Browsing by Author "Marques, T"
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- Diagnóstico Retrospectivo de Infecção Congénita por Citomegalovírus numa Coorte de Crianças com Hipoacusia NeurossensorialPublication . Araújo-Martins, J; Correia, I; Monteiro, L; Santos, PB; Paixão, P; Campos, O; Vilarinho L, L; Almeida, S; Marques, TObjectivos: Determinar a prevalência da infecção congénita por Citomegalovírus (CMV) como causa de hipoacusia infantil. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo através da revisão de dados nos processos clínicos. Seleccionaram-se as crianças com hipoacusia neuro-sensorial bilateral moderada ou mais grave e que não tinham diagnóstico estabelecido. Os cartões de Guthrie armazenados num laboratório de referência nacional foram analisados com uma técnica baseada em extracção de ácido desoxirribonucleico (ADN) induzida por calor, seguida de pesquisa de ADN do CMV através de amplificação por polymerase chain reactionResultados: Dos 83 cartões de Guthrie testados, 8 (9,6%) foram positivos. Na nossa coorte, 11 doentes têm infecção congénita por CMV confirmada, correspondendo a 8,1% dos casos com diagnóstico confirmado mas apenas 3,4% dos casos no global. Conclusão: A infecção congénita por CMV é uma causa significativa de hipoacusia infantil na nossa população. O diagnóstico retrospectivo é possível com recurso aos cartõesde Guthrie.
- Eritrodermia Ictiosiforme CongénitaPublication . Marques, T; Lopes, MJ; Ferreira, M
- Febrile Seizures. Association with HHV6 and CMV Infection?Publication . Milheiro Silva, T; Brito, MJ; Jacinto, S; Cordeiro Ferreira, G; Bravo, S; Loureiro, V; Gonçalves, A; Chasqueira, MJ; Marques, T; Paixão, PFebrile seizures (FS) occur between the age of 1 and 60 months, with fever, are generalized and usually lasting less than 15 minutes. The etiology of FS is not known, although infections, immunizations and genetic susceptibility, all have been linked to an increased risk of FS. Herpes virus 6 (HHV6) and Cytomegalovirus (CMV) are neurotropic virus and remain latent after a primary infections. 10 to 50% of FS cases in children are associated with HHV6 primary infection. An association between FS and CMV infection has not been established.
- Improving Influenza Surveillance in Portuguese Preschool Children by Parents' ReportPublication . Paixão, P; Piedade, C; Papoila, AL; Caires, I; Pedro, C; Santos, M; Silvestre, MJ; Brum, L; Nunes, B; Guiomar, R; Curran, M; Carvalho, A; Marques, T; Neuparth, NInfluenza surveillance is usually based on nationally organized sentinel networks of physicians and on hospital reports. This study aimed to test a different report system, based on parents' phone contact to the research team and in home collection of samples by a dedicated team. The identification of influenza and other respiratory viruses in children who attended a Hospital Emergency Department was also recorded. Real-time PCR and reverse transcription PCR were performed for influenza A and B, parainfluenza 1-4, adenovirus, human metapneumovirus, respiratory syncytial virus A and B, rhinovirus, enterovirus, group 1 coronaviruses, group 2 coronaviruses, and human bocavirus. One hundred children were included, 64 from the day care centers and 36 from the Hospital. Overall, 79 samples were positive for at least one respiratory virus. Influenza A (H3) was the virus most frequently detected: 25 cases, 20 of these in children under 5 years of age (ten from day care centers and ten who went to the hospital) which was higher than those reported by the National Influenza Surveillance Programme for this age. CONCLUSION: The results obtained in this study suggest that a surveillance system based on parents' reports could complement the implanted system of the National Influenza Surveillance Programme.
- Registo da Infecção Congénita por Vírus Citomegálico HumanoPublication . Paixão, P; Neto, MT; Brito, MJ; Rocha, G; Marques, TIntrodução: O HCMV é a principal causa de infecção congénita em todo o mundo. Estima-se que em Portugal a prevalência se situe entre 0,7% e 1%. Em 2006 teve início o registo nacional de casos de infecção congénita por CMV realizado pela Unidade de Vigilância Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria (UVP–SPP). O objectivo foi conhecer a epidemiologia da infecção congénita por CMV em Portugal e a evolução das crianças afectadas. Um outro objectivo era preparar um protocolo de diagnóstico e de estudo evolutivo nas crianças afectadas. Nesta apresentação são mostrados os resultados de 5 anos de registo (Janeiro de 2006 a Dezembro de 2010) Materiais e Métodos: Desenho: Estudo de vigilância epidemiológica nacional. A metodologia do registo já foi explicada em estudos anteriores. Critérios de inclusão: crianças com infecção confirmada por cultura viral na urina ou PCR positiva nas primeiras 3 semanas de vida. Os dados clínicos e laboratoriais foram enviados para o grupo coordenador aquando do diagnóstico e ao longo da vigilância clínica. Resultados: Nos 5 anos 15 notificadores notificaram 38 casos – incidência estimada 0.074/1000NV; 16 RN eram sintomáticos e 22 assintomáticos; 19 mães tinham tido infecção primária, 10 infecção recorrente e 9 tinham análises inconclusivas. No grupo dos RN sintomáticos 4 mães tinham tido infecção primária, 3 infecção recorrente e 9 tinham análises inconclusivas; entre os RN assintomáticos, 11 mães tinham tido infecção primária, 5 infecção recorrente e 6 tinham análises inconclusivas. A evolução é conhecida em 9 crianças - 2 sintomáticas e 7 assintomáticos. Discussão e conclusões: A incidência referida está longe da encontrada em outros estudos nacionais o pode ser devido a 3 factores: baixa taxa de notificação; baixa taxa de diagnóstico; percentagem mais elevada do que o esperado de casos assintomáticos resultando de infecção primária. Uma vez que a notificação é requerida apenas para doentes com infecção comprovada e, supostamente, a virúria ou a PCR para CMV só serão pedidos em doentes sintomáticos ou cuja mãe tenha diagnóstico de seroconversão, é difícil aceitar a hipótese de baixa taxa de diagnóstico. Contudo o baixo número de casos implica cuidados na interpretação de resultados.