Browsing by Author "Mata, R"
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- Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação na Capacitação da Pessoa com Insuficiência CardíacaPublication . Varão, S; Mata, R; Aleixo, L; Silva, V; Santos, C; Silva, CA Insuficiência Cardíaca (IC) afeta 26 milhões de pessoas, com custos elevados devido à redução da qualidade de vida, aumento do sofrimento e mortalidade. A evidência científica realça que programas de capacitação e reabilitação cardiovascular diminuem hospitalizações (Fonseca 2018). Capacitar a pessoa para a gestão da IC (Geral), aumentar a literacia em saúde, implementar um plano educacional e de reabilitação. No Projeto definiram-se critérios de inclusão: pessoa internada por IC, idade superior a 21 anos, portuguesa, capaz de ler, cognição mantida (amostra não probabilística). Adotou-se um metodologia de planeamento em saúde. A Fase de Diagnóstico de grupo (I) inclui aplicação do Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire e Escala Europeia de Autocuidado na IC, sem alteração nos cuidados (Ávila Costa Pereira, F., 2013; Nave-Leal et al., 2010). Na Fase de intervenção (II), na admissão e alta, o Enfermeiro Reabilitação (ER) avalia a capacidade funcional - Escala de Barthel, Medical Council Research, Borg Modificada (Esforço), Teste Marcha 6 minutos – e prescreve um plano de reabilitação (mobilização, treino respiratório, aeróbio, atividades vida diária e conservação de energia) (Delgado et al., 2019). Aplicando-se os questionários, define-se o plano educacional em módulos: Compreensão da doença/gestão não-farmacológica, Gestão Farmacológica, Tratamento com dispositivos, Sexualidade/fatores psicoemocionais, Gestão da energia. Após a alta, procede-se ao follow-up telefónico, repetindo-se os questionários. Na Fase III, analisam-se dados através do Excel Office®. Protocolo aprovado pela comissão de ética. O Projeto de investigação encontra se na Fase I, o que não permite a análise de dados. Contudo, espera se que comprovem a necessidade da intervenção do ER na capacitação para a gestão da IC, através da melhoria da capacidade 89 funcional, exercício, autonomia e qualidade de vida, reduzindo o peso económico da IC.
- Projeto Investigação-Ação da Pessoa com Insuficiência Cardíaca: Fase I - Diagnóstico de GrupoPublication . Aleixo, L; Pombo, D; Varão, S; Silva, V; Mata, RIntrodução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome caracterizada por sintomas (dispneia, fadiga) e sinais típicos (pressão venosa jugular aumentada, sons pulmonares, edema), com impacto na qualidade de vida (McDonagh et al., 2021). Objetivo: capacitar a pessoa para a gestão da IC. Material e métodos: o Projeto, com parecer da Comissão de Ética, tem como critérios de inclusão: internamento por IC, idade superior a 21 anos, nacionalidade portuguesa e cognição mantida. Usada Metodologia de Planeamento em Saúde: Fase I (Diagnóstico de grupo); Fase II (plano educacional/reabilitação) e Fase III (avaliação). No diagnóstico de situação, aplicado o Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) – versão portuguesa e a Escala Europeia de Autocuidado (EEAc) na IC, na admissão e 1 mês pós-alta (Fernanda Ávila da Costa Pereira, 2013) (Nave-Leal et al., 2009). Aplicada a escala de Barthel e Medical Research Council e a prova marcha de 6 minutos (PM6M), na admissão e alta. Dados analisados no Excel Office® . Resultados: Procedeu-se à analise dos resultados, numa amostra constituída por 7 pessoas (n=7). Constatou-se pela escala de Barthel uma melhoria na realização das atividades de vida diária (AVD), bem como na força muscular. Na alta, a PM6M melhorou, mas a distância mantém-se inferior a 300metros. Da aplicação inicial da EEAc, concluiu-se que: 7 pessoas tomam a medicação (como prescrita), 7 referiram fazer uma pausa durante o dia, 7 referiram abrandar o ritmo na presença de dispneia, 6 referiram que fazem uma dieta hipossalina, 6 limitam a quantidade de ingestão hídrica, 6 sustentaram que sabem contactar um profissional se agudizarem, 5 tomam anualmente a vacina e 5 pesam-se diariamente. Após a alta, questões relacionadas com a dieta hipossalina, limitação da ingestão hídrica, peso diário e o contato com o profissional evidenciaram maior concordância. Ao KCCQ, 5 referiram que têm “mais ou menos certeza do que fazer”, se agudizarem, 4 referiram que a IC os tem limitado “moderadamente”, no que mais gostam de fazer e 3 referiram que “melhoraram muito”. Conclusões: Verificou-se uma melhoria na realização das AVD, ao longo do internamento. Destaca-se a necessidade de desenvolver o conhecimento e a capacidade da pessoa na gestão da IC.