Browsing by Author "Monteiro, L"
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- Abcessos Retrofaríngeos de Causa Traumática na CriançaPublication . Melo, P; Guerreiro, I; Monteiro, L; Calado, VOs abcessos retrofaríngeos constituem uma entidade clínica relativamente rara, grave e por vezes fatal, devido à sua localização anatómica e consequente potencial para complicações graves, pelo que requerem diagnóstico e terapêutica precoces e correctos. Predominam na criança, podendo a su etiologia ser traumática ou não traumática, sendo esta a mais frequente. Pela sua raridade, os autores apresentam três casos clínicos de abcessos retrofaríngeos de causa traumática em crianças com menos de cinco anos de idade, a propósito dos quais tecem considerações acerca da clínica, diganóstico e terapêutica desta patologia.
- Avaliação da Prevalência e Caracterização da Rinossinusite em Portugal - Estudo EpidemiológicoPublication . Barros, E; Monteiro, L; Prata, JB; Vieira, AS; Tomé, P; Gonçalves, P; Santos, A; Mota, M; Macedo, AObjectivos: Determinar a prevalência e caracterizar o perfil dos doentes com rinossinusite aguda e crónica, em Portugal Continental. Desenho do estudo: Estudo epidemiológico transversal. Metodos: Aplicação de um questionário a um grupo representativo de 5.116 indivíduos de ambos os sexos, entre os 14 e os 65 anos. Resultados: A prevalência total de rinossinusite foi de 13,7%(11,3% aguda e 2,4% crónica), sendo mais frequente em mulheres, nas faixas etárias dos 30 aos 39 anos e acima dos 60 anos, nas zonas de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Alentejo e Algarve. A prevalência de rinossinusite crónica é maior no Norte (50%), em inquiridos com idade media de 43 anos. A rinossinusite crónica é frequentemente acompanhada de outras patologias e sintomas e motiva mais consultas médicas do que a rinossinusite aguda. Conclusão: A sensibilização para a importância do diagnóstico correcto, ao mesmo tempo que se contraria a tendência da automedicação recorrente de relevância extrema na prevenção e tratamento da rinossinusite.
- Como Organizar um Rastreio Universal da Audição NeonatalPublication . Monteiro, L; Calado, VCom o aparecimento de técnicas de rastreio da audição sensíveis, especificas e de fácil execução, é possível implementar rastreios de audição que abranjam todos os recém-nascidos. O objectivo destes programas e a detecção precoce de todas as crianças com hipoacusia significativa até aos três meses de idade, com vista a iniciar a reabilitação antes dos seis meses. Neste artigo de revisão apontam-se os passos mais importantes da organização e implementação de um Rastreio Universal da Audição Neonatal (RUAN), em três fases, descrevendo-se as opções possíveis de técnicas, equipamento e pessoal a utilizar.
- Congestão Nasal em Portugal - Epidemiologia e ImplicaçõesPublication . Branco-Ferreira, M; Morais-Almeida, M; Massano Cardoso, S; Barros, E; Monteiro, LA congestão nasal é o sintoma mais referido nas doenças inflamatórias e/ou infecciosas da mucosa nasal, sendo a rinite alérgica a sua causa mais frequente. Existindo deficiente informação epidemiológica sobre a problemática em discussão, o presente estudo avalia e caracteriza a prevalência da obstrução nasal na população adulta e a situação actual quanto à etiologia e tratamento deste sintoma tão frequente na prática c1ínica. Metodologia: 0 estudo foi realizado durante o primeiro trimestre de 2007, com base numa amostra representativa da população de Portugal, de idade igual ou superior a 15 anos. Foi aplicado um questionário para identificação de sete sintomas ocorridos nas duas últimas semannas e ainda a identificação de três sintomas ocorridos na última semana, sendo feitas avaliações funcionais, com medições do fluxo inspiratório máximo nasal (peak-flow nasal) numa sub-amostra da população. Foi criado um "índice de congestão nasal global", com base nas sete perguntas do questionário, através da transformação do indicador das respostas num índice. Resultados: Dos 1037 inquiridos, cerca de 9,5% afirmaram ter dificuldades em trabalhar, aprender na escola ou fazer as suas actividades por causa dos sintomas nasais. Cerca de 2/3 da população não apresentou congestão nasal (grupo A, 65,6%), 16,4% revelou queixas pouco significativas (grupo B), 13,3% apresentou congestão nasal ligeira a moderada e cerca de 4,6% apresentou congestão nasal grave. Cerca de 17,9% da população estudada tem queixas significativas de congestão nasal. Os indices de congestão nasal foram significativamente mais elevados nas mulheres e nos indivíduos que referiram dificuldades em trabalhar/estudar/fazer alguma actividade devido aos sintomas nasais. Na análise dos três sintomas ocorridos durante a última semana, os doentes com índices de congestão mais elevados apresentavam significativamente mais queixas de "acordar de manhã com nariz tapado ou obstruido" (p <0,0001) "acordar de manhã com boca seca ou com sede" (p <0,0001) e de ressonar (p
- Diagnóstico Retrospectivo de Infecção Congénita por Citomegalovírus numa Coorte de Crianças com Hipoacusia NeurossensorialPublication . Araújo-Martins, J; Correia, I; Monteiro, L; Santos, PB; Paixão, P; Campos, O; Vilarinho L, L; Almeida, S; Marques, TObjectivos: Determinar a prevalência da infecção congénita por Citomegalovírus (CMV) como causa de hipoacusia infantil. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo através da revisão de dados nos processos clínicos. Seleccionaram-se as crianças com hipoacusia neuro-sensorial bilateral moderada ou mais grave e que não tinham diagnóstico estabelecido. Os cartões de Guthrie armazenados num laboratório de referência nacional foram analisados com uma técnica baseada em extracção de ácido desoxirribonucleico (ADN) induzida por calor, seguida de pesquisa de ADN do CMV através de amplificação por polymerase chain reactionResultados: Dos 83 cartões de Guthrie testados, 8 (9,6%) foram positivos. Na nossa coorte, 11 doentes têm infecção congénita por CMV confirmada, correspondendo a 8,1% dos casos com diagnóstico confirmado mas apenas 3,4% dos casos no global. Conclusão: A infecção congénita por CMV é uma causa significativa de hipoacusia infantil na nossa população. O diagnóstico retrospectivo é possível com recurso aos cartõesde Guthrie.
- Fatores de Prognóstico nas Timpanoplastias Tipo I em Crianças – Casuística de 4 Anos do Hospital de Dona Estefânia (HDE) do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHCL-EPE)Publication . Colaço, J; Moreira, I; Monteiro, LObjetivos: Identificação de fatores de prognóstico em crianças submetidas a timpanoplastia tipo I. Materiais e métodos: Estudo retrospetivo baseado na análise de todos os processos clínicos de crianças atá aos 15 anos de idade, submetidas a timpanoplastia tipo I de Portmann durante um período de 4 anos. Resultados: Das 260 timpanoplastias realizadas neste período no serviço foram incluídos no estudo apenas 109 crianças. Das timpanoplastias realizadas, obteve-se sucesso cirúrgico em 68.8%, não se tendo identificado fatores de mau prognóstico cirúrgico com significância estatística. Conclusões: As timpanoplastias tipo I em crianças são um procedimento válido e com elevada taxa de sucesso, não tendo sido identificado qualquer fator de mau prognóstico cirúrgico com significado estatístico.
- Fractures in Children and Adolescents with Spina Bifida - Experience of a Portuguese Tertiary Care HospitalPublication . Marreiros, H; Monteiro, L; Loff, C; Calado, E
- Fractures in Children and Adolescents with Spina Bifida: The Experience of a Portuguese Tertiary-Care HospitalPublication . Marreiros, H; Monteiro, L; Loff, C; Calado, EAIM: The morbidity associated with osteoporosis and fractures in children and adolescents with spina bifida highlights the importance of osteoporosis prevention and treatment in these patients. The aim of this study was to examine the occurrence and pattern of bone fractures in paediatric patients with spina bifida. METHOD: We reviewed the data of all paediatric patients with spina bifida who were treated in our centre between 1999 and 2008. RESULTS: One hundred and thirteen patients were included in the study (63 females, 50 males; mean age 10y 8mo, SD 4y 10mo, range 6mo-18y). The motor levels were thoracic in six, upper lumbar in 22, lower lumbar in 42, and sacral in 43 patients. Of the 113 patients, 58 (51.3%) had shunted hydrocephalus. Thirty-six (31.8%) were non-ambulatory (wheelchair-dependent [unable to self-propel wheelchair] n=3, wheelchair-independent [able to self-propel wheelchair] n=33), 13 were partial ambulators, 61 were full ambulators, and three were below the age of walking. Forty-five fractures were reported in 25 patients. The distal femur was the most common fracture site. Statistical analyses showed that patients with higher levels of involvement and in wheelchairs had a significantly increased risk of having a [corrected] fracture (p<0.001). Spontaneous fractures were the principal mechanism of injury, and an association was identified between fracture mechanism, type of ambulation, and lesion level: the fractures of patients with higher levels of motor functioning and those in wheelchairs were mainly pathological (p=0.01). We identified an association between risk of a second fracture, higher motor level lesion, and non-ambulation. There was an increased risk of having a second fracture after a previous spontaneous fracture (p=0.004). INTERPRETATION: Data in this study indicate a high prevalence of fractures in patients with spina bifida.
- Hemangioma Capilar Lobular Congénito da Fossa Nasal de um Lactente - Caso Clínico de uma Rara ApresentaçãoPublication . Correia, I; Sousa, H; Soares Cunha, I; Sousa, V; Monteiro, LIntrodução: O hemangioma capilar lobular (HCL), originalmente denominado como granuloma piogénico, é uma lesão vascular benigna de crescimento rápido de etiologia desconhecida, com uma distinta arquitectura microscópica lobular, que afecta a pele e mucosa. Embora o HCL da cabeça e pescoço não seja incomum, a sua ocorrência na fossa nasal é pouco frequente, e ainda mais raro em crianças. Material e métodos: Estudo retrospectivo de caso clínico de um lactente com uma massa na fossa nasal direita diagnosticada como HCL, utilizando o método descritivo. Resultados: Esta é uma revisão da história de um lactente com 54 dias de idade referenciado ao nosso hospital por obstrução nasal severa causada por uma massa da fossa nasal direita. A criança apresentava dificuldade respiratória desde o nascimento, que se foi agravando progressivamente à medida que a massa aumentava de tamanho. Esta estava a ser responsável pelo abaulamento do lado direito da pirâmide nasal e septo e pelo aparecimento de edema periorbitário à direita. Após remoção da massa através de cirurgia endoscópica nasal, foi feito o diagnóstico histológico de HCL. Conclusões: Os autores encontraram apenas a descrição de um caso na literatura de um HCL congénito da fossa nasal num lactente. Embora raro, o HCL deve ser incluído no diagnóstico diferencial de massas das fossas nasais na população pediátrica.
- Imunodeficiências - Abordagem do Doente com Infecções RecorrentesPublication . Marinho, S; Morais-Almeida, M; Monteiro, L; Rosado-Pinto, JDado a frequência de doentes com quadros de infecções respiratórias recorrentes observadas na prática clínica de Otorrinolaringologia, este artigo pretende fazer a abordagem das várias situações que lhes estão inerentes, focando em especial os défices de imunidade.