Browsing by Author "Matos, C"
Now showing 1 - 10 of 10
Results Per Page
Sort Options
- Assessment of Continuous Pain in Newborns Admitted to NICUs in 18 European CountriesPublication . Anand, K; Eriksson, M; Boyle, E; Avila-Alvarez, A; Andersen, R; Sarafidis, K; Polkki, T; Matos, C; Lago, P; Papadouri, T; Attard-Montalto, S; Ilmoja, ML; Simons, S; Tameliene, R; van Overmeire, B; Berger, A; Dobrzanska, A; Schroth, M; Bergqvist, L; Courtois, E; Rousseau, J; Carbajal, RAIM: Continuous pain occurs routinely, even after invasive procedures, or inflammation and surgery, but clinical practices associated with assessments of continuous pain remain unknown. METHODS: A prospective cohort study in 243 neonatal intensive care units (NICUs) from 18 European countries recorded the frequency of pain assessments, use of mechanical ventilation, sedation, analgesia or neuromuscular blockade for each neonate for up to 28 days after NICU admission. RESULTS: Only 2113 of 6648 (31.8%) of neonates received assessments of continuous pain, occurring variably among tracheal ventilation (TrV, 46.0%), noninvasive ventilation (NiV, 35.0%) and no ventilation (NoV, 20.1%) groups (p < 0.001). Daily assessments for continuous pain occurred in only 10.4% of all neonates (TrV: 14.0%, NiV: 10.7%, NoV: 7.6%; p < 0.001). More frequent assessments of continuous pain occurred in NICUs with pain guidelines, nursing champions and surgical admissions (all p < 0.01), and for newborns <32 weeks gestational age, those requiring ventilation, or opioids, sedatives-hypnotics, general anaesthetics (O-SH-GA) (all p < 0.001), or surgery (p = 0.028). Use of O-SH-GA drugs increased the odds for pain assessment in the TrV (OR:1.60, p < 0.001) and NiV groups (OR:1.40, p < 0.001). CONCLUSION: Assessments of continuous pain occurred in less than one-third of NICU admissions and daily in only 10% of neonates. NICU clinical practices should consider including routine assessments of continuous pain in newborns.
- Colestase Intra-Hepática da Gravidez: Fator de Risco para Síndrome de Dificuldade Respiratória Neonatal?Publication . Russo, T; Berenguer, A; Fontes, D; Scortenschi, E; Santos, I; Matos, C; Tomé, TIntrodução: A colestase intra-hepática da gravidez está associada a complicações fetais e neonatais graves, incluindo síndrome de dificuldade respiratória. Tem sido recomendada terapêutica materna com ácido ursodesoxicólico e antecipação do parto para reduzir o risco de complicações. Os objetivos foram determinar a associação entre colestase intra-hepática da gravidez e síndrome de dificuldade respiratória neonatal e avaliar a relação com níveis maternos de ácidos biliares e procedimentos perinatais. Metodologia: Estudo caso-controlo incluindo grávidas com colestase intra-hepática da gravidez e respetivos recém-nascidos (grupo colestase), com parto numa maternidade portuguesa de nível III entre 2006 e 2010. Os controlos foram emparelhados para idade gestacional e peso ao nascimento (1 caso para 2 controlos). Resultados: Foram incluídas 42 grávidas com colestase intra-hepática da gravidez (incidência 0,15%) e 53 recém- -nascidos. Dez recém-nascidos do grupo colestase (19,2%) e 14 controlos (13,7%) tiveram dificuldade respiratória(p=0,375). A FiO2 máxima foi superior no grupo colestase (mediana 34,0% vs. 25,0%; p=0,294), mas sem diferença quanto à ventilação mecânica. A idade gestacional ao diagnóstico de colestase materna foi menor nos recém-nascidos com dificuldade respiratória (mediana 30,5 vs 33,5 semanas; p=0,024). A taxa de parto desencadeado iatrogenicamente(69,8% vs. 40,6%; p=0,001; OR=3,4), cesariana (66,0% vs 44,3%; p=0,01; OR=2,4) e corticoterapia pré-natal (43,4% vs. 25,5%; p=0,022) foi significativamente maior no grupo colestase. Não se encontrou relação entre dificuldade respiratória neonatal e níveis maternos de ácidos biliares nem terapêutica materna com ácido ursodesoxicólico. Conclusão: A colestase intra-hepática da gravidez, sobretudo de início precoce, está tendencialmente associada a síndrome de dificuldade respiratória neonatal. A antecipação do parto traz riscos adicionais para os recém-nascidos. A corticoterapia pré-natal neste contexto pode ter mascarado a verdadeira incidência de dificuldade respiratória neonatal.
- Development of Dl1.72, a Novel Anti-DLL1 Antibody with Anti-Tumor Efficacy against Estrogen Receptor-Positive Breast CancerPublication . Silva, G; Sales-Dias, J; Casal, D; Alves, S; Domenici, G; Barreto, C; Matos, C; Lemos, A; Matias, A; Kucheryava, K; Ferreira, A; Moita, MR; Braga, S; Brito, C; Cabral, MG; Casalou, C; Barral, D; Sousa, P; Videira, P; Bandeiras, T; Barbas, AThe Notch-signaling ligand DLL1 has emerged as an important player and promising therapeutic target in breast cancer (BC). DLL1-induced Notch activation promotes tumor cell proliferation, survival, migration, angiogenesis and BC stem cell maintenance. In BC, DLL1 overexpression is associated with poor prognosis, particularly in estrogen receptor-positive (ER+) subtypes. Directed therapy in early and advanced BC has dramatically changed the natural course of ER+ BC; however, relapse is a major clinical issue, and new therapeutic strategies are needed. Here, we report the development and characterization of a novel monoclonal antibody specific to DLL1. Using phage display technology, we selected an anti-DLL1 antibody fragment, which was converted into a full human IgG1 (Dl1.72). The Dl1.72 antibody exhibited DLL1 specificity and affinity in the low nanomolar range and significantly impaired DLL1-Notch signaling and expression of Notch target genes in ER+ BC cells. Functionally, in vitro treatment with Dl1.72 reduced MCF-7 cell proliferation, migration, mammosphere formation and endothelial tube formation. In vivo, Dl1.72 significantly inhibited tumor growth, reducing both tumor cell proliferation and liver metastases in a xenograft mouse model, without apparent toxicity. These findings suggest that anti-DLL1 Dl1.72 could be an attractive agent against ER+ BC, warranting further preclinical investigation.
- Os Filhos dos AdolescentesPublication . Henriques, M; Matos, C; Valido, AMA gravidez na adolescência está associada a complicações maternas e para o recém-nascido (RN). Objectivos: 1) Caracterizar a gravidez, o parto e o RN de mães adolescentes. 2) Avaliar o desenvolvimento da criança no 1º ano de vida. 3) Analisar se a gravidez na adolescência constituiu um risco para o RN. Material e Métodos: Estudo descritivo envolvendo as grávidas com idade ≤ 18 anos com parto na Maternidade Dr. Alfredo da Costa (MAC) de Janeiro a Dezembro de 2003. Recolha de dados por consulta dos processos clínicos das mães e dos RN. Variáveis analisadas: caracterização socio-epidemiológica dos pais, caracterização da gravidez, do parto e do RN e a avaliação da evolução da criança no primeiro ano de vida. Resultados: Dos 6058 partos ocorridos na MAC em 2003 3% foram de mães adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. Na maioria dos casos tratou-se de uma primeira gestação, vigiada (tardiamente) e com parto eutócico, tendo o RN peso adequado à idade gestacional (IG). Não encontrámos associação entre a idade materna e risco de cesariana, prematuridade, baixo peso de nascimento e peso leve para a IG. A gravidez não vigiada teve um risco maior de prematuridade. Não ocorreram asfixias nem óbitos. Conclusões: No grupo avaliado, a idade materna jovem por si só não pareceu constituir um risco biológico. Considerou-se a prevenção da gravidez na adolescência prioritária, e caso esta ocorra, que seja proporcionada uma vigilância pré-natal precoce e adequada asim como o acompanhamento pós-natal incluindo a reinserção escolar/emprego da mãe e acompanhamento médico de ambos.
- Induction of Labor with Oral Misoprostol in Nulliparous Mothers of TwinsPublication . Simões, T; Condeço, P; Dias, E; Ventura, P; Matos, C; Blickstein, IThe efficacy and safety of oral misoprostol for labor induction of twins is unknown. We conducted a retrospective case-control study to evaluate the use of oral misoprostol in near term (> or =35 weeks) twin pregnancies in nulliparas. Eligible cases were given 100 mcg oral misoprostol, which was repeated after 6 h if labor did not start. Either a third dose or diluted oxytocin infusion were given in intractable cases. Diluted oxytocin infusion was used for augmentation. Controls were nulliparas delivered at > or =35 weeks by elective cesarean section. The two groups were comparable in most aspects, except for fetal malpresentation, which was the major reason for avoiding induction. Of the 69 patients in whom labor was induced, 53 (76.8%) had a vaginal birth, 3 (4.3%) had a combined twin delivery, and 13 (18.8%) had a cesarean during labor. The mean length of stay of the neonates was significantly shorter among study cases, without significant difference in the frequency of delayed discharges as an overall proxy for neonatal complications. Labor induction with oral misoprostol could be offered to patients in whom near term vaginal twin delivery is unequivocally permitted and wish to deliver by the vaginal route.
- Monoterapia com Laser na Fasceíte PlantarPublication . Matos, C; Castro e Cunha, A; Lorga, S; Cabral, ML; Oliveira, VIntrodução: A fasceíte plantar (FP) constitui a causa mais frequente de dor no retropé. Está recomendada uma prova terapêutica inicial conservadora. Objetivos: Caraterizar fatores demográficos e sintomáticos, terapêutica prévia e resultados de monoterapia com laser. Material e Métodos: Estudo observacional retrospetivo (12 meses). O tratamento aplicado foi laser infravermelho (AsGa 904nm; densidade de energia 20J/cm2; potência de pico 200mW). Fez-se análise estatística descritiva e comparativa (nível de significância de 0,05). Resultados: Seguiram-se 32 doentes com FP, com idade média de 54,28 anos (24–86; DP 13,95), 66% mulheres, Índice de Massa Corporal (IMC) médio de 30,18Kg/m2 (17,91-41,13; DP 5,19), 75% unilaterais, tempo médio de evolução de 6,28 meses (0,2-24; DP 6,82), 21 tinham feito previamente farmacoterapia e 12 outros tratamentos de MFR. O nível de dor inicial (END) médio foi 7,31 (5-10; DP 1,38). Dos 26 doentes tratados (6 perdas), 24 (92,3%) reportaram melhoria. O número médio de sessões foi 28,5 (11– 60; DP 14,01). O nível médio de dor final foi 0,75 (0-5; DP 2,37), com melhoria média de 89,7% (28,6%-100%; DP 0,16) do nível de dor. A intensidade de dor inicial foi maior em doentes com IMC superior (p=0,002). Não se encontraram outras relações estatisticamente significativas. Conclusões: A FP caraterizou-se por um nível de dor significativo (moderado a grave). A obesidade pareceu ser um fator de risco. A taxa de melhoria com o tratamento com laser foi muito satisfatória. A terapia com laser de baixa intensidade IV constitui uma boa opção terapêutica, a justificar avaliação suplementar por ensaios prospetivos controlados e randomizados.
- Paralisia Facial Periférica. O Papel da Medicina Física e de ReabilitaçãoPublication . Matos, CA paralisia facial periférica (PFP) resulta da lesão neuronal periférica do nervo facial (NF). Pode ser primária (Paralisia de Bell) ou secundária. Além do quadro clínico clássico, que tipicamente envolve os dois andares da hemiface afectada, pode apresentar-se com outros sintomas acompanhantes(ex. xeroftalmia, hiperacúsia, alteração da fonação e deglutição), que importa pesquisar. A avaliação clínica inclui a aferição rigorosa do tónus muscular e da sensibilidade do território do NF. Alguns instrumentos permitem maior objectividade na avaliação dos doentes (Sistema de House-Brackmann, Sistema de Graduação Facial, Avaliação Funcional). Há critérios claros de referenciação à especialidade de Medicina Física e de Reabilitação. O tratamento da Paralisia de Bell pode englobar a terapêutica farmacológica, a reeducação neuromuscular (RNM), os métodos físicos e a cirurgia. Dentro da RNM, sistematizam-se as várias técnicas de tratamento. As estratégias do plano terapêutico devem ser orientadas por problemas e ajustadas aos sintomas e sinais do doente. Revê-se o papel dos métodos físicos. Cerca de 15-20% dos doentes fica com sequelas permanentes após três meses de evolução. A PFP é uma condição frequentemente pluridisciplinar, importando conhecer as estratégias disponibilizadas pela Medicina de Reabilitação.
- Pré-Eclâmpsia Grave. Compromisso Materno e FetalPublication . Júlio, C; Ribeiro, F; Lermann, R; Reis, J; Bettencourt, B; Matos, C; Tomé, T; Dias, E; Campos, AIntrodução: A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gravidez, associado a morbimortalidade materna e perinatal. Métodos: Estudo retrospectivo descritivo das 134 gestações com PE grave, seguidas na nossa instituição de 2003 a 2005, com o objectivo de avaliar as repercussões maternas e fetais desta patologia. Resultados: Na maioria dos casos houve repercussão sistémica, manifestada por sintomatogia (79%) e valores laboratoriais indicativos de gravidade clínica. Os dados ecográficos revelaram 22,7% de restrição de crescimento intra-uterino e 21,3% de fluxometria doppler patológica. Decidiu-se interromper electivamente a gravidez em 95,3% dos casos, 60,5% nas primeiras 48h, sendo a síndrome materno a principal indicação. Verificaram-se 4 abortos e 5 mortes fetais. O parto ocorreu antes das 34 semanas em 63,1% dos casos. Em 82,8% a via de parto foi cesariana. Salientam-se 4 casos de insuficiência renal aguda e 2 casos de acidente vascular cerebral hemorrágico com morte materna. 20% dos recém-nascidos eram leves para a idade gestacional e verificou-se asfixia neonatal em 7,7%. Conclusão: A pré-eclâmpsia grave continua a ser uma patologia com implicações importantes no desfecho obstétrico.
- O Que Faz o Pediatra Ser NeonatologistaPublication . Pita, A; Matos, C; Virella, D; Proença, E; Negrão, F; Mimoso, G; Soares, H; Lapa, P; Barroso, R
- Sedation and Analgesia Practices in Neonatal Intensive Care Units (EUROPAIN): Results from a Prospective Cohort StudyPublication . Carbajal, R; Eriksson, M; Boyle, E; Avila-Alvarez, A; Dovland Andersen, R; Sarafidis, K; Polkki, T; Matos, C; Lago, P; Papadouri, T; Attard Montalto, S; Ilmoja, ML; Simons, S; Tameliene, R; Overmeire, B; Berger, A; Dobrzanska, A; Schroth, M; Bergqvist, L; Lagercrantz, H; Anand, KBACKGROUND: Neonates who are in pain or are stressed during care in the intensive care unit (ICU) are often given sedation or analgesia. We investigated the current use of sedation or analgesia in neonatal ICUs (NICUs) in European countries. METHODS: EUROPAIN (EUROpean Pain Audit In Neonates) was a prospective cohort study of the management of sedation and analgesia in patients in NICUs. All neonates admitted to NICUs during 1 month were included in this study. Data on demographics, methods of respiration, use of continuous or intermittent sedation, analgesia, or neuromuscular blockers, pain assessments, and drug withdrawal syndromes were gathered during the first 28 days of admission to NICUs. Multivariable linear regression models and propensity scores were used to assess the association between duration of tracheal ventilation (TV) and exposure to opioids, sedatives-hypnotics, or general anaesthetics in neonates (O-SH-GA). This study is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT01694745. FINDINGS: From Oct 1, 2012, to June 30, 2013, 6680 neonates were enrolled in 243 NICUs in 18 European countries. Mean gestational age of these neonates was 35.0 weeks (SD 4.6) and birthweight was 2384 g (1007). 2142 (32%) neonates were given TV, 1496 (22%) non-invasive ventilation (NIV), and 3042 (46%) were kept on spontaneous ventilation (SV). 1746 (82%), 266 (18%), and 282 (9%) neonates in the TV, NIV, and SV groups, respectively, were given sedation or analgesia as a continuous infusion, intermittent doses, or both (p<0.0001). In the participating NICUs, the median use of sedation or analgesia was 89.3% (70.0-100) for neonates in the TV group. Opioids were given to 1764 (26%) of 6680 neonates and to 1589 (74%) of 2142 neonates in the TV group. Midazolam was given to 576 (9%) of 6680 neonates and 536 (25%) neonates of 2142 neonates in the TV group. 542 (25%) neonates in the TV group were given neuromuscular blockers, which were administered as continuous infusions to 146 (7%) of these neonates. Pain assessments were recorded in 1250 (58%) of 2138, 672 (45%) of 1493, and 916 (30%) of 3017 neonates in the TV, NIV, and SV groups, respectively (p<0.0001). In the univariate analysis, neonates given O-SH-GA in the TV group needed a longer duration of TV than did those who were not given O-SH-GA (mean 136.2 h [SD 173.1] vs 39.8 h [94.7] h; p<0.0001). Multivariable and propensity score analyses confirmed this association (p<0.0001). INTERPRETATION: Wide variations in sedation and analgesia practices occur between NICUs and countries. Widespread use of O-SH-GA in intubated neonates might prolong their need for mechanical ventilation, but further research is needed to investigate the therapeutic and adverse effects of O-SH-GA in neonates, and to develop new and safe approaches for sedation and analgesia. FUNDING: European Community's Seventh Framework Programme.