Browsing by Author "Duque, T"
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- Bullying e Saúde MentalPublication . Cabido, C; Monte Alto, R; Duque, T; Mandrik, VIntrodução: O Bullying é um tema que tem despertado a atenção da comunidade científica e pedagógica. Os estudos desenvolvidos nas últimas 3 décadas, têm associado o Bullying a sofrimento psíquico dos seus intervenientes e como precursor de delinquência e criminalidade na idade adulta. Não existe consenso quanto à especificidade do tema, no entanto o conceito pretende caracterizar um tipo particular de violência e agressividade entre pares. A definição do fenómeno implica, segundo alguns autores, a intencionalidade e repetição do comportamento com desequilíbrio de poder entre os intervenientes, provocador e vítima. Existe uma grande variabilidade nas taxas de prevalência, esta diminui com a idade, é mais frequente nos rapazes, acontece no perímetro escolar, principalmente no recreio e alguns estudos sugerem uma diminuição nos últimos 15 anos. Os estudos têm permitido delinear os perfis social e psicológico dos diferentes intervenientes no Bullying, provocador, vítima, vítima-provocador e audiência, assim como das suas famílias, o que pode ter um impacto na prevenção, detecção e intervenção precoces. Casos Clínicos: As autoras expõem dois casos de crianças do sexo masculino, ambas com 11 anos de idade, residentes em distritos diferentes, uma vítima e a outra vítima-provocador de Bullying, em que se observam consequências ao nível da psicopatologia das crianças. Os perfis sócio-psicológicos das crianças e das suas famílias são ilustrativos dos apresentados nos estudos. Conclusão: A compreensão e maior conhecimento por parte dos clínicos e professores sobre o Bullying permitem uma maior protecção das crianças em idade escolar contra algumas formas de violência e agressividade, evitando situações de reactividade excessiva, como as medidas punitivas, geradoras de mais violência.
- Comportamentos Auto lesivos não suicidários numa Unidade Internamento de Pedopsiquiatria − 2010 a 2015Publication . Leal, D; Duque, TIntrodução: Os Comportamentos Autolesivos Não Suicidários (CANS), caracterizados pela destruição direta e deliberada de tecido corporal, na ausência de intenção suicida e para propósitos não socialmente aceites, são um fenómeno frequente em adolescentes, principalmente em amostras clínicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e evolução de CANS na Unidade de Internamento de Pedopsiquiatria. Pretendeu-se também comparar os doentes com CANS com os doentes sem estes comportamentos. Metodologia: Consulta e levantamento de dados dos processos clínicos de todos os doentes internados nos meses de janeiro, de 2010 a 2015. Resultados: Em 2010 e 2011 a prevalência de CANS era relativamente constante (12-13%), tendo-se verificado um aumento da prevalência em 2012 (20%) e em 2013 (33%), que em 2014 e 2015 se tem mantido constante (33-35%). Encontrou-se uma associação entre CANS e sexo feminino, tentativas de suicídio prévias, perturbação de Humor, perturbação de personalidade cluster B e consumo de substâncias. Conclusões: A prevalência de CANS nos doentes internados na unidade de Pedopsiquiatria aumentou. Encontrou-se associação entre CANS e comporta - mentos suicidários e psicopatologia.
- Psicose e Perturbações do Espectro do Autismo – Questões Diagnósticas a Propósito de um Caso ClínicoPublication . Duque, Tconsideram as perturbações globais do desenvolvimento e as perturbações psicóticas grupos nosológicos distintos. Na prática clínica, surgem, por vezes, dificuldades no diagnóstico diferencial entre estes dois grupos nosológicos, bem como na avaliação da presença de comorbilidades dada a possível sobreposição de sintomas, tais como alterações da linguagem, sociais, do pensamento, entre outras. Caso Clínico: A autora expõe um caso de uma criança de sete anos com diagnóstico de Síndrome de Asperger em que surge sintomatologia do foro psiquiátrico passível de pertencer às duas entidades nosológicas. Conclusão: A importância deste tema reside, por um lado, na necessidade dos clínicos reconhecerem os sinais precoces de psicose em crianças e adolescentes com perturbação do espectro do autismo com vista a um diagnóstico e intervenção atempados e, por outro, na perspectiva de diminuir o sobrediagnóstico de psicose nesta população de doentes.