Browsing by Author "Pinheiro, J"
Now showing 1 - 10 of 12
Results Per Page
Sort Options
- Abcesso do Espaço de Parona com Origem em Foco Sético Oral: Abordagem MultidisciplinarPublication . Fonseca, L; Ribeiro, L; Pinheiro, J; Silva Guerra, AA infeção do espaço de Parona é uma patologia rara do antebraço. Reportamos um caso de um homem de 55 anos, com dor e impotência funcional na porção distal do antebraço, sem história de trauma, com uma semana de evolução. Associadamente, apresentava história de infeção odontogénica, síncrona com o início das queixas do antebraço, mas com resolução espontânea. A ecografia do punho documentou um abcesso, que foi prontamente drenado e o exame microbiológico demonstrou infeção por Streptococcus constellatus. A avaliação estomatológica revelou agudização sintomática de periodontite crónica no dente 2.7. O doente realizou a eliminação de focos séticos orais durante o internamento e teve alta com evolução favorável. As manifestações do quadro clínico e o agente isolado confirmam a origem odontogénica. Do que pudemos apurar, este é o primeiro caso publicado de um abcesso antebraquial odontogénico e demonstra a importância da eliminação sistemática de focos séticos orais na população geral.
- Um Caso de Osteomielite Mandibular Primária em Síndroma de Dandy-WalkerPublication . Malheiro, R; Fernandes, A; Pinheiro, J; Jorge, LA osteomielite mandibular envolve grande diversidade de quadros clínicos, de natureza distinta, implicando colaboração entre especialidades e revisão continuada da bibliografia. Os autores apresentam, pela projecção de PPT, um caso clínico atípico de osteomielite primária, com todos os registos imagiológicos que lhe correspondem, incluindo aspectos dos cortes histológicos das biópsias ósseas, bem como as decisões terapêuticas e respectiva discussão.
- Consensus Recommendations of the Multiple Sclerosis Study Group and Portuguese Neuroradiological Society for the Use of the Magnetic Resonance Imaging in Multiple Sclerosis in Clinical Practice: Part 1Publication . Abreu, P; Pedrosa, R; Sá, MJ; Cerqueira, J; Sousa, L; Martins da Silva, A; Pinheiro, J; De Sá, J; Batista, S; Moiron Simões, R; Jardim Pereira, D; Vilela, P; Vale, JINTRODUCTION: Magnetic resonance imaging is established as a recognizable tool in the diagnosis and monitoring of multiple sclerosis patients. In the present, among multiple sclerosis centers, there are different magnetic resonance imaging sequences and protocols used to study multiple sclerosis that may hamper the optimal use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis. In this context, the Group of Studies of Multiple Sclerosis and the Portuguese Society of Neuroradiology, after a joint discussion, appointed a committee of experts to create recommendations adapted to the national reality on the use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis. The purpose of this document is to publish the first Portuguese consensus recommendations on the use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis in clinical practice. MATERIAL AND METHODS: The Group of Studies of Multiple Sclerosis and the Portuguese Society of Neuroradiology, after discussion of the topic in national meetings and after a working group meeting held in Figueira da Foz on May 2017, have appointed a committee of experts that have developed by consensus several standard protocols on the use of magnetic resonance imaging in the diagnosis and follow-up of multiple sclerosis. The document obtained was based on the best scientific evidence and expert opinion. Subsequently, the majority of Portuguese multiple sclerosis consultants and departments of neuroradiology scrutinized and reviewed the consensus paper; comments and suggestions were considered. Technical magnetic resonance imaging protocols regarding diagnostic, monitoring and the recommended information to be included in the magnetic resonance imaging report will be published in a separate paper. RESULTS: We provide some practical guidelines to promote standardized strategies to be applied in the clinical practice setting of Portuguese healthcare professionals regarding the use of magnetic resonance imaging in multiple sclerosis. CONCLUSION: We hope that these first Portuguese magnetic resonance imaging guidelines, based in the best available clinical evidence and practices, will serve to optimize multiple sclerosis management and improve multiple sclerosis patient care across Portugal.
- Disfunção Temporomandibular como Síndrome Inaugural de Artrite Idiopática JuvenilPublication . Ribeiro, N; Fonseca, L; Fernandes, F; Pinheiro, J; Proença, FA artrite idiopática juvenil abrange um grupo vasto de doenças articulares inflamatórias de causa desconhecida, com aparecimento antes dos 16 anos de idade. A articulação temporomandibular está envolvida na Artrite Idiopática Juvenil em mais de 80% dos casos, embora assintomática em 70% destes. Este trabalho relata um caso de uma doente de 15 anos, previamente saudável, com antecedentes de tratamento ortodôntico, que inicia sintomatologia de disfunção temporomandibular. Devido ao início súbito e insidioso, à idade da doente e à escassez dos presumíveis fatores de risco da doença, procurou-se avaliar a hipótese de componente de autoimunidade que, não sendo ainda positivada desde logo, acabou por se confirmar com o diagnóstico de Artrite Idiopática Juvenil, num contexto de outro episódio artrítico de outra articulação. A doente encontra-se medicada com metrotrexato, a fazer com fisioterapia dirigida e terapêutica conservadora com goteira de estabilização oclusal com melhoria significativa da sintomatologia. O recente reconhecimento da prevalência elevada de artrite temporomandibular em crianças com Artrite Idiopática Juvenil, associada com a morbilidade relativa à articulação deve preocuparmo-nos enquanto clínicos a estar atentos à possibilidade de existência de Disfunção Temporomandibular, mesmo que assintomática, em doentes com Artrite Idiopática Juvenil, ou vice-versa, e investigá-las e tratá-las em conformidade.
- Estomatologia Pediátrica – Formação por Case-StudiesPublication . Malheiro, R; Fernandes, A; Pinheiro, J; Jorge, L; Conde, MA Unidade de Estomatologia do HDE constitui local de referenciação de patologia complexa e com frequência rara. Os autores apresentam vários casos clínicos, com compromisso estomatológico relevante, seja por óbvia alteração do crescimento maxilo-facial, seja por alterações relevantes da mucosa, seja por doença multiquística dos maxilares. Assim, privilegiando-se a vertente clínica da comunicação, através da projecção de fotografias dos doentes e de outra imagiologia, apresentam-se casos de síndrome de Gorlin-Goltz, de disqueratose congénita, de síndrome de Ondine, de doença de Behcet e de síndrome autoinflamatório. Comentam-se, em cada situação, as dificuldades diagnósticas e as opções terapêuticas. Sempre que oportuno, discute-se a repercussão, quer da patologia quer da terapêutica, no crescimento da criança, na sua vertente maxilofacial.
- Iatrogenia num Caso de 6º Impactados nos 5ª DecíduosPublication . Pereira, A; Martins, J; Pinheiro, J; Prates, M; Mussá, Y
- Leucoeritroplasias - Lesões com Potencial MalignoPublication . Fonseca, L; Pinheiro, J
- Mucosite Associada a Mycoplasma PneumoniaePublication . Martins, R; Malheiro, R; Pinheiro, J; Fernandes, A; Ramazanova, A; Magalhães, IA Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e a Necrólise Epidérmica Tóxica pertencem a um espetro de doenças raras, potencialmente fatais, distinguindo-se pela área corporal afetada. A mucosite é comum aos dois quadros, frequentemente inaugural e pode ocorrer isoladamente. É o caso da mucosite associada a Mycoplasma pnemoniae, também designada SSJ atípica, que se caracteriza por pródromo respiratório seguido de mucosite oral e ocular extensa, sem manifestações cutâneas. Descreve-se o caso de uma criança de 4 anos, do sexo masculino, com apresentação de mucosite severa associada ao Mycoplasma pneumoniae, na sequência de infeção respiratória baixa, medicada com azitromicina. Após dois dias, recorreu à urgência do Hospital Dona Estefânia por edema e lesões na mucosa labial com agravamento progressivo. No internamento, apresentava estomatite com lesões erosivas em diferentes fases evolutivas e extenso compromisso do vermelhão. Predominavam erosões, crostas e hemorragia, existindo também áreas com exsudado purulento e coalescência de “placas de descamação”. Estas alterações coexistiam com olho vermelho. Sem compromisso das restantes mucosas ou exantema. Durante o internamento, privilegiaram-se medidas de suporte associadas a limpeza cirúrgica da cavidade oral, interposição labial de “boneca” embebida em soro fisiológico e lubrificação do vermelhão com vaselina. As pesquisas de IgG e IgM para Mycoplasma pnemoniae foram positivas. Após 13 dias de internamento, teve alta com retitutio ad integrum.
- Neoplasia das Glândulas Salivares Pode Simular Patologia Odontogénica Comum. A Propósito de um Caso Clínico de Adenoma PleomórficoPublication . Fonseca, L; Ribeiro, N; Pinheiro, J; Fernandes, F; Proença, F; Araújo, CO ademona pleomórfico é responsável por cerca de 50% das neoplasias benignas das glândulas salivares menores. Apresenta-se normalmente como uma massa firme, de crescimento lento e indolor. Este trabalho pretende relatar um caso de adenoma pleomórfico em doente do sexo masculino, de 32 anos, previamente medicado com antibiótico por suspeita de abcesso odontogénico. À observação por Estomatologia apresentava massa palatina justa 2.5, com 4 semanas de evolução, de consistência duro-elástica e dolorosa a palpação. Após exclusão de causa odontogénica, procedeu-se a biópsia incisional que confirmou o diagnóstico de adenoma pleomórfico, tendo sido realizada a excisão da lesão com inclusão do periósteo subjacente. Até a data não há indícios de recidiva.
- REALMS Study: Real-World Effectiveness and Safety of Fingolimod in Patients with Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis in PortugalPublication . Batista, S; Nunes, CC; Cerqueira, JJ; Martins Silva, A; Correia de Sá, J; Ferreira, J; Mendonça, MT; Pinheiro, J; Salgado, V; Correia, AS; Sequeira, J; Costa, A; Sousa, LBackground: Fingolimod, an oral sphingosine 1-phosphate receptor modulator, is approved by EMA for relapsing-remitting multiple sclerosis (RRMS). Objectives: To assess the effectiveness and safety of fingolimod in patients with RRMS in real-world clinical practice in Portugal. Methods: Retrospective, multicentre, non-interventional study, reporting 3 years follow-up of data collected from October 2015 to July 2016. Sociodemographic data and previous treatments at baseline and data regarding disease evolution, including number of relapses, annualised relapse rates (ARR) and Expanded Disability Status Scale (EDSS), were collected. Results: Two-hundred and seventy-five participants were enrolled in the REALMS study. Results showed that the main reason to switch to fingolimod was failure of previous treatment (56.7%) and only 3.6% were naïve patients. In the total population, there was a significant decrease in ARR of 64.6% in the first year of treatment, 79.7% in the second year and 82.3% in the third year, compared with baseline. More than 67.0% of patients had no relapses during the 3 years after switching to fingolimod. EDSS remained stable throughout the study. Conclusions: Therapy with fingolimod showed a sustained effectiveness and safety over the 3 years, particularly on patients switched from first-line drugs (BRACE). No new safety issues were reported.