Browsing by Author "Madureira, I"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Candidíase Invasiva em Doentes Pediátricos HospitalizadosPublication . Silva, C; Madureira, I; Brito, MJ; Gouveia, CIntrodução: A candidíase invasiva (CI) está associada a morbilidade e mortalidade hospitalar significativa, sendo uma causa cada vez mais importante de infeção em crianças. As recomendações para o tratamento da CI nas crianças não são consensuais. Na Europa a prescrição de antifúngicos é muito variável e depende da epidemiologia local. Objetivos: Determinar a prevalência de candidíase invasiva, identificar os fatores de risco e as estirpes envolvidas e caracterizar a terapêutica e complicações. Métodos:Estudo retrospetivo descritivo de crianças> 1 mês internadasno Hospital Dona Estefânia com isolamento de Candida em locaisestéreis, entre Janeiro de 2008 e Dezembro de 2016 (8 anos). Resultados:Identificadas 30 crianças com mediana de idades de 15 meses. Tinham patologia subjacente 28 (93%): síndrome malformativo (47%),prematuridade (19%), doença neurológica (6%), neoplasia (9%), hepatopatia crónica (3%), doença granulomatosa crónica (3%) e infeção VIH (3%). A maioria (96%) apresentava pelo menos um fator de risco, os mais frequentes: antibioterapia (83%) e cateter venoso central (80%). C.albicans foi a espécie mais frequente (60%),seguida por C. parapsilosis (30%), C. famata (7%) e C. lusitaniae (3%). Foi identificada 1 resistência de C. parapsilosisà anidulafungina (2016). A duração média do tratamento foi 18,6 dias, a anfotericina B foi o fármaco mais utilizadoaté 2010 (83%) e o fluconazolfoi o mais utilizado entre 2011 e 2016 (58%). Surgiram complicações em 15 doentes (50%), as mais frequentes: renais (27%) e respiratórias(20%). Ocorreram 6 óbitos (20%), 16,6% antes de 2011 e 3,3% depois de 2011. Conclusões :A maioria dos doentes tinham patologia subjacente e pelo menos um fator de risco, tal como descrito na literatura .C. albicans foi a espécie mais frequente, mas também se confirmou a emergência/aumento de espécies não albicans, sobretudo C. parapsilosis. De acordo com as orientações locais e internacionais, na ausência de fatores de risco e critérios de gravidade, ofluconazol pode ser utilizado no tratamento das infeções por C. albicans e C. parapsilosis com bons resultados. Estão descritas na literatura taxas de mortalidade atribuíveis à doença na ordem dos 10%, tivemos uma mortalidade superior (20%) mas apenas de 3,3% depois de 2011.
- Case Report: Varicella Associated Neuropsychiatric Syndrome (VANS) in Two Pediatric CasesPublication . Dahiya, D; Matos, CM; Lim, M; Madureira, I; Duarte, S; Byrne, S; Rossor, TBackground: Viral or bacterial infections can trigger auto-immune inflammatory reactions and conditions in children. Self-reactivity arises due to similarities in molecular structures between pathogenic microorganisms and regular body structures with consequent immune-cross reactions. Reactivation of latent Varicella Zoster Virus (VZV) infections can cause neurological sequalae, including cerebellitis, post-herpetic neuralgias, meningo/encephalitis, vasculopathy and myelopathy. We propose a syndrome caused by auto-immune reactivity triggered by molecular mimicry between VZV and the brain, culminating in a post-infectious psychiatric syndrome with childhood VZV infections. Case presentation: Two individuals, a 6-year-old male and 10-year-old female developed a neuro-psychiatric syndrome 3-6 weeks following a confirmed VZV infection with intrathecal oligoclonal bands. The 6-year-old male presented with a myasthenic syndrome, behavior deterioration and regression in school, he was poorly responsive to IVIG and risperidone, however had a pronounced response to steroid treatment. The 10-year-old female presented with marked insomnia, agitation, and behavioral regression as well as mild bradykinesia. A trial of neuroleptics and sedatives resulted in a mild unsustained reduction in psychomotor agitation and IVIG was also unsuccessful, however the patient was very responsive to steroid therapy. Conclusion: Psychiatric syndromes with evidence of intrathecal inflammation temporally related to VZV infections that are responsive to immune modulation have not been described before. Here we report two cases demonstrating neuro-psychiatric symptoms following VZV infection, with evidence of persistent CNS inflammation following the resolution of infection, and response to immune modulation.