Browsing by Author "Santos, PB"
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- Diagnóstico Retrospectivo de Infecção Congénita por Citomegalovírus numa Coorte de Crianças com Hipoacusia NeurossensorialPublication . Araújo-Martins, J; Correia, I; Monteiro, L; Santos, PB; Paixão, P; Campos, O; Vilarinho L, L; Almeida, S; Marques, TObjectivos: Determinar a prevalência da infecção congénita por Citomegalovírus (CMV) como causa de hipoacusia infantil. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo através da revisão de dados nos processos clínicos. Seleccionaram-se as crianças com hipoacusia neuro-sensorial bilateral moderada ou mais grave e que não tinham diagnóstico estabelecido. Os cartões de Guthrie armazenados num laboratório de referência nacional foram analisados com uma técnica baseada em extracção de ácido desoxirribonucleico (ADN) induzida por calor, seguida de pesquisa de ADN do CMV através de amplificação por polymerase chain reactionResultados: Dos 83 cartões de Guthrie testados, 8 (9,6%) foram positivos. Na nossa coorte, 11 doentes têm infecção congénita por CMV confirmada, correspondendo a 8,1% dos casos com diagnóstico confirmado mas apenas 3,4% dos casos no global. Conclusão: A infecção congénita por CMV é uma causa significativa de hipoacusia infantil na nossa população. O diagnóstico retrospectivo é possível com recurso aos cartõesde Guthrie.
- O Papel do Rastreio Auditivo Neonatal na Reabilitação Auditiva InfantilPublication . Araújo-Martins, J; Correia, I; Ferreira, R; Santos, PB; Gonçalves, R; Almeida, S; Nunes, L; Monteiro, LObjectivos: Determinar a influência da implementação do rastreio auditivo neonatal universal na referenciação de crianças com hipoacúsia a uma consulta de reabilitação auditiva. Métodos: Contexto – consulta de reabilitação auditiva num centro de referenciação terciário em Lisboa; Desenho do estudo – estudo de coorte retrospectivo baseado nos dados de processos clínicos de crianças com surdez. População – todos os processos de crianças nascidas a partir de 1998 (437 no total) foram analisados, resultando na selecção de 322 crianças que cumpriam os critérios de inclusão. Resultados: A idade média de referenciação à consulta tem vindo a diminuir de 55 meses (1998-2000) para 12 meses (2007-2009). Em 3/4 dos doentes o motivo de referenciação é hipoacúsia ou alterações nos programas de rastreio auditivo neonatal. Conclusão: O rastreio auditivo neonatal tem permitido iniciara reabilitação auditiva de crianças com hipoacúsia mais cedo. É importante manter este programa a funcionar para garantir a reabilitação precoce de crianças com perda auditiva.