Browsing by Author "Oliveira, M"
Now showing 1 - 10 of 47
Results Per Page
Sort Options
- Abcessos Subperiósteos como Complicação de Mastoidite Aguda em Idade Pediátrica: Experiência de 22 AnosPublication . Chantre, T; Barroso, M; Araújo, B; Oliveira, M; Sousa, H; Barros, EObjetivos: Comparação dos resultados cirúrgicos dos doentes submetidos a drenagem de Abcesso Subperiósteo (AS) face aos submetidos a mastoidectomia. Desenho de estudo: Observacional e retrospectivo. Material e Métodos: Revisão dos registos clínicos dos doentes em idade pediátrica com AS (n=56). Resultados: A incidência de AS tem-se mantido constante, com uma média de 2,5 casos/ ano. A drenagem de AS com miringotomia foi a abordagem cirúrgica escolhida em 43 doentes (77%), enquanto 6 foram submetidas a mastoidectomia (11%) e 7 a drenagem e mastoidectomia (13%). A única diferença significativa entre grupos foi o tempo médio de internamento, superior no grupo submetido a mastoidectomia. Conclusões: A drenagem de AS combinada com antibioterapia intravenosa é um tratamento de primeira linha eficaz para os AS em idade pediátrica. Não foi encontrado um maior risco de recorrência no grupo de doentes tratados com drenagem por comparação com o grupo submetido a mastoidectomia.
- Adherence to the “Atrial Fibrillation Better Care” (ABC) Pathway in Patients with Atrial Fibrillation and Cancer: a Report From the ESC-EHRA EURObservational Research Programme in Atrial Fibrillation (EORP-AF) General Long-Term RegistryPublication . Vitolo, M; Proietti, M; Malavasi, V; Bonini, N; Romiti, G; Imberti, J; Fauchier, L; Marin, F; Nabauer, M; Potpara, T; Dan, GA; Kalarus, Z; Maggioni, A; Lane, D; Lip, G; Boriani, G; Boriani Chair, G; Lip, G; Tavazzi, L; Maggioni, A; Dan, G; Potpara, T; Nabauer, M; Marin, F; Kalarus, Z; Fauchier, L; Goda, A; Mairesse, G; Shalganov, T; Antoniades, L; Taborsky, M; Riahi, S; Muda, P; Bolao, I; Piot, O; Nabauer, M; Etsadashvili, K; Simantirakis, E; Haim, M; Azhari, A; Najafian, J; Santini, M; Mirrakhimov, E; Kulzida, K; Erglis, A; Poposka, L; Burg, M; Crijns, H; Erküner, Ö; Atar, D; Lenarczyk, R; Oliveira, M; Shah, D; Serdechnaya, E; Dan, G; Potpara, T; Diker, E; Lip, G; Lane, DBackground: Implementation of the Atrial fibrillation Better Care (ABC) pathway is recommended by guidelines on atrial fibrillation (AF), but the impact of adherence to ABC pathway in patients with cancer is unknown. Objectives: To investigate the adherence to ABC pathway and its impact on adverse outcomes in AF patients with cancer. Methods: Patients enrolled in the EORP-AF General Long-Term Registry were analyzed according to (i) No Cancer; and (ii) Prior or active cancer and stratified in relation to adherence to the ABC pathway. The composite Net Clinical Outcome (NCO) of all-cause death, major adverse cardiovascular events and major bleeding was the primary endpoint. Results: Among 6550 patients (median age 69 years, females 40.1%), 6005 (91.7%) had no cancer, while 545 (8.3%) had a diagnosis of active or prior cancer at baseline, with the proportions of full adherence to ABC pathway of 30.6% and 25.7%, respectively. Adherence to the ABC pathway was associated with a significantly lower occurrence of the primary outcome vs. non-adherence, both in 'no cancer' and 'cancer' patients [adjusted Hazard Ratio (aHR) 0.78, 95% confidence interval (CI): 0.66-0.92 and aHR 0.59, 95% CI 0.37-0.96, respectively]. Adherence to a higher number of ABC criteria was associated with a lower risk of the primary outcome, being lowest when 3 ABC criteria were fulfilled (no cancer: aHR 0.54, 95%CI: 0.36-0.81; with cancer: aHR 0.32, 95% CI 0.13-0.78). Conclusion: In AF patients with cancer enrolled in the EORP-AF General Long-Term Registry, adherence to ABC pathway was sub-optimal. Full adherence to ABC-pathway was associated with a lower risk of adverse events.
- Atypical Phenotype in Two Patients with LAMA2 MutationsPublication . Marques, J; Duarte, S; Costa, S; Jacinto, S; Oliveira, J; Oliveira, M; Santos, R; Bronze-da-Rocha, E; Silvestre, AR; Calado, E; Evangelista, TCongenital muscular dystrophy type 1A is caused by mutations in the LAMA2 gene, which encodes the a2-chain of laminin. We report two patients with partial laminin-a2 deficiency and atypical phenotypes, one with almost exclusive central nervous system involvement (cognitive impairment and refractory epilepsy) and the second with marked cardiac dysfunction, rigid spine syndrome and limb-girdle weakness. Patients underwent clinical, histopathological, imaging and genetic studies. Both cases have two heterozygous LAMA2 variants sharing a potentially pathogenic missense mutation c.2461A>C (p.Thr821Pro) located in exon 18. Brain MRI was instrumental for the diagnosis, since muscular examination and motor achievements were normal in the first patient and there was a severe cardiac involvement in the second. The clinical phenotype of the patients is markedly different which could in part be explained by the different combination of mutations types (two missense versus a missense and a truncating mutation).
- Avaliação do Estado Vacinal em Crianças InternadasPublication . Farela Neves, J; Leça, A; Gomes, M; Oliveira, M; Cordeiro Ferreira, GIntrodução: O Programa Nacional de Vacinação (PNV) é um programa universal e gratuito, sendo uma das suas características a acessibilidade sem qualquer tipo de barreira. Apesar do inquestionável êxito do PNV desde o seu início em 1965, poderão persistir assimetrias sociais na sua aplicação, com grupos populacionais com níveis de protecção inferiores ao desejado e risco de desenvolvimento de bolsas de susceptíveis,possibilitando a reemergência de doenças já controladas ou mesmo eliminadas no nosso país, situações que urge diagnosticar e prevenir. Objectivo: Avaliar o estado vacinal de crianças internadas numa enfermaria de Pediatria Geral e na Unidade de Infecciologia do Hospital Dona Estefânia, durante um ano, e detectar obstáculos à vacinação, quer relacionados com serviços de saúde, quer relacionados com as características sócio-demográficas da população. Adicionalmente, pretendeu-se avaliar a adesão a algumas vacinas não contempladas no PNV à data do estudo. Material e Métodos: Estudo transversal que decorreu entre Janeiro e Dezembro de 2004. Incluiu o preenchimento de um inquérito pelos pais e a análise dos dados do boletim de vacinas. As perguntas aos pais incluíam características sociais e a auto-avaliação da acessibilidade à vacinação no Centro de Saúde. Para este estudo definiu-se atraso vacinal como o não cumprimento da vacinação nas datas estabelecidas, independentemente da duração do atraso. Resultados e conclusões: Nos 324 inquéritos analisados, 90% das crianças apresentava o calendário vacinal actualizado. Os factores de risco associados ao incumprimento do PNV foram a raça negra, a etnia cigana, a baixa escolaridade dos pais e a ausência de seguimento médico. Das vacinas extra-PNV à data do estudo analisadas, a vacina contra Neisseria meningitidis C (NmC) foi administrada a 30% das crianças e a vacina conjugada heptavalente contra Streptococcus pneumoniae (Pn7) a 23%, sendo que 18% das crianças tinham ambas as vacinas. Estas vacinas foram administradas predominantemente às crianças de raça caucasiana (94%), com agregados familiares pequenos (79%), seguidas por pediatra (75%)e cujos pais tinham pelo menos o 9º ano de escolaridade. Apenas 2 % dos inquiridos classificaram a acessibilidade à vacinação no Centro de Saúde como difícil.
- O C-erb-B2/HER2 no Cancro Gástrico: Importância Fisiopatológica em Época de Novas TerapêuticasPublication . Fradique, AC; Cabrita, F; Pupo, A; Quaresma, A; Silva, G; Silva, G; Costa, L; Esteves, J; Marques, M; Pina, F; Oliveira, M; Gomes, D
- Choque Séptico Secundário a Peritonite Bacteriana Espontânea em Doente com Drepanocitose e Hepatite Auto-ImunePublication . Rodrigues, D; Carneiro, S; Salva, I; Oliveira, M; Estrada, J; Nóbrega, S; Campos, AP; Batalha, S; Santos, MIntrodução: A doença de células falciformes (DCF) e a doença hepática autoimune (HAI) podem coexistir. A HAI grave pode associar-se a cirrose e ascite sendo a peritonite bacteriana espontânea (PBE) uma das complicações infeciosas mais comuns. Descrição do caso: Adolescente de 17 anos, sexo feminino, com DCF e HAI-1 em estadio cirrótico e ascite refratária, sob terapêutica imunossupressora, diuréticos, rifaximina e hidroxicarbamida. Internada por crise vaso-oclusiva para analgesia endovenosa. Em D3, por suspeita de síndrome torácico agudo, iniciou ceftriaxone e posteriormente claritromicina (D9), por agravamento clínico. Em D10 reiniciou febre e queixas álgicas com agravamento da distensão abdominal e hipotensão (TA 53/27mmHg). Analiticamente: agravamento da anemia (Hb 7.9g/dL) e dos parâmetros de infecção (25400/µL leucócitos, 84,1% neutrófilos), PCR 1 mg/dL. Administrada expansão com NaCl 0.9%, transfusão de concentrado eritrocitário e foi transferida pelo TIHP para a UCIP. Na admissão apresentava TAM 49 mmHg, distensão abdominal e sinal de onda líquida. Repetiu bólus de NaCl 0.9% e iniciou dopamina que manteve até D2, realizou transfusão/permuta (HbS pré: 60%) e albumina (D1 e D3). Realizou paracentese com saída de líquido ascítico (LA) com 1527 leucócitos/uL, 778/uL PMN, confirmando PBE. Os exames culturais (LA e sangue) foram negativos. Completou 10 dias de piperacilina-tazobactam, 7 de amicacina e 7 de teicoplanina com evolução clínica e analítica favorável. Discussão: Apresenta-se um caso de elevada complexidade. A correção do choque, diagnóstico de PBE e a antibioticoterapia precoce, associados a transfusão/permuta possibilitaram a boa evolução. O caso é paradigmático de duas doenças graves concomitantes com equilíbrio delicado.
- Cistadenocarcinoma do Ovário. A Propósito de um Caso ClínicoPublication . Ribeiro, L; Barros, I; Lourenço, C; Oliveira, M; Pinto, E; Santos, T; Barros Veloso, AJOs autores apresentam o caso clínico de uma doente de 49 anos, internada por poliadenopatias e sintomatologia respiratória, cujo diagnóstico definitivo de cistadenocarcinoma seroso do ovário, foi efectuado através do exame necrópsico. O quadro clínico era dominado por extensa invasão linfática predominantemente supradiafragmática, apresentação não habitual deste tipo de neoplasia.
- Distrofia Simpática ReflexaPublication . Oliveira, M; Veiga, M; Cantinho, GA Distrofia Simpática Reflexa é rara em pediatria. É uma síndrome complexa de dor regional, de causa desconhecida, geralmente pós-traumática, com disfunção músculo-esquelética, vascular e da pele: dor intensa persistente de um membro associada a alterações vasculares e sensoriais, incapacidade física e disfunção psico-social. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado num alto índice de suspeita. Na criança e adolescente há aspectos distintos dos do adulto. Excessivos testes diagnósticos podem agravar o quadro. A cintigrafia óssea é um exame útil. O tratamento da dor é controverso, não específico. As técnicas de fisioterapia e relaxamento dão algum alívio. Deve ser tratada a depressão. Esta síndrome inclui a fibromialgia e a síndrome de dor regional complexa tipo I. Apresenta-se o caso clínico de uma adolescente com quadro de dor, arrefecimento, palidez e impotência funcional do membro inferior após traumatismo minor. Tinha antecedentes de depressão. A cintigrafia óssea foi um exame decisivo. A terapêutica com gabapentina, vitamina C, fisioterapia e psicoterapia levaram à remissão persistente dos sintomas
- Doentes Covid-19 Traqueotomizados num Hospital Terciário: Resultados a Longo Prazo na Voz, Deglutição e Via AéreaPublication . Oliveira, M; Infante Velada, T; Dorozhko, I; Moreira, I; Chantre, T; Correia, S; Eliseu, A; Sousa, HA COVID-19 resultou num aumento de doentes traqueotomizados sob ventilação mecânica prolongada, cujas consequências na voz, deglutição e via aérea alta são pouco conhecidas, pelo que foi objetivo deste trabalho estudá-las. Foram considerados 37 doentes com COVID-19, internados numa Unidade de Cuidados Intensivos, traqueotomizados e descanulados entre março de 2020 e novembro de 2021. Foram incluídos no estudo 14 doentes, todos eles submetidos a entrevista com aplicação de inquéritos e 8 sujeitos também a endoscopia flexível. A média de idades foi de 49 anos e o racio masculino: feminino de 11:3. O tempo médio de entubação até à traqueotomia foi de 24 dias e até à descanulação de 51. 29% relataram alterações da deglutição, 14% da voz e 29% sintomas indicativos de refluxo faringolaríngeo. 62% das endoscopias apresentavam alterações. Os resultados preliminares mostram elevada incidência de lesões laríngeas, mas são necessários estudos a longo prazo, incluindo em doentes com COVID-19 não traqueotomizados.
- Os Efeitos das Variações Meteorológicas na Incidência de Vertigem Posicional Paroxística BenignaPublication . Chantre, T; Moreira, I; Oliveira, M; Sousa, HIntrodução e Objetivos: Os sintomas vestibulares estão entre os motivos de observação mais comuns no serviço de urgência. A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é um dos diagnósticos mais frequentemente observados nestes doentes e acarreta um considerável impacto nos cuidados de saúde. O nosso objetivo é avaliar a incidência semanal e sazonal da VPPB e estudar a possível relação entre a incidência da VPPB e as variações climáticas ocorridas ao longo do ano de 2021, na área metropolitana de Lisboa. Material e Métodos: Estudo retrospetivo de doentes adultos (18 anos ou mais), com diagnóstico de VPPB no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, entre janeiro e dezembro de 2021. As variáveis meteorológicas para o mesmo período foram recolhidas dos dados oficiais da área metropolitana de Lisboa, nomeadamente temperatura atmosférica, pressão atmosférica, humidade, nebulosidade, número de horas diárias de sol e radiação solar. Resultados: Um total de 178 doentes foram diagnosticados com VPPB; 62 eram homens (34,8%) e 116 mulheres (65,2%). Foi encontrado um padrão sazonal na incidência de VPPB, com menor número de doentes diagnosticados com VPPB nos meses de verão (p = 0,0002). Existiu uma associação negativa e estatisticamente significativa entre a temperatura atmosférica (r = -0,5215, p = 0,000063), o número de horas de luz solar (r = -0,4024, p = 0,002847) e a radiação solar (r = -0,4463, p = 0,000817) com o número de doentes com VPPB diagnosticados por semana. Foi encontrada associação positiva e significativa entre nebulosidade e a incidência de VPPB (r = 0,537, p = 0,000034). Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre pressão atmosférica (r = -0,0366, p = 0,798015) ou humidade (r = 0,2525, p = 0,068707) com a incidência de VPPB. Conclusões: A incidência da VPPB diminui nos meses de verão, quando a temperatura atmosférica, a radiação solar e o número de horas de luz solar são maiores e a nebulosidade é menor.