60 kidney transplant biopsies performed for clinical reasons in 49 patients with ABO compatible renal transplant and a negative T-cell complement dependent cytotoxicity crossmatch at transplantation. The estimated prevalence of transplant glomerulopathy was 7.4% and its cumulative prevalence increased over time. C4d staining in peritubular capillaries (27.6%) was lower than the frequency of anti-HLA antibodies (72.5%), the majority against both classes I and II. Transplant glomerulopathy was associated with both acute (mainly glomerulitis and peritubular capillaritis) and chronic histologic abnormalities. At diagnosis, 30% had mild, 23.3% moderate and 46.7% severe transplant glomerulopathy. The severity of transplant glomerulopathy was associated with the severity of interstitial fibrosis. Other histological features, as well as clinical manifestations and graft survival, were unrelated to transplant glomerulopathy severity.