Browsing by Author "Queiroga, L"
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- And after the Sensory Processing Disorders? - What answers does the DSM-5 havePublication . Gomes Cano, C; Sá Machado, L; Garcia Ribeiro, C; Pires, S; Farinha, M; Moreira, A; Macieira, J; Mesquita Reis, J; Caldeira da Silva, P; Queiroga, LIntroduction: From the question of whether the diagnosis of Sensory Processing Disorder (SPD) should have classification matching in the DSM-5 or whether it constitutes a pre-morbid condition for other pathologies, a retrospective study was conducted in 2016 titled Regulatory Disturbances: The Return to the Past - Conditioners of Evolution. The study did not show a significant association between the abnormal results obtained in the SDQ scale by children with PRPS and therapeutic intervention, which allowed us to conclude that it is imperative to rethink the intervention of these cases. From these results and the lack of corresponding diagnosis in DSM-5, the present study intends to understand what possible diagnoses these children have in the latency / adolescence and adult age and what are the therapeutic interventions required. Objectives: Characterize the sample of children diagnosed with Sensory Processing Disorder who used the psychiatry consultation at the unity of infant mental health (UPI) between 2006-2013; characterize the results obtained at the follow-up; check current medical status, pharmacological therapy, other therapeutic interventions, and if they present another corresponding diagnosis in the DSM-5. Methods: Retrospective and follow-up study using the Clinical Processes of the first consultations performed between the years 2006 and 2013 at the UPI. Evaluation of the current state was made by telephone through a structured interview to the main caregivers and the application of the SDQ. The information will be submitted to statistical processing (in SPSS®), with descriptive analysis and correlation of variables. The sample is of Convenience. Results: 55 children with SPD (N=55), 47 of their caregivers answered a telephone interview (n=47). No statistically significant association was found between any SPD type and current diagnosis of ADHD nor parental perception of current state. Significant association between SPD diagnosis and abnormal results in subscales of hyperactivity (p = 0.027) and behavior problems (p = 0.017) of the SDQ. Discussion and Conclusion: The wide dispersion of diagnoses found may pose two hypotheses: SPD should be considered as an independent diagnostic category; symptomatology (alterations in the SP) can be common to different pathologies. It is important to carry out prospective studies in children diagnosed with SPD, in order to determine if it may be a future diagnostic category in the DSM.
- Bem me Quer, Mal me Quer... Perturbação da Relação Cuidador - Criança. Caracterização do Diagnóstico de Eixo II (DC 0-3R) numa Amostra Clínica de Primeira InfânciaPublication . Mesquita Reis, J; Pinto Ferreira, B; Queiroga, L; Caldeira da Silva, PEmbora vários autores tenham alertado para a influência da relação com o cuidador no desenvolvimento psicoafetivo da criança, as investigações relativas às perturbações da relação, à sua evolução ao longo tempo e aos fatores que contribuem para o desenvolvimento posterior de outros diagnósticos psicopato - lógicos, são ainda escassas. Com este estudo pretendeu-se caracterizar uma amostra clínica de crianças, com idades compreendidas entre os 0 e os 4 anos de idade, com o diagnóstico de perturbação da relação cuidador/criança (Eixo II – DC 0-3R). Numa fase posterior pretende-se realizar um estudo longitudinal para avaliação da dinâmica evolutiva destes quadros. Verificou-se uma associação entre a existência de psicopatologia materna e a presença de uma perturbação na relação cuidador/criança. Assim, este estudo alerta para importância de um diagnóstico e intervenção precoce da psicopatologia materna de forma a prevenir a instalação destes quadros. Adicionalmente reforça a importância de uma proximidade e articulação entre os serviços de psiquiatria e pedopsiquiatria.
- “Tá Pirando, Pirado, Pirou!". O Carnaval no Combate ao Estigma da Doença Mental no BrasilPublication . Costa de Sousa, M; Queiroga, LAo longo da História da Humanidade, a doença mental surge como um obstáculo entre o indivíduo e o seu próprio ambiente, tornando-o alienado da sociedade. O objetivo deste artigo é precisamente divulgar uma modalidade atual de combate ao estigma e à integração de pessoas com doença mental na sociedade, recorrendo a uma atividade culturalmente relevante, neste caso o Carnaval no Brasil. Tudo surgiu após a Reforma Psiquiátrica no Brasil, implementada em 2001. O tratamento da doença mental passou a ser preferencialmente em regime ambulatório ao invés do internamento, fomentando a integração do doente na sociedade e a desativação gradual dos manicómios. Dada a festividade carnavalesca ser vivida intensamente em todo o Brasil, em 2004 foi criado um “Coletivo Carnavalesco” designado por “Tá Pirando, Pirado, Pirou!”, organizado por trabalhadores do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O objetivo deste cortejo é acima de tudo desmistificar a ideia de que as pessoas com patologia mental são perigosas e proporcionar aos doentes um sentimento de pertença à sociedade, mostrando que o tratamento pode ser conduzido sem que haja exclusão social. A organização do coletivo é feita através de “Oficinas” que correspondem a atividades organizadas pelos trabalhadores do Instituto com os doentes e familiares, onde se prepara o desfile, desde a confeção da roupa até à aprendizagem do Samba. A adesão dos utentes, familiares e profissionais tem vindo a crescer, permitindo uma maior sensibilização da comunidade para a patologia mental e desta forma contribuir para a diminuição do estigma associado. Em 2018 foi criada pela primeira vez a ala infantil, representada pelo Centro de Atenção e Reabilitação à Infância e Mocidade (CARIM), vinculada ao Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que atende o público infanto-juvenil. Desde há quinze anos que este coletivo desfila na Avenida Pasteur do Rio de Janeiro, sendo considerado um dos maiores símbolos de inclusão da doença mental na comunidade brasileira.