Browsing by Author "Maia, AP"
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- Apresentação Pélvica: Parto Vaginal ou Cesariana?Publication . Sousa, S; Vicente, L; Mendes, A; Martins, AT; Maia, AP; Vitorino, A; Sereno, P; Borrego, J; Carvalho, MJA apresentação pélvica ocorre em 3% das gravidezes únicas de termo e está associada ao aumento do risco de complicações maternas e fetais. Os autores fizeram uma avaliação retrospectiva de 118 partos pélvicos por via vaginal. Foram considerados os recém-nascidos com pesos compreendidos entre 2000 e 4000 g, de gestação maior ou igual a 34 semanas. Comparou-se a morbilidade materna e do recém-nascido com apresentação pélvica, em 118 partos vaginais e 244 cesarianas. Constatou-se que a morbilidade neonatal major foi significativamente superior no parto vaginal (5,9%), em relação à cesariana (0,4%). A morbilidade materna foi ligeiramente superior na cesariana (3,6%), em relação ao parto vaginal (1,6%), sem significado estatístico.
- Avaliação e Atitude Terapêutica nos Quistos Endometriais OváricosPublication . Marques, AC; Carvalho, MJ; Neves, A; Maia, AP; Oliveira, LC; Sá e Melo, PForam avaliadas 233 laparoscopias realizadas na Unidade de Medicina de Reprodução da Maternidade Dr. Alfredo da Costa no período compreendido entre Janeiro de 1996 e Dezembro de 1997. A prevalência de endometriose foi de 36% com uma incidência de 28,5% de Quistos Endometriais. Confirmou-se na laparoscopia o diagnóstico ecográfico de Quisto Endometrial em 95,8% dos casos. Foram analisados os resultados da atitude terapêutica dos 24 Quistos Endometriais submetidos a laparoscopia cirúrgica. A taxa de recidiva foi de 16,6%. A taxa de gravidez corrigida avaliada com um recuo mínimo de 6 meses foi de 21,0%.
- Diagnóstico Laparoscópico de EndometriosePublication . Marques, AC; Caro, I; Carvalho, MJ; Neves, A; Maia, AP; Oliveira, LC; Sá-Melo, PEfectuamos uma análise retrospectiva de 233 laparoscopias realizadas no âmbito da infertilidade, no período compreendido entre Janeiro de 1996 e Dezembro de 1997. Detectou-se Endometriose em 36% dos casos, correspondendo em 65,3% a Endometriose mínima e moderada. Os sintomas clínicos nem sempre se correlacionaram com o estadio anatómico da doença. A taxa de gravidez corrigida após a laparoscopia, avaliada com um recuo mínimo de seis meses foi de 18,1%.
- Hidrossalpinge e Outras Causas de Factor Tubário Efeito Deletério do Hidrossalpinge?Publication . Ventura, PM; Grilo, I; Maia, AP; Silva, G; Boto, J; Arnold, C; Pires, LC; Carvalho, MJ; Sá e Melo, PIntrodução: A Técnica de fertilização in vitro-transferência embrionária (FIV-TE) foi desenvolvida para permitir a gravidez em mulheres com patologia tubária. Inúmeros artigos foram publicados referindo que no grupo de Infertilidade Feminina por Factor Tubário isolado (FTi), o sub-grupo de Hidrossalpinge (HS), apresentava piores resultados nos ciclos FIV-TE. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 99 ciclos FIV-TE efectuados em 88 mulheres com FTi entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 1999, na Unidade de Medicina da Reprodução da Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC). O objectivo foi comparar as diferentes taxas de gravidez entre o subgrupo de Hidrossalpinge (n=28) e o grupo de FTi sem hidrossalpinge (n=71). Resultados: A análise estatística entre o grupo HS e o grupo de Fti sem HS relativamente aos parâmetros do protocolo FIV foi estatisticamente não significativa. Discussão: Um grande número de estudos na literatura confirmam o efeito negativo do HS nos resultados da técnica FIV-TE, relativamente às outras causas de factor tubário, excepto os estudos de Sharara et al (1996) e Bazar et al (1995). Provavelmente as diferentes técnicas para o diagnóstico do HS resultam em diferentes percentagens de diagnóstico da patologia, interferindo nos resultados finais. Conclusão: Na população em estudo na MAC o efeito deletério do HS não demonstrou significado estatístico. No entanto, em valor absoluto a taxa de gravidez é discretamente inferior.
- Importância da Inseminação Artificial na Terapêutica da InfertilidadePublication . Baleiras, C; Neves, A; Arnould, C; Lima, J; Carvalho, MJ; Silva, G; Maia, AP; Oliveira, AP; Pires, LC; Sá e Melo, PIntrodução: Desde há vários anos que a inseminação intra-uterina intra-conjugal (IAC), com ou sem estimulação ovárica, vem sido usada no tratamento da infertilidade. No entanto, o seu uso permanece controverso. Material e métodos: Efectuou-se uma análise retrospectiva (1997-1999) de 114 ciclos de IAC com estimulação ovárica controlada em 66 casais, com o objectivo de determinar a eficácia da IAC e identificar variáveis significativas predictíveis do seu sucesso. Analisou-se o protocolo de estimulação, taxa de gravidez, resultado da gravidez e complicações da terapêutica. Resultados: A taxa de gravidez foi de 10,5% por ciclo e de 18% por casal, sendo a taxa de gravidez múltipla de 25% e a de aborto 0%. Metade de todas as gravidezes resultantes ocorreram no primeiro ciclo de IAC. A análise estatística identificou duas variáveis significativas: número de folículos e duração da infertilidade. Baixas doses de FSH parecem prevenir a gravidez múltipla e o síndrome de hiperestimulação ovárica. Conclusão: Concluímos que uma selecção criteriosa das pacientes associada a estimulação ovárica adequada é fundamental para o sucesso da IAC e que esta técnica constitui um tratamento eficaz para algumas formas de infertilidade.
- Parto Pélvico: Para Além da EvidênciaPublication . Vicente, L; Rosário, F; Maia, AP; Vitorino, A; Sereno, P; Borrego, J; Aires Gonçalves, MTêm sido apontadas limitações a um importante estudo randomizado e multicêntrico, destinado a elucidar a decisão da via do parto na apresentação pélvica. Apenas temos a evidência que a via vaginal está associada a uma maior morbilidade e mortalidade neonatal face à cesariana electiva, quando não são criteriosamente avaliadas as condições necessárias à realização do parto pélvico por via vaginal. Como esta evidência não fornece suporte à decisão da via de parto na prática clínica, devemos basear a nossa decisão para além da evidência, de acordo com outros estudos e cujos critérios se aproximam da prática da Obstetrícia moderna. Os autores analisam o estudo prospectivo em questão e outros estudos sobre o mesmo tema, de forma a determinar critérios a considerar na avaliação das condições para a escolha da via vaginal no parto pélvico de termo.