Browsing by Author "Matos, R"
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- Avaliação de Qualidade em Medicina IntensivaPublication . Moreno, R; Matos, R; Caixinha, JP; Fevereiro, T; Almeida, EAs técnicas de avaliação e de melhoria de qualidade não são um conceito recente no mundo empresarial. A sua aplicação à Medicina tem, no entanto, sido feita com algum atraso e amadorismo por parte dos profissionais e das estruturas envolvidas. A avaliação das nossas atitudes, processos e resultados, quando visamos obter uma melhor qualidade dos cuidados que prestamos, tem sido muitas vezes imprecisa, pontual e intuitiva. Ela pode e deve ser exacta, sistemática e rigorosa. Para tal é necessária a utilização de uma terminologia comum, que pressupõe o conhecimento profundo de um conjunto de definições ligadas a este tema. Os autores apresentam a terminologia mais utilizada neste contexto, reflectindo sobre os processos de avaliação e melhoria da qualidade em Medicina, salientando os seus alvos e atributos. Finalmente, discutem a aplicabilidade desta abordagem global ao contexto da Medicina Intensiva nos anos 90.
- Avaliação dos Custos da Consulta de Medicina/Imunodeficiência em 2002Publication . Fevereiro, T; Afonso, S; Lozano, E; Ribeirinho, A; Calado, J; Matos, R; Brazão, HO consumo de recursos económicos com a Saúde é uma preocupação constante dos governantes, dos administradores hospitalares e também dos profissionais de Saúde, sendo a área do seguimento/tratamento dos doentes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) apontada como uma das que mais recursos consome. Os AA procuraram, pela avaliação dos doentes seguidos na Consulta de Medicina/Imunodeficiência do Hospital de Santo António dos Capuchos durante o período de um ano (2002), aferir de forma concreta os custos de funcionamento da mesma. Material e Métodos: Foram avaliados os utentes da Consulta de Medicina/Imunodeficiência do Hospital de Santo António dos Capuchos (HSAC) que nela compareceram, pelo menos, duas vezes durante o ano de 2002. O cálculo dos custos das consultas e dos exames complementares de diagnóstico baseou-se nos valores definidos nos Grupos de Diagnósticos Homogéneos (GDHs). O custo da terapêutica anti-retroviral foi calculado segundo os valores que nos foram fornecidos pela Farmácia do Hospital e assumindo o fornecimento mensal da mesma. Resultados: Foram avaliados 107 doentes correspondendo a 498 consultas (€11.424). Fizeram-se 244 determinações de carga viral €(24.321) e 245 estudos de subpopulações linfocitárias (€15.445). As restantes análises custaram €36.586. Dos 107 doentes, 85 estavam sob terapêutica anti-retroviral, com 3 ou 4 fármacos, tendo sido gasto, em média e por doente, €7.122. Foi necessário o internamento de 18 doentes, num total de 219 dias (€41.699). Conclusão: O custo médio anual por doente foi de €6.408.
- Derrame Pleural Revelador de Recidiva de Carcinoma Adenoquístico do PalatoPublication . Fevereiro, T; Matos, R; Ferreira, A; Morais, P; Almeida, AFOs autores apresentam um caso clínico de derrame pleural direito, num doente do sexo feminino com 68 anos de idade, surgindo fora do contexto de patologia cardiovascular ou infecciosa previamente conhecida. O diagnóstico final foi de neoplasia pleural secundária a carcinoma adenoquístico, com localização primitiva no palato duro, diagnosticado e tratado 8 anos antes, e que nunca apresentara recidiva local. Salienta-se a raridade deste diagnóstico e o facto de que, estando descrita a metastização pulmonar com possível envolvimento secundário da pleura, é muito raro o aparecimento de metástase pleural isolada.
- Doença de Mãos-Pés-Boca no Adulto - Um Caso ClínicoPublication . Amálio, S; La Féria, P; Ávila, P; Matos, R; Faro, T; Mendonça, M; Santos, T; Marques, JA doença de mãos-pés-boca é uma infecção viral, mais frequentemente causada pelos vírus coxsackie A16 e enterovírus 71, que afecta preferencialmente crianças com idade inferior a 10 anos. Geralmente é uma doença benigna, caracterizada por febre e vesículas na boca e extremidades distais, mas também pode associar-se a complicações mais graves com meningoencefalite ou miocardite. Os autores reportam um caso de DMPB num adulto imunocompetente, com 27 anos de idade, que apresentava pápulas das mãos, pés e cavidade oral, algumas com progressão posterior para vesículas. A exuberância do quadro clínico e curso mais prolongado da doença também constituíram características pouco usuais.
- Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. Experiência de um Serviço de Medicina InternaPublication . Matos, R; Teófilo, E; Costa, H; Calado, J; Poole da Costa, JApresenta-se a experiência recentemente adquirida na assistência a doentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) num serviço de Medicina Interna de um hospital central. Descreve-se uma população de 107 doentes com 157 internamentos, num período de 7 anos (1987-1994), nas suas características epidemiológicas e clínicas, bem como alguns aspectos de diagnóstico nas infecções oportunistas e terapêutica antiviral. Procura-se acompanhar as várias etapas constituintes de um circuito que todos os doentes percorrem desde a sua admissão hospitalar até à alta e retorno à comunidade. Salientam-se as carências em cada uma destas fases, apontando-se algumas sugestões visando melhorar esta assistência, embora o caminho a percorrer nos pareça ainda bastante longo.
- Medicina Baseada na Evidência e Meta-Análise: à Procura do Santo GraalPublication . Moreno, R; Caixinha, JP; Matos, R; Fevereiro, TOs autores reflectem sobre a evolução da formação médica, achando excessiva a ênfase dada actualmente à Medicina baseada na evidência e à meta-análise. Baseados numa análise dos problemas metodológicos dos ensaios clínicos controlados aleatórios e da meta-análise, tecem algumas considerações sobre a utilização destes métodos na prática clínica.
- Mortality after Discharge from Intensive Care: the Impact of Organ System Failure and Nursing Workload Use at DischargePublication . Moreno, R; Reis Miranda, D; Matos, R; Fevereiro, TOBJECTIVES: Mortality after ICU discharge accounts for approx. 20-30% of deaths. We examined whether post-ICU discharge mortality is associated with the presence and severity of organ dysfunction/failure just before ICU discharge. PATIENTS AND METHODS: The study used the database of the EURICUS-II study, with a total of 4,621 patients, including 2,958 discharged alive to the general wards (post-ICU mortality 8.6%). Over a 4-month period we collected clinical and demographic characteristics, including the Simplified Acute Physiology Score (SAPS II), Nine Equivalents of Nursing Manpower Use Score, and Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) score. RESULTS: Those who died in the hospital after ICU discharge had a higher SAPS II score, were more frequently nonoperative, admitted from the ward, and had stayed longer in the ICU. Their degree of organ dysfunction/failure was higher (admission, maximum, and delta SOFA scores). They required more nursing workload resources while in the ICU. Both the amount of organ dysfunction/failure (especially cardiovascular, neurological, renal, and respiratory) and the amount of nursing workload that they required on the day before discharge were higher. The presence of residual CNS and renal dysfunction/failure were especially prognostic factors at ICU discharge. Multivariate analysis showed only predischarge organ dysfunction/failure to be important; thus the increased use of nursing workload resources before discharge probably reflects only the underlying organ dysfunction/failure. CONCLUSIONS: It is better to delay the discharge of a patient with organ dysfunction/failure from the ICU, unless adequate monitoring and therapeutic resources are available in the ward.
- Neglected Obstructive PneumoniaPublication . Boattini, M; Costa, N; Murinello, N; Matos, R
- Point Prevalence of Surgical Checklist Use in Europe: Relationship with Hospital MortalityPublication . Jammer, I; Ahmad, T; Aldecoa, C; Koulenti, D; Goranović, T; Grigoras, I; Mazul-Sunko, B; Matos, R; Moreno, R; Sigurdsson, GH; Toft, P; Walder, B; Rhodes, A; Pearse, RMBACKGROUND: The prevalence of use of the World Health Organization surgical checklist is unknown. The clinical effectiveness of this intervention in improving postoperative outcomes is debated. METHODS: We undertook a retrospective analysis of data describing surgical checklist use from a 7 day cohort study of surgical outcomes in 28 European nations (European Surgical Outcomes Study, EuSOS). The analysis included hospitals recruiting >10 patients and excluding outlier hospitals above the 95th centile for mortality. Multivariate logistic regression and three-level hierarchical generalized mixed models were constructed to explore the relationship between surgical checklist use and hospital mortality. Findings are presented as crude and adjusted odds ratios (ORs) with 95% confidence intervals (CIs). RESULTS: A total of 45 591 patients from 426 hospitals were included in the analysis. A surgical checklist was used in 67.5% patients, with marked variation across countries (0-99.6% of patients). Surgical checklist exposure was associated with lower crude hospital mortality (OR 0.84, CI 0.75-0.94; P=0.002). This effect remained after adjustment for baseline risk factors in a multivariate model (adjusted OR 0.81, CI 0.70-0.94; P<0.005) and strengthened after adjusting for variations within countries and hospitals in a three-level generalized mixed model (adjusted OR 0.71, CI 0.58-0.85; P<0.001). CONCLUSIONS: The use of surgical checklists varies across European nations. Reported use of a checklist was associated with lower mortality. This observation may represent a protective effect of the surgical checklist itself, or alternatively, may be an indirect indicator of the quality of perioperative care.
- Seroprevalence of SARS-CoV-2 Infection in Portugal in May-July 2020: Results of the First National Serological Survey (ISNCOVID-19)Publication . Kislaya, I; Gonçalves, P; Barreto, M; Sousa, R; Garcia, AC; Matos, R; Guiomar, R; Rodrigues, AP; Dias, AIntroduction: The aim of this study was to estimate and describe the prevalence of severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) specific antibodies (immunoglobulin M and/or immunoglobulin G) in Portugal in May-July 2020. Material and methods: A cross-sectional seroepidemiological survey was developed after the peak of the first epidemic wave on a sample of 2301 Portuguese residents, aged 1 year or older. Survey sample was selected using a two-stage stratified non-probability sampling design (quota sampling). SARS-CoV-2 immunoglobulin M and immunoglobulin G antibodies were measured in serum samples by enzyme-linked immunosorbent assay. Seroprevalence estimates of immunoglobulin M and/or immunoglobulin G and 95% confidence intervals were stratified by sex, age group, health region and education. Results: Overall, seroprevalence was 2.9% (95% confidence interval: 2.0% - 4.2%). Higher prevalence rates were observed in male (4.1%, 95% confidence interval: 2.6% - 6.6%) and those with secondary education (6.4%, 95% confidence interval: 3.2% - 12.5%). Differences in seroprevalence by age group and region were not statistically significant. Discussion: The estimated seroprevalence of SARS-CoV-2 was higher than the cumulative incidence reported by the National Surveillance System but far from necessary to reach herd immunity. Conclusion: Our results support limited extent of infection by SARS-CoV-2 in the study population possibly due to early lockdown measures implemented in Portugal and support the need to continue monitoring of SARS-CoV-2 seroprevalence in order to increase our knowledge about the evolution of the epidemic and to estimate the proportion of the susceptible population over time.