Browsing by Author "Morais-Almeida, M"
Now showing 1 - 10 of 52
Results Per Page
Sort Options
- Aerobiologia do Pólen de Cupressáceas em PortugalPublication . Caeiro, E; Penedos, C; Carreiro-Martins, P; Nunes, C; Morais-Almeida, M; Pedro, E; Rodrigues-Alves, R; Branco Ferreira, MIntrodução: O tipo polínico Cupressaceae tem interesse aerobiológico e clinico, sendo reconhecida a alergia a este tipo polínico, considerado responsável pelas alergias de inverno, principalmente nos países mediterrânicos. Objetivo: Analisar a prevalência e o comportamento aerobiólogico do pólen de Cupressáceas (tipo polínico Cupressaceae) em Portugal. Material e métodos: Para o estudo utilizaram-se os dados da Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA) da SPAIC relativos ao tipo polínico Cupressaceae e os dados dos parâmetros meteorológicos de 2002 a 2017 dos 9 centros de monitorização (continente e ilhas). Analisou-se a relação dos fatores meteorológicos sobre os níveis atmosféricos de pólen de Cupressáceas por correlação de Spearman’s. Resultados: O tipo polínico Cupressaceae é um dos mais abundantes na atmosfera das cidades portuguesas, com uma representação no total do espetro polínico que variou entre 5 % (Portimão) e 24 % (Coimbra e Vila Real). Este tipo polínico registou-se no ar durante praticamente todo o ano. Porém, em termos médios, apresentou uma estação de polinização de duração média em geral com início em dezembro/janeiro e término em março/abril diferente consoante a localidade/região e o ano. Os níveis mais elevados deste pólen observaram-se em Vila Real, Évora e Coimbra. Verificou-se uma significativa influência das variáveis meteorológicas sobre as contagens deste pólen, muito em particular da temperatura, seguida da radiação global e insolação. Conclusão: Dada a predominância deste pólen no ar durante um longo período de tempo e o seu potencial alergénico, é útil e relevante a divulgação da informação deste estudo, a fim de se poder correlacionar com eventuais sensibilizações e sintomatologia de polinose. Importa salientar que, em Portugal, os níveis mais elevados deste pólen atmosférico se registam no inverno e início de primavera e que a alergia a este tipo de pólen terá certamente maior frequência neste período.
- Aeromicologia de Lisboa e a sua Relação com os Fatores MeteorológicosPublication . Ferro, R; Nunes, C; Caeiro, E; Camacho, I; Paiva, M; Morais-Almeida, MIntrodução: Os esporos de fungos como o Cladosporium e a Alternaria presentes em ambientes outdoor são responsáveis pelo desencadeamento de reações alérgicas. Assim sendo, o estudo aeromicológico de uma zona geográfica é importante. Objetivos: Identificar e quantificar os tipos de esporos de fungos presentes na atmosfera de Lisboa e analisar a influência dos fatores meteorológicos nas suas concentrações, de modo a conhecer a sua variação sazonal. Metodologia: Analisaram -se os dados das monitorizações da estação de Lisboa da Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA) de esporos de fungos, de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Usou -se um captador Burkard Seven Day Volumetric Spore -trap® e um sistema de leitura ao microscópio ótico com uma ampliação de 400x. A influência dos fatores meteorológicos sobre as concentrações dos esporos foi avaliada pela análise da correlação de Spearman. Resultados: Coletaram -se 657 922 esporos de fungos com uma concentração média diária de 1803 esporos de fungos/m3. Os tipos de esporos de fungos mais abundantes foram: Cladosporium cladosporoide (53,6 %), Amanita (8,8 %), Ustilago (4,3 %), Leptosphaeria (4,2 %), Coprinus (4,0 %) Cladosporium herbarum (3,7 %), Mycospharella (3,4 %), Boletus (2,1 %), Aspergillus -Penicillium (1,8 %), Agaricus (1,4 %) e Alternaria(1,1 %). As concentrações mais elevadas de esporos de fungos registaram -se entre o final da primavera e o outono. Em outubro obteve -se o índice mais elevado, 172 507 de esporos de fungos/m3. A temperatura média apresenta uma correlação positiva com as concentrações de conídios, com os esporos totais e uma correlaçãonegativa com os níveis de ascósporos. A humidade relativa e a precipitação apresentaram um efeito positivo com os ascósporos, mas negativo com os fungos anamórficos, mixomicetos e esporos totais. Os basidiósporos apresentaram correlação positiva apenas com a precipitação. A velocidade média do vento foi estatisticamente negativa com os fungos anamórficos e basidiósporos e com os esporos totais. Conclusões: O estudo permitiu caracterizar a distribuição intra -anual dos esporos fúngicos em Lisboa, facilitando o planeamento de estudos para avaliação de sensibilização alérgica e seu eventual impacto clínico.
- Aeromicologia de Lisboa e a sua Relação com os Fatores MeteorológicosPublication . Ferro, R; Nunes, C; Caeiro, E; Camacho, I; Paiva, M; Morais-Almeida, MIntrodução: Os esporos de fungos como o Cladosporium e a Alternaria presentes em ambientes outdoor são responsáveis pelo desencadeamento de reações alérgicas. Assim sendo, o estudo aeromicológico de uma zona geográfica é importante. Objetivos: Identificar e quantificar os tipos de esporos de fungos presentes na atmosfera de Lisboa e analisar a influência dos fatores meteorológicos nas suas concentrações, de modo a conhecer a sua variação sazonal. Metodologia: Analisaram -se os dados das monitorizações da estação de Lisboa da Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA) de esporos de fungos, de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Usou -se um captador Burkard Seven Day Volumetric Spore -trap® e um sistema de leitura ao microscópio ótico com uma ampliação de 400x. A influência dos fatores meteorológicos sobre as concentrações dos esporos foi avaliada pela análise da correlação de Spearman. Resultados: Coletaram -se 657 922 esporos de fungos com uma concentração média diária de 1803 esporos de fungos/m3. Os tipos de esporos de fungos mais abundantes foram: Cladosporium cladosporoide (53,6 %), Amanita (8,8 %), Ustilago (4,3 %), Leptosphaeria (4,2 %), Coprinus (4,0 %) Cladosporium herbarum (3,7 %), Mycospharella (3,4 %), Boletus (2,1 %), Aspergillus -Penicillium (1,8 %), Agaricus (1,4 %) e Alternaria (1,1 %). As concentrações mais elevadas de esporos de fungos registaram -se entre o final da primavera e o outono. Em outubro obteve -se o índice mais elevado, 172 507 de esporos de fungos/m3. A temperatura média apresenta uma correlação positiva com as concentrações de conídios, com os esporos totais e uma correlação negativa com os níveis de ascósporos. A humidade relativa e a precipitação apresentaram um efeito positivo com os ascósporos, mas negativo com os fungos anamórficos, mixomicetos e esporos totais. Os basidiósporos apresentaram correlação positiva apenas com a precipitação. A velocidade média do vento foi estatisticamente negativa com os fungos anamórficos e basidiósporos e com os esporos totais. Conclusões: O estudo permitiu caracterizar a distribuição intra -anual dos esporos fúngicos em Lisboa, facilitando o planeamento de estudos para avaliação de sensibilização alérgica e seu eventual impacto clínico
- Alergia a Perceves no Contexto da Síndrome Ácaros-Crustáceos-Moluscos-BaratasPublication . Marinho, S; Gaspar, A; Morais-Almeida, M; Postigo, I; Guisantes, J; Martínez, J; Rosado-Pinto, JIntrodução: A tropomiosina dos invertebrados é o pan-alergénio que une crustáceos, moluscos, aracnídeos, insectos e parasitas, encontrando-se significativa homologia de sequência entre as proteínas dos vários grupos. Os perceves são um tipo de crustáceo particularmente apreciado e consumido no nosso país; no entanto, a alergia a este crustáceo é uma situação bastante rara da qual só existe um trabalho publicado na literatura. Caso clínico: Apresentamos o caso de uma criança do sexo masculino, de 9 anos de idade, com asma brônquica, rinoconjuntivite alérgica e eczema atópico, sensibilizada a ácaros e baratas. Aos 7 anos, 10 minutos após a primeira ingestão de perceves, refere síndrome de alergia oral, angioedema periorbitário e rinoconjuntivite. Aos 8 anos, ocorreram 4 episódios semelhantes após ingestão de caracol, camarão, lula e choco (referindo ingestão prévia destes alimentos sem queixas). Aos 9 anos, refere episódio de urticária da face e angioedema periorbitário com inalação de vapores de cozedura de camarão. Foram realizados testes cutâneos por prick que se revelaram positivos para perceves, camarão, caracol, lula, choco, polvo e amêijoa em natureza, e para gamba, caranguejo e mexilhão com extractos comerciais. Os doseamentos de IgE específica sérica revelaram-se positivos para camarão, caracol, lula, polvo e amêijoa, bem como para perceves e tropomiosina recombinante. Foi efectuado SDS-PAGE immunoblotting com extracto de perceves que revelou várias fracções alergénicas com grande variação de pesos moleculares (19-88 kDa); foi ainda efectuado estudo de inibição com D. pteronyssinus, que inibiu várias fracções fixadoras de IgE no extracto de perceves. Discussão: Apresenta-se um caso raro de uma criança, com quadro de alergia respiratória associada a sensibilização a ácaros e baratas, com alergia alimentar a crustáceos –incluindo a perceves – e moluscos gastrópodes, bivalves e cefalópodes. Foram caracterizados os alergénios implicados na alergia a perceves e demonstrada a presença da tropomiosina como alergénio implicado, bem como a reactividade cruzada entre estes crustáceos e os ácaros.
- Alergia Alimentar em Crianças numa Consulta de ImunoalergologiaPublication . Morais-Almeida, M; Prates, S; Pargana, E; Arêde, C; Godinho, N; Tavares, C; Carreiro-Martins, P; Rosa, E; Pires, G; Gaspar, A; Rosado-Pinto, JEstima-se que a prevalência de alergia alimentar nos países Ocidentais seja de cerca de 2 % na população geral e até 8% em crianças, não existindo dados concretos no que diz respeito a Portugal. Objectivos: Avaliar a prevalência de alergia alimentar e identificar os alergenos alimentares principais numa população de crianças observadas na Consulta de Imunoalergologia do Hospital de Dona Estefânia num período de 12 meses. Métodos: Foi feita uma revisão de registos clínicos dos 4879 doentes com idade igual ou inferior a 18 anos observados na Consulta durante o ano de 1998. O diagnóstico baseou-se na história clínica, testes cutâneos por prick e prova de provocação oral. Foram incluídos os casos de alergia alimentar clinicamente relevante nos últimos três anos de vida. Resultados: Foi identificada uma prevalência de alergia alimentar de 8,5% (414 casos, correspondendo a 477 quadros de alergia alimentar), sendo o alimento alergénico mais importante o leite, seguido por ovo e peixe. No subgrupo de crianças com idade superior a 12 anos o padrão foi bastante diferente, surgindo os crustáceos, o peixe, o amendoim, os frutos frescos e secos como principais alergenos. A maioria das crianças (83%) apresentou sensibilização a apenas um alimento. Clinicamente, predominaram os quadros de urticária e angioedema, seguidos por vómitos, diarreia e agravamento de dermite atópica. Conclusões: A população estudada apresenta uma prevalência de alergia alimentar de 8,5%, sendo de prever que seja inferior na população geral pediátrica. Será interessante complementar este estudo com dados obtidos noutros grupos etários, visando uma melhor identificação da prevalência de alergia alimentar e dos alergenos alimentares major no nosso país. É indispensável sensibilizar as entidades responsáveis pela regulamentação da indústria alimentar para a necessidade de uma melhoria a nível dos processos de fabrico e rotulagem no sentido de uma maior protecção do doente alérgico.
- Alergia às Fórmulas de Leite Extensamente Hidrolisadas - 3 Casos ClínicosPublication . Sampaio, G; Romeira, AM; Arêde, C; Prates, S; Pires, G; Morais-Almeida, M; Rosado-Pinto, JA alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar mais frequente em idade pediátrica. O tratamento consiste na evicção das proteínas do leite de vaca e seus derivados, sendo habitualmente utilizadas fórmulas lácteas extensamente hidrolisadas (FEH). No entanto, mesmo estas podem conter péptidos com potencial alergénico. Apresentam-se três casos clínicos de alergia às FEH incluindo a abordagem diagnóstica e terapêutica. Três crianças, do sexo masculino, com APLV IgE mediada (testes cutâneos por prick para leite e fracções e prova de provocação positiva) diagnosticada nos primeiros meses de vida. Todas as crianças foram tratadas numa fase inicial da doença com uma FEH. Um dos casos manteve sintomas e os restantes mantiveram um periodo variável de tolerância, de alguns dias até 4 meses, após o que reiniciaram sintomas de alergia. Duas crianças apresentavam testes cutâneos positivos para as FEH. Em 2 casos foi introduzido leite de soja, como leite alternativo, com intolerância. Finalmente, nos 3 casos, iniciou-se uma fórmula láctea de aminoácidos, obtendo-se uma boa evolução clínica. As FEH nem sempre são toleradas em crianças com APLV, justificando a necessidade de outras medidas terapêuticas; nestas situações, o leite de soja não parece constituir uma alternativa adequada. Desde há poucos anos estão disponíveis em Portugal fórmulas de aminoácidos, que se revelam alternativas seguras em caso de alergia às FEH. Não são, no entanto, indicadas como terapêutica de primeira linha na APLV, uma vez que na nossa prática os casos de alergia às FEH são raros e estas fórmulas constituem uma alternativa dietética extremamente dispendiosa.
- Allergy to Local Anesthetics of the Amide Group With Tolerance to ProcainePublication . Morais-Almeida, M; Gaspar, A; Rosado-Pinto, J; Marinho, S
- Anafilaxia Induzida por Fármacos: Registo Nacional 2007-2010Publication . Faria, E; Rodrigues-Cernadas, J; Gaspar, A; Botelho, C; Castro, E; Lopes, A; Gomes, E; Malheiro, D; Cadinha, S; Campina-Costa, S; Neto, M; Sousa, N; Rodrigues-Alves, R; Romeira, AM; Caiado, J; Morais-Almeida, MIntrodução: A anafilaxia a fármacos constitui uma situação potencialmente fatal e imprevisível, desconhecendo -se a real prevalência em diferentes grupos populacionais e os factores de risco relacionados. Objectivo: Contribuir para o melhor conhecimento epidemiológico da anafilaxia induzida por fármacos no nosso país. Métodos: Durante um período de 4 anos (Janeiro de 2007 a Dezembro de 2010) foi implementado um sistema de notificação nacional de anafilaxia, focalizado na notificação voluntária por clínicos com diferenciação em patologia imunoalérgica. Foram recebidas e analisadas notificações de anafilaxia a fármacos de 313 doentes. No estudo estatístico foram aplicados testes de distribuição e análise de regressão logística múltipla para obter significância e coeficientes de regressão e efeitos marginais. Resultados: A média de idade foi de 43,8 ±17,4 anos, sendo 8% de idade inferior a 18 anos. A relação género feminino/masculino foi de 2/1. A média de idade do primeiro episódio foi de 39 ±18,2 anos. Nove doentes apresentaram mais que uma causa de anafilaxia, correspondendo a um total de 322 notificações de grupos de fármacos envolvidos. As principais causas da anafilaxia a fármacos foram os anti -inflamatórios não esteróides (AINEs), os antibióticos e os agentes anestésicos, com respectivamente 48%, 36% e 6% dos casos. Outros fármacos implicados foram citostáticos, corticosteróides, inibidores da bomba de protões e meios de contraste iodados, entre outros. Houve predomínio de manifestações mucocutâneas (92%), seguido de respiratórias (81%) e de cardiovasculares (49%). Os doentes com anafilaxia a AINEs apresentaram aumento significativo da associação de manifestações mucocutâneas e respiratórias. Não foram observadas diferenças significativas em idade, género ou antecedentes de atopia entre os diferentes grupos de fármacos envolvidos. As reacções ocorreram em ambiente hospitalar em 45% dos casos. Em 53% nos 15 minutos após a administração do fármaco e 35% motivaram internamento. A recorrência da anafilaxia foi observada em 26% e o risco foi significativamente mais elevado nos casos de anafilaxia a AINEs. Apenas 48% dos doentes receberam tratamento com adrenalina e somente em 9% dos casos foi prescrito dispositivo para auto -administração de adrenalina. Conclusões: Neste estudo os AINEs foram os fármacos mais frequentes e os mais associados a recorrência de anafilaxia. Destaca -se o sub -tratamento com adrenalina e a necessidade de serem tomadas medidas no sentido do tratamento eficaz e da prevenção da recorrência de anafilaxia a fármacos.
- Anaphylactic Reaction to Manioc: Cross-Reactivity to LatexPublication . Gaspar, A; Braga, C; Pires, G; Murta, R; Morais-Almeida, M; Rosado-Pinto, J
- ARIA 2016: Care pathways implementing emerging technologies for predictive medicine in rhinitis and asthma across the life cyclePublication . Bousquet, J; Hellings, PW; Agache, I; Bedbrook, A; Bachert, C; Bergmann, KC; Bewick, M; Bindslev-Jensen, C; Bosnic-Anticevitch, S; Bucca, C; Caimmi, DP; Camargos, PAM; Canonica, G W; Casale, T; Chavannes, NH; Cruz, AA; De Carlo, G; Dahl, R; Demoly, P; Devillier, P; Fonseca, J; Fokkens, WJ; Guldemond, NA; Haahtela, T; Illario, M; Just, J; Keil, T; Klimek, L; Kuna, P; Larenas-Linnemann, D; Morais-Almeida, M; Mullol, J; Murray, R; Naclerio, R; O'Hehir, RE; Papadopoulos, NG; Pawankar, R; Potter, P; Ryan, D; Samolinski, B; Schunemann, HJ; Sheikh, A; Simons, FER; Stellato, C; Todo-Bom, A; Tomazic, PV; Valiulis, A; Valovirta, E; Ventura, MT; Wickman, M; Young, I; Yorgancioglu, A; Zuberbier, T; Aberer, W; Akdis, CA; Akdis, M; Annesi-Maesano, I; Ankri, J; Ansotegui, IJ; Anto, JM; Arnavielhe, S; Asarnoj, A; Arshad, H; Avolio, F; Baiardini, I; Barbara, C; Barbagallo, M; Bateman, D; Beghé, B; Bel, EH; Bennoor, KS; Benson, M; Białoszewski, AZ; Bieber, T; Bjermer, L; Blain, H; Blasi, F; Boner, L; Bonini, M; Bonini, S; Bosse, I; Bouchard, J; Boulet, LP; Bourret, R; Bousquet, PJ; Braido, F; Briggs, AH; Brightling, CE; Brozek, J; Buhl, R; Bunu, C; Burte, E; Bush, A; Caballero-Fonseca, F; Calderon, MA; Camuzat, T; Cardona, V; Carreiro-Martins, P; Carriazo, AM; Carlsen, K H; Carr, W; Cepeda Sarabia, AM; Cesari, M; Chatzi, L; Chiron, R; Chivato, T; Chkhartishvili, E; Chuchalin, AG; Chung, KF; Ciprandi, G; Correia de Sousa, J; Cox, L; Crooks, G; Custovic, A; Dahlen, SE; Darsow, U; Dedeu, T; Deleanu, D; Denburg, JA; De Vries, G; Didier, A; Dinh-Xuan, AT; Dokic, D; Douagui, H; Dray, G; Dubakiene, R; Durham, SR; Du Toit, G; Dykewicz, MS; Eklund, P; El-Gamal, Y; Ellers, E; Emuzyte, R; Farrell, J; Fink Wagner, A; Fiocchi, A; Fletcher, M; Forastiere, F; Gaga, M; Gamkrelidze, A; Gemicioğlu, B; Gereda, J E; van Wick, RG; González Diaz, S; Grisle, I; Grouse, L; Gutter, Z; Guzmán, MA; Hellquist-Dahl, B; Heinrich, J; Horak, F; Hourihane, JOB; Humbert, M; Hyland, M; Iaccarino, G; Jares, EJ; Jeandel, C; Johnston, SL; Joos, G; Jonquet, O; Jung, KS; Jutel, M; Kaidashev, I; Khaitov, M; Kalayci, O; Kalyoncu, A F; Kardas, P; Keith, PK; Kerkhof, M; Kerstjens, HAM; Khaltaev, N; Kogevinas, M; Kolek, V; Koppelman, GH; Kowalski, ML; Kuitunen, M; Kull, I; Kvedariene, V; Lambrecht, B; Lau, S; Laune, D; Le, LTT; Lieberman, P; Lipworth, B; Li, J; Lodrup Carlsen, KC; Louis, R; Lupinek, C; MacNee, W; Magar, Y; Magnan, A; Mahboub, B; Maier, D; Majer, I; Malva, J; Manning, P; De Manuel Keenoy, E; Marshall, GD; Masjedi, MR; Mathieu-Dupas, E; Maurer, M; Mavale-Manuel, S; Melén, E; Melo-Gomes, E; Meltzer, EO; Mercier, J; Merk, H; Miculinic, N; Mihaltan, F; Milenkovic, B; Millot-Keurinck, J; Mohammad, Y; Momas, I; Mösges, R; Muraro, A; Namazova-Baranova, L; Nadif, R; Neffen, H; Nekam, K; Nieto, A; Niggemann, B; Nogueira-Silva, L; Nogues, M; Nyembue, TD; Ohta, K; Okamoto, Y; Okubo, K; Olive-Elias, M; Ouedraogo, S; Paggiaro, P; Pali-Schöll, I; Palkonen, S; Panzner, P; Papi, A; Park, HS; Passalacqua, G; Pedersen, S; Pereira, AM; Pfaar, O; Picard, R; Pigearias, B; Pin, I; Plavec, D; Pohl, W; Popov, TA; Portejoie, F; Postma, D; Poulsen, LK; Price, D; Rabe, KF; Raciborski, F; Roberts, G; Robalo-Cordeiro, C; Rodenas, F; Rodriguez-Mañas, L; Rolland, C; Roman Rodriguez, M; Romano, A; Rosado-Pinto, J; Rosario, N; Rottem, M; Sanchez-Borges, M; Sastre-Dominguez, J; Scadding, GK; Scichilone, N; Schmid-Grendelmeier, P; Serrano, E; Shields, M; Siroux, V; Sisul, JC; Skrindo, I; Smit, HA; Solé, D; Sooronbaev, T; Spranger, O; Stelmach, R; Sterk, PJ; Strandberg, T; Sunyer, J; Thijs, C; Triggiani, M; Valenta, R; Valero, A; van Eerd, M; van Ganse, E; van Hague, M; Vandenplas, O; Varona, LL; Vellas, B; Vezzani, G; Vazankari, T; Viegi, G; Vontetsianos, T; Wagenmann, M; Walker, S; Wang, DY; Wahn, U; Werfel, T; Whalley, B; Williams, DM; Williams, S; Wilson, N; Wright, J; Yawn, BP; Yiallouros, PK; Yusuf, OM; Zaidi, A; Zar, HJ; Zernotti, ME; Zhang, L; Zhong, N; Zidarn, MThe Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma (ARIA) initiative commenced during a World Health Organization workshop in 1999. The initial goals were (1) to propose a new allergic rhinitis classification, (2) to promote the concept of multi-morbidity in asthma and rhinitis and (3) to develop guidelines with all stakeholders that could be used globally for all countries and populations. ARIA-disseminated and implemented in over 70 countries globally-is now focusing on the implementation of emerging technologies for individualized and predictive medicine. MASK [MACVIA (Contre les Maladies Chroniques pour un Vieillissement Actif)-ARIA Sentinel NetworK] uses mobile technology to develop care pathways for the management of rhinitis and asthma by a multi-disciplinary group and by patients themselves. An app (Android and iOS) is available in 20 countries and 15 languages. It uses a visual analogue scale to assess symptom control and work productivity as well as a clinical decision support system. It is associated with an inter-operable tablet for physicians and other health care professionals. The scaling up strategy uses the recommendations of the European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing. The aim of the novel ARIA approach is to provide an active and healthy life to rhinitis sufferers, whatever their age, sex or socio-economic status, in order to reduce health and social inequalities incurred by the disease.