Browsing by Author "Pinto, G"
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- Endometriose e Infertilidade. Revisão das Formas de TerapêuticaPublication . Vicente, L; Sobral, D; Pinto, G; Maia, A; Neves, A; Carvalho, MJProcedeu-se a uma revisão da literatura sobre os conceitos actuais de tratamento da endometriose associada a infertilidade. A terapêutica médica isolada não parece ser útil no tratamento da infertilidade. A cirurgia laparoscópica permite melhorar a probabilidade de ocorrência de gravidez espontânea ou com auxílio de técnicas de procriação medicamente assistida (PMA). Um estudo prospectivo demonstrou o efeito benéfico do tratamento cirúrgico da endometriose I e II. A cirurgia dos endometriomas do ovário com dimensões superiores a 3 cm não está associada a diminuição da reserva folicular do ovário, permitindo a ocorrência de gravidezes espontâneas, principalmente durante o primeiro ano após a sua realização. Quando se planeia a realização de técnicas de PMA, a utilização de protocolos de GnRH ultra-longos está indicada nos estádios III e IV de endometriose, por aumentar significativamente as taxas de gravidez evolutiva, benefício que não se verifica nos estádios I e II de endometriose.
- Estudo do Aborto Recorrente. Ainda há Lugar para a Histerossalpingografia?Publication . Aboim, L; Mendes, N; Pinto, G; Rosa, D; Serrano, FOverview and Aims: The investigation of recurrent miscarriage includes the study of uterine morphology. 3D ultrasound allows the evaluation of the morphology (cavity and outer contour), reducing the need for invasive tests such as hystero - salpingography (HSG), hysteroscopy and laparoscopy. We evaluated the diagnostic agreement between HSG and 3D ultrasound in the study of the uterine cavity morphology. Study Design: Prospective study. Population: A total of 34 women referred to our institution with a history of recurrent miscarriage. Methods: To compare the results of 3D ultrasound and HSG, all women underwent both exams. 3D scans were performed by the same operator and HSG were evaluated by the same clinician. The concordance study was performed using the Kappa coefficient. Results: With 3D ultrasound and HSG, uterine anomalies were diagnosed in 52.9% (18/34) and 47% (16/34) of the cases and congenital malformations were the most frequent findings. The agreement between the two techniques was excellent(K = 0.825). The three cases of diagnostic disagreement were analyzed. Conclusion: A high level of diagnostic agreement was observed between HSG and 3D ultrasound. The 3D ultrasound, a low cost and well tolerated technique, when performed by an experienced operator, is the first line exam to study the uterine morphology in women with recurrent miscarriage.
- Fertility Care Provided by a Public Health Hospital to Viral-Infected Couples: A Case-Control StudyPublication . Figueiredo, S; Correia, S; Pinto, G; Simões, TObjective: To evaluate the results of ART (clinical pregnancies and baby home rates) in couples infected with HBV, HCV, HIV or mixed in a Referral center. Patients: The study is a retrospective case-control study comprising 1587 cycles/1064 couples in the control group and 237 cycles/164 couples in the infected group, submitted to in vitro fertilization, intracytoplasmic sperm injection and embryo transfer. Two branches from the infected group were created: the HIV subgroup, comprising couples with one or both partners infected with HIV-1 (84 cycles/67 couples), and the HCV subgroup, including at least one partner infected with HCV (45 cycles/29 couples). Results: The infected group presented higher infertility duration (P < 0.001) and so did the HCV subgroup (P < 0.001). Tubal infertility was increased in the infected group (P < 0.001), and in the HIV (P < 0.001) and HCV (P = 0.01) subgroups. Oocytes and oocytes in metaphase II numbers were lower in the infected group, but not in the HIV and HCV subgroups. Clinical pregnancy rate was lower in the infected group (25.74%) when compared to the control (34.66%), probably due to the contribution of HCV individuals (17.78%), but not of HIV (28.57%). Baby home rate was lower in the infected group (21.52%) relative to the control group (28.42%), but no differences were found in the HIV (27.38%) and HCV (15.56%) subgroups. Conclusions: Despite the low clinical pregnancy rate in the HCV subgroup, baby home rates did not change from control. These data seem promising for couples with viral infections who wish to conceive.
- Malária e Gravidez. A Propósito de um Caso ClínicoPublication . Pinto, G; Borges, A; Freitas, R; Campos, AOs autores apresentam o caso clínico de uma mulher de 28 anos, raça negra, grávida de 34 semanas, residente em Angola até há 4 meses, internada pelo Serviço de Urgência por quadro clínico sugestivo de Malária aguda. A instituição precoce da terapêutica adequada e a vigilância das complicações permitiram uma boa evolução do quadro clínico. A propósito deste caso, os autores alertam para alguns aspectos importantes na abordagem do doente com malária, realçando algumas complicações na mulher grávida e recém-nascido.
- Parto Pré-Termo. Será Possível Definir a Etiologia?Publication . Pinto, G; Baleiras, C; Soares, C; Gaspar, GA prevenção do parto pré-termo continua a ser um dos maiores desafios da obstetrícia. Só quando os factores responsáveis pelo parto prematuro forem claramente compreendidos se poderão estabelecer estratégias eficazes de prevenção. Foram estudados 878 casos de parto com idade gestacional inferior a 37 semanas ocorridos na Maternidade Dr. Alfredo da Costa entre Janeiro de 1996 e Agosto de 1998. Avaliaram-se também 478 partos de termo ocorridos no mesmo período de tempo, que foram utilizados como grupo controlo. Para a análise estatística dos resultados utilizou-se um teste não-paramétrico de comparação de frequências com uma significância de 5% (α=0,05). Verificámos que 80% dos partos ocorreram de forma espontânea, enquanto que nos restantes 20% a gravidez foi interrompida por indicação médica. Avaliámos os partos pré-termo espontâneos. A incidência das causas conhecidas de parto pré-termo na população de estudo foi: RPM em 43,7% dos casos, corioamnionite em 14,7%, infecção urinária em 12,3%, infecção genital em 27,7% e parâmetros laboratoriais de infecção em 37,8% dos casos. A malformação uterina foi encontrada em 1,9% e a incompetência cervico-ístmica em 3,1%. A incidência de gravidez múltipla foi de 12,6% e a de malformação fetal de 1,4%. Cerca de 4% das mulheres tiveram hemorragia no decorrer da gravidez. Tentando investigar outros factores de risco fizemos um estudo comparativo entre o grupo de estudo e o grupo de termo. Encontrou-se risco aparentemente aumentado de parto pré-termo para mulheres com: menos de 18 anos ou entre os 35 e os 40 anos, mais de três partos, antecedentes de parto pré-termo, mais de dois abortos anteriores, toxicodependência, trabalho pesado ou leve e ausência de vigilância pré-natal.
- Profilaxia da Isoimunização RhD: uma Proposta de ProtocoloPublication . Vicente, L; Pinto, G; Serrano, F; Soares, C; Alegria, AA isoimunização RhD tem uma importante morbilidade e mortalidade perinatal. A introdução no fim dos anos 60 da imunoprofilaxia veio diminuir drasticamente a incidência desta patologia. A profilaxia com imunoglobulina anti-D, quando administrada na dose correcta e atempadamente, impede a isoimunização RhD. Porém, os novos casos que continuam a surgir anualmente, alertam-nos para a necessidade de melhorar urgentemente a nossa conduta nestas situações. Neste artigo os autores apresentam uma revisão da imunopatologia da isoimunização RhD, assim como dos vários factores envolvidos na sua profilaxia.
- Síndrome de Hiperestimulação do Ovário em Gravidez EspontâneaPublication . Francisco, C; Júlio, C; Pinto, G; Martins, AT; Ferreira, A; Martins, LIntrodução: O Síndrome de Hiperestimulação do Ovário (SHO) geralmente é descrito como uma complicação iatrogénica dos tratamentos de indução da ovulação. Raramente, pode estar associado a ciclos ovulatórios espontâneos, sendo mais frequente em gravidez múltipla, patologia molar e hipotiroidismo. A apresentação clínica é variável, podendo nos casos mais graves ser fatal. Caso clínico: Grávida de 13 semanas, nulípara, sem história de tratamentos de infertilidade, referenciada por aumento bilateral do volume ovárico e ascite. Apresentava ligeiro desconforto abdominal, tendo a ecografia revelado ovários aumentados de volume, multiquísticos e ascite ligeira. Os níveis de estradiol estavam aumentados, com hCG e TSH normais. A terapêutica foi expectante, com uma evolução favorável. Discussão: O SHO espontâneo apesar de ser uma entidade rara, deve ser equacionada como hipótese diagnóstica nas situações de massa pélvica na gravidez. Estão descritos 3 possíveis mecanismos para o SHO espontâneo, baseados na permissividade do receptor ovárico da FSH para a hCG e/ou TSH, podendo ocorrer com níveis normais ou elevados de hCG e/ou TSH. C