Browsing by Author "Marques, MJ"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- A Critical Analysis of Our Experience As Participants in an External Quality Assessment Scheme for Blood CoagulationPublication . Oliveira, V; Campos, MM; Marques, MJ; Fernandes, AI; Lopes, AM; Alves, MH; Espírito Santo, D
- Disfunção Plaquetária Induzida pelo Darunavir em Doente com Infeção VIH-1Publication . Araújo, E; Pardal, R; Campos, MM; Marques, MJ; Silva, AC; Jacinto, M; Fernandes, AIAs plaquetas desempenham um papel importante na hemóstase primária e a sua disfunção pode resultar em manifestações hemorrágicas, principalmente, mucocutâneas. Apesar das manifestações serem, na maioria das vezes, de gravidade ligeira a moderada, os doentes com disfunção plaquetária podem constituir um desafio hemostático, quando submetidos a procedimentos invasivos. As causas podem ser hereditárias ou adquiridas. Diversos fármacos estão associados a disfunção plaquetária adquirida. Nesta revisão abordamos as alterações da agregação plaquetária associadas aos fármacos antirretrovíricos mais comumente utilizados na terapêutica do vírus da imunodeficiência humana. É destacada a associação dos inibidores da protéase com o aumento da incidência de eventos hemorrágicos, sobretudo nos doentes com coagulopatias congénitas. Apresentamos um caso clínico demonstrando a importância do estudo da função plaquetária pelo método de agregometria por transmissão de luz nos doentes infetados com o vírus da imunodeficiência humana e diátese hemorrágica, de forma a ser possível uma boa orientação clínica.
- Função Plaquetária - Métodos Laboratoriais e Aplicações ClínicasPublication . Camacho, AC; Baptista, A; Marques, MJ; Campos, MMOs métodos para estudo da agregação plaquetária têm como objectivo a medição quantitativa dessa agregação após exposição das plaquetas a diferentes agonistas. Entidades clínicas distintas apresentam padrões de agregação característicos, sendo a agregometria fundamental para o diagnóstico e atitude terapêutica subsequente. Este artigo começa por rever a hemóstase primária, principais alterações da função plaquetária e aborda as principais técnicas utilizadas na sua avaliação, as suas aplicações práticas, vantagens e limitações. A Agregometria por Transmissão de Luz, foco principal deste trabalho, mede a transmissão da luz através de uma amostra de plasma rico em plaquetas após adição de determinados agonistas, sendo actualmente o gold standard. Nesta revisão, apresentamos gráficos ilustrativos deste método, resultados reais de doentes do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
- INR vs Doseamento de Fator X Cromogénico e Fator II: C em Doentes com Síndrome Antifosfolipídica sob Anticoagulação Oral ClássicaPublication . Campos, MM; Lopes, JM; Marques, MJ; Rincón, F; Fernandes, AI; Ribeiro, ME; Silva, ACOs fatores dependentes da vitamina K podem estar diminuídos de modo variável, sendo o Fator (F) II e o FX os principais determinantes relativamente ao efeito antitrombótico. A ligação dos anticorpos antifosfolipídicos aos fosfolípidos pode causar um falso prolongamento do tempo de protrombina (TP) em doentes com anticoagulante lúpico. Correlacionámos os resultados da razão normalizada internacional (INR) – usando uma tromboplastina recombinante – com os níveis de FX (teste cromogénico) e de FII (teste coagulométrico baseado no TP). Os doseamentos de FX e FII correlacionaram-se bem entre si. Verificámos que INR e FII se correlacionaram melhor que INR e FX. A correlação da atividade do TP relativamente ao FX e ao FII foi superior à do INR com ambos os fatores da coagulação, sedo superior a correlação da atividade do TP com o FII. A tromboplastina utilizada para determinação do INR tem uma concentração elevada de fosfolípidos o que permite neutralizar o efeito de anticorpos. Consideramos o INR tão fiável como os outros testes submetidos a avaliação. O valor de INR é de rápida obtenção e baixo custo, enquanto o doseamento de fatores da coagulação é mais dispendioso e geralmente realizado em série para racionalização de recursos. Contudo, um doseamento de FX cromogénico, obtido 3 a 4 vezes no ano, pode ser útil como ferramenta adicional à monitorização de rotina através do INR.
- Pesquisa de Anticorpos Antiplaquetários. As Primeiras Cem Amostras EstudadasPublication . Campos, MM; Fernández, E; Marques, MJ; Cordeiro, AConsideram se dois tipos de aloantigénios plaquetários: o tipo 1 que corresponde a aloantigénios compartilhados pelas plaquetas e outras células e o tipo II, designando os aloantigénios específicos das plaquetas. O sistema de Aloantigénios Plaquetários Humanos (HPA) é constituído por cinco aloantigénios bialélicos e onze antigénios de baixa frequência. As glicoproteínas (GP) da membrana plaquetária associadas a uma maior frequência de anticorpos são as GPIIb-IIIa, GPIb-IX e GPIa-IIa, de acordo com estudos serológicos de fixação de antigénios, imunoquímicos e do âmbito da Biologia Molecular. A detecção de anticorpos antiplaquetários é possível através de diversos métodos laboratoriais, sendo apresentada a nossa experiência no serviço de Imuno-Hemoterapia do Hospital Curry Cabral, relativamente à pesquisa em Fase Sólida. A utilização da técnica indirecta para a detecção de aloanticorpos e da técnica directa para os autoanticorpos, bem como a realização do procedimento com solução de cloroquina para o esclarecimento da presença de anticorpos anti-HLA, representam os aspectos fundamentais descritos. Comentamos os resultados obtidos em cem amostras no período de onze meses e procedemos a uma breve revisão de aspectos clínicos relacionados com o diagnóstico da trombocitopénia autoimune, aloimune, a fármacos e por outras causas frequentes. São aborda dos conceitos da prática transfusional, aplicados a situações de emergência, de estratégia para a refractariedade plaquetária e de enquadramento multidisciplinar das medidas terapêuticas.
- Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada Prolongado: Árvore de Decisão LaboratorialPublication . Campos, MM; Almeida, JF; Marques, MJO tempo de tromboplastina parcial ativada é o segundo estudo da coagulação mais solicitado. Quando prolongado suscita dúvidas em termos de repercussões hemorrágicas, mas também trombóticas, que importa esclarecer. Esta pertinência é maior em contexto peri-operatório, diátese hemorrágica, terapêutica anticoagulante ou como alteração laboratorial não associada a manifestações clínicas. Assim, pretende-se neste artigo evocar conceitos básicos da coagulação, fornecer algoritmos e soluções que agilizem as práticas laboratoriais e a abordagem clínica. Sempre que o tempo de tromboplastina parcial ativada estiver prolongado, é necessário proceder a outras determinações para investigar a deficiência de fatores da coagulação, ou seus inibidores, tendo presente que a heparina pode ser também uma das várias causas desse resultado.