Browsing by Author "Flores, R"
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- Acute Lymphoblastic Leukemia Presenting with Bilateral Serous Macular DetachmentPublication . Vieira, L; Aguiar Silva, N; Dutra Medeiros, M; Flores, R; Maduro, VAcute lymphoblastic leukemia is a malignant hematopoietic neoplasia, which is rare in adults. Although ocular fundus alterations may be commonly observed in the course of the disease, such alterations are rarely the presenting signs of the disease. Here we describe the case of a patient with painless and progressive loss of visual acuity (right eye, 2/10; left eye, 3/10) developing over two weeks, accompanied by fever and cervical lymphadenopathy. Fundus examination showed bilateral macular serous detachment, which was confirmed by optical coherence tomography. Fluorescein angiography revealed hyperfluorescent pinpoints in the posterior poles. The limits of the macular detachment were revealed in the late phase of the angiogram. The results of blood count analysis triggered a thorough, systematic patient examination. The diagnosis of acute lymphoblastic leukemia B (CD10+) was established, and intensive systemic chemotherapy was immediately initiated. One year after the diagnosis, the patient remains in complete remission without any ophthalmologic alterations.
- Choroidal Thickness in Nonarteritic Anterior Ischaemic Optic Neuropathy: A Study with Optical Coherence TomographyPublication . Dias-Santos, A; Ferreira, J; Abegão Pinto, L; Vicente, A; Anjos, R; Cabugueira, A; Flores, R; Cunha, JPNonarteritic anterior ischemic optic neuropathy (NA-AION) is the most common nonglaucomatous optic neuropathy in adults over 50 years of age. It is usually related to cardiovascular risk factors. The primary objective of this study was to evaluate choroidal thickness in patients with chronic NA-AION, and the secondary objective was to evaluate macular thickness in these patients. This cross-sectional study compared two groups: group 1 included 20 eyes of 20 patients with chronic NA-AION, and group 2 included 31 eyes of 31 healthy controls. In both groups, the choroidal thickness was measured using the enhanced depth imaging program of Heidelberg Spectralis® optical coherence tomography (Heidelberg Engineering, Heidelberg, Germany). The macular thickness was also measured using the automatic software of the same device. The mean follow-up time after NA-AION in group 1 was 57.17 ± 26.92 months. The mean choroidal thickness of the posterior pole was 244.38 ± 61.03 µm in group 1 and 214.18 ± 65.97 µm in group 2 (p = 0.004). The mean macular thickness was higher in group 2. Macular thickness is reduced in eyes that had an episode of NA-AION, whereas choroidal thickness is generally higher in these eyes when compared with normal eyes. The increase in choroidal thickness may be due to a local dysfunction in vascular autoregulatory mechanisms, which may predispose to ischemic phenomena.
- Choroidal Vascular Impairment in Intermediate Age-Related Macular DegenerationPublication . Flores, R; Carneiro, A; Neri, G; Fradinho, A; Quenderra, B; Barata, MJ; Tenreiro, S; Seabra, MAge-related macular degeneration (AMD) is a multifactorial disease, whose complete pathogenesis is still unclear. Local hemodynamics may play a crucial role in its manifestation and progression. To evaluate choroidal and retinal vascular parameters, a total of 134 eyes were analyzed, 100 with intermediate AMD and 34 age matched healthy controls. 131 eyes of 104 patients were eligible for complete image assessment and 3 eyes were excluded for insufficient image quality: Group 1: intermediate AMD (n = 97) and Group 2: healthy controls (n = 34). Spectral domain optic coherence tomography (SD-OCT) with enhanced depth imaging (EDI) and optic coherence tomography angiography (OCT-A) were acquired using Spectralis (Heidelberg Engineering). Choroid and retinal capillary plexus were evaluated and image binarization was used to obtain quantitative data. Mean age was 77.67 years old (YO) and 67.2% were women. Total subfoveal choroidal area and luminal area were significantly reduced in Group 1 compared with Group 2 (0.88 mm2 and 0.40 mm2 vs. 1.24 mm2 and 0.55 mm2, respectively) (p < 0.05). Regarding choriocapillary flow density, AMD eyes recorded reduced values (34.83%) compared with controls (36.25%) (p < 0.05). Chorioretinal vasculature is impaired in intermediate AMD patients and vascular parameters could be attractive new prognostic biomarkers. Future therapeutic approaches may target this vascular dysfunction and delay disease progression.
- Chronic Lacrimal Canaliculitis - the Answer to a Three-Year History of Red EyePublication . Basílio, AL; Cabugueira, A; Borges, B; Flores, R; Amaro, A; Magriço, AChronic lacrimal canaliculitis is a rare infection of the lacrimal system, and can lead to misdiagnosis due to its overlapping presentation to other common entities. The authors report a case of lacrimal canaliculitis with a three-year history of recurrent unilateral red eye and mucopurulent discharge. Here, we describe the clinical course, surgical details, and microbial analysis of canaliculitis infection.
- Correlação entre Espessura Macular e Camada de Fibras Nervosas Peripapilar no Glaucoma InicialPublication . Cabugueira, A; Vicente, A; Lemos, V; Anjos, R; Rosa, R; Flores, R; Gomes, T; Reina, MIntrodução: Os autores pretendem analisar a espessura macular e a camada de fibras nervosas peripapilar (CFN) em doentes com glaucoma inicial e com o diagnóstico de hipertensão ocular (HTO). Também propõem um modelo de correspondência da espessura macular de uma dada região do hemisfério superior com a CFN temporal superior (TS) e do hemisfério inferior com a CFN temporal inferior (TI) no glaucoma inicial. Material e Métodos: Estudo retrospectivo não randomizado, constituído por 48 olhos com glaucoma inicial e 39 olhos com diagnóstico de HTO, submetidos a análise da assimetria da espessura macular do polo posterior e da CFN por Tomografia de coerência óptica Spectral Domain (SD-OCT). Avaliamos a correlação entre a espessura macular de uma região selecionada do hemisfério superior e do inferior, com a CFN TS e TI, respectivamente. Resultados: Nos doentes com glaucoma inicial, a espessura macular e a CFN (global e sectorial) foram significativamente inferiores (p<0,01). A correlação da CFN TS com a espessura macular da região selecionada do hemisfério superior foi moderada (R:0,403; p<0,01), e da CFN TI com a região selecionada do hemisfério inferior foi positiva forte (R:0,612; p<0,001). Conclusão: Dado que, a CFN TI é o sector apontado como precocemente afectado no glaucoma, e se verificou uma correlação forte com a região macular inferior selecionada, consideramos que esta também pode ser mais vulnerável à lesão glaucomatosa inicial. A avaliação desta região isoladamente ou integrada com a CFN, poderá ser valiosa no diagnóstico precoce.
- Espessura da Coróide na Oclusão de Ramo Venoso da RetinaPublication . Lisboa, M; Vieira, L; Cabugueira, A; Lino, R; Amaral, A; Marques, M; Flores, RObjectivo: Avaliar a espessura da coróide na área macular em doentes com oclusão de ramo venoso da retina (ORVR) unilateral através de tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT) em modo enhanced depth imaging (EDI). Material e Métodos: Estudo retrospectivo não randomizado que incluiu 34 olhos de 17 doentes com ORVR unilateral (média de idade 68,6 ± 11,2 anos). Foi realizada análise estatística para comparar a espessura da coróide através de 3 medições (subfoveal e 750 µm temporal e nasal à fóvea) em cada uma de 7 linhas nos 15⁰x5⁰ centrais à fóvea para cada um dos olhos afectados e adelfos (21 medições em cada). Foi ainda realizada comparação entre a espessura macular central da retina e a espessura da coróide, para além da relação entre esta última e o tempo de evolução. Relacionou-se ainda a idade com a espessura da coróide no grupo controlo. Resultados: A média da espessura da coróide nos 17 olhos com ORVR foi de 211,8 ±55,97µm, o que foi superior à média verificada nos 17 olhos adelfos (185,7±46,1µm), sendo a diferença estatisticamente significativa (p⁼0,019). A coróide foi mais espessa a nível subfoveal (197,5±40,3µm) e mais delgada a nível nasal (176,9±54,9µm) no grupo controlo. Não se demonstrou haver relação entre o tempo de evolução e a espessura da coróide nos olhos com ORVR. Por outro lado houve relação entre a espessura da coróide e a espessura macular central (r⁼0,6; r²⁼0,36). Verificou-se uma correlação negativa, embora fraca, entre a idade e a espessura da coróide no grupo controlo (r⁼⁻0,022). Conclusões: A espessura da coróide pode ser avaliada através do EDI SD-OCT. Segundo alguns relatos, a mesma parece diminuir com a idade, tendência essa que se revelou também neste estudo. Tal como verificado na única publicação sobre a espessura da coróide na OVCR, demonstrou-se haver alteração na espessura da coróide na área macular em olhos com ORVR. Contudo são necessários mais estudos, com amostras maiores, que confirmem a alteração desta camada em olhos com ORVR e investiguem a sua influência na fisiopatologia da doença, no prognóstico visual e na resposta ao tratamento.
- Guidelines for the Management of Center-Involving Diabetic Macular Edema: Treatment Options and Patient MonitorizationPublication . Figueira, J; Henriques, J; Carneiro, A; Marques-Neves, C; Flores, R; Castro-Sousa, JP; Meireles, A; Gomes, N; Nascimento, J; Amaro, M; Silva, RDiabetic macular edema (DME) is the main cause of visual impairment associated with diabetic retinopathy (DR) and macular laser, during approximately three decades, and was the single treatment option. More recently, intravitreous injections of anti-angiogenics and corticosteroids modified the treatment paradigm associated with significant vision improvements. Nevertheless, not all patients respond satisfactorily to anti-VEGF or corticosteroid injections, so an adequate treatment choice and a prompt switch in therapeutic class is recommended. Several algorithms and guidelines have been proposed for treating center involving DME to improve patients' vision and quality of life. However, in Portugal, such guidelines are lacking. The present review aimed to provide guidelines for the treatment options and patient monitorization in the management of center-involving DME. We recommend anti-vascular endothelial growth factor (VEGF) as first-line therapy after a clinical evaluation accompanied by a rigorous metabolic control. Depending on the response obtained after 3-6 monthly intravitreal injections we suggest switching outside the class in case of a non-responder, maintaining the anti-VEGF-therapy in responders to anti-angiogenics. The treatment regimen for Dexamethasone intravitreal implant (DEXii) should be pro-re-nata with bi-monthly or quarterly monitoring visits (with a scheduled visit at 6-8 weeks after DEXii for intraocular pressure control). If a patient does not respond to DEXii, switch again to anti-VEGF therapy, combine therapies, or re-evaluate patients diagnose. There is a resilient need to understand the disease, its treatments, regimens available, and convenience for all involved to propose an adequate algorithm for the treatment of diabetic retinopathy (DR) and DME in an individualized regimen. Further understanding of the contributing factors to the development and progression of DR should bring new drug discoveries for more effective and better-tolerated treatments.
- Neovascularização Coroideia de Causa Inflamatória: Opções TerapêuticasPublication . Borges, B; Cabugueira, A; Domingues, I; Marques, M; Pinto Ferreira; Lisboa, J; Flores, RIntrodução: Uma complicação das doenças oculares inflamatórias é a neovascularização coroideia (NVC). Apesar de ser rara, é uma causa importante de perda de visão nestes doentes. As opções terapêuticas incluem, além do tratamento dirigido à doença inflamatória, a fotocoagulação a LASER, terapia fotodinâmina com verteporfina (TFD) e, mais recentemente, agentes farmacológicos anti-VEGF. Objectivo: Analisar uma série de 10 casos de NVC de etiologia inflamatória. Métodos: Os autores descrevem uma série de 10 casos (10 olhos) de NVC de causa inflamatória. Os parâmetros analisados incluem: etiologia da uveíte, localização da NVC, evolução das acuidades visuais e da espessura macular central (EMC) após TFD ou injecção intravítrea (IV) de fármacos anti-VEGF (bevacizumab ou ranibizumab). Resultados: Na série apresentada, a coroidite multifocal surge como a etiologia mais frequente. Apenas um doente apresentava NVC extrafoveal (justapapilar), sendo que 5 apresentavam NVC justafoveal e 4 NVC subfoveal. Seis doentes foram tratados com IV anti-VEGF, com uma média de 3 IV e quatro doentes foram submetidos a TFD, com uma média de 2 sessões. No grupo tratado com IV, assistiu-se a melhoria das acuidades visuais em 5 casos. No grupo tratado com TFD verificou-se melhoria da AV em 2 doentes e a manutenção da mesma acuidade visual em 2 doentes. Observou-se uma diminuição da EMC em todos os doentes, sendo esta mais marcada no grupo tratado com IV anti-VEGF. Discussão / Conclusão: A NVC é uma complicação grave das doenças inflamatórias, para a qual não existem guidelines de tratamento. Apesar de a nossa amostra ser pequena, os resultados parecem mostrar um bom outcome nos doentes tratados com IV anti-VEGF, sugerindo assim que esta é uma opção terapêutica importante para estes doentes. Enfatizamos a importância da realização de estudos multicêntricos, randomizados e controlados para validar esta opção terapêutica.
- Parâmetros Morfológicos no SD-OCT em Doentes com Degeneração Macular da Idade Antes e Após Terapêutica com BevacizumabPublication . Noronha, M; Borges, B; Cabugueira, A; Carvalho, B; Gomes, T; Marques, M; Flores, RObjectivo: Estudar a evolução dos parâmetros quantitativos e qualitativos obtidos na tomografia de coerência óptica spectral domain (SD-OCT) num sub-grupo de doentes com degeneração macular da idade (DMI) sujeitos a injecções intravítreas (IV) de bevacizumab. Procurou-se também verificar se estes parâmetros poderão funcionar como factores de prognóstico da acuidade visual (AV) pós- terapêutica com IV de bevacizumab. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 55 olhos de 50 doentes, com diagnóstico de DMI sem terapêutica prévia, submetidos a pelo menos 3 IVs mensais de bevacizumab. Foram estudados os parâmetros quantitativos [espessura foveal central (EFC), comprimento da membrana limitante externa (MLE) e zona elipsóide (ZE)] e qualitativos obtidos através do SD-OCT antes e após IV. Foi analisada a existência ou não de correlação entre estes parâmetros e a AV pré e pós IV. Resultados: A média da AV (Log MAR), EFC (μm), comprimento da MLE (μm) e comprimento da ZE (μm) variou de valores pré-IV de 0,59+/-0,40; 429,3+/-112,2; 381,2+/-380,5 e 149,1+/-266,1 para valores pós-IV de 0,49+/-0,42; 334,5+/-126,1; 540,4+/-424,2 e 159,6+/-209,0. Existiu correlação entre a AV pré-IV e da EFC (rs=0,30), comprimento da MLE (rs=-0,28) e disrupção da MLE (rs=-0,39) pré-IVs bem como correlação entre a AV pós-IV e comprimento da MLE pós-IV (rs=-0,42). A AV pós-IV apresentou correlação com os valores pré-IVs da AV (rs=0,59), do comprimento da MLE (rs=-0,36) e disrupção da MLE (rs=-0,47). Conclusão: Neste grupo de estudo a AV, o comprimento da MLE e a disrupção da MLE pré-IVs parecem poder funcionar como factores de prognóstico da AV pós-IV.