Browsing by Author "Silva, V"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Acute Vagal Modulation of Electrophysiology of the Atrial and Pulmonary Veins Increases Vulnerability to Atrial FibrillationPublication . Oliveira, MM; Nogueira da Silva, M; Geraldes, V; Xavier, R; Laranjo, S; Silva, V; Postolache, G; Cruz Ferreira, R; Rocha, IVagal activity is thought to influence atrial electrophysiological properties and play a role in the initiation and maintenance of atrial fibrillation (AF). We evaluated the effects of acute vagal stimulation on atrial conduction, refractoriness of atrial and pulmonary veins (PVs) and inducibility of AF. An open-chest epicardial approach was performed in New Zealand White rabbits with preserved autonomic innervation. Atrial electrograms were obtained with four unipolar electrodes placed epicardially along the atria (n = 22) and an electrode adapted to the proximal left PV (n = 10). The cervical vagus nerve was stimulated with bipolar platinum electrodes (20 Hz). Epicardial activation was recorded in sinus rhythm, and effective refractory periods (ERPs), dispersion of refractoriness and conduction times from high-lateral right atrium (RA) to high-lateral left atrium (LA) and PVs assessed at baseline and during vagal stimulation. Burst pacing (50 Hz, 10 s), alone or combined with vagal stimulation, was applied to the right (RAA) and left atrial appendage (LAA) and PVs to induce AF. At baseline, ERPs were lower in PVs than in LA and LAA, but did not differ significantly from RA and RAA, and there was a significant delay in the conduction time from RA to PVs compared with the activation time from RA to LA (P < 0.01). During vagal stimulation, ERP decreased significantly at all sites, without significant differences in the dispersion of refractoriness, and the atrial conduction times changed from 39 ± 19 to 49 ± 9 ms (RA to PVs; n.s.) and from 14 ± 7 to 28 ± 12 ms (RA to LA; P = 0.01). Induction of AF was reproducible in 50% of cases with 50 Hz and in 82% with 50 Hz combined with vagal stimulation (P < 0.05). During vagal stimulation, AF cycle length decreased at all sites, and AF duration changed from 1.0 ± 0.9 to 14.0 ± 10.0 s (P < 0.01), with documentation of PV tachycardia in three cases. In 70% of the animals, AF ceased immediately after interruption of vagal stimulation. We conclude that in the intact rabbit heart, vagal activity prolongs interatrial conduction and shortens atrial and PV ERP, contributing to the vulnerability to the induction and maintenance of AF. This model may be useful in the assessment of the autonomic influence in the mechanisms underlying AF.
- Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação na Capacitação da Pessoa com Insuficiência CardíacaPublication . Varão, S; Mata, R; Aleixo, L; Silva, V; Santos, C; Silva, CA Insuficiência Cardíaca (IC) afeta 26 milhões de pessoas, com custos elevados devido à redução da qualidade de vida, aumento do sofrimento e mortalidade. A evidência científica realça que programas de capacitação e reabilitação cardiovascular diminuem hospitalizações (Fonseca 2018). Capacitar a pessoa para a gestão da IC (Geral), aumentar a literacia em saúde, implementar um plano educacional e de reabilitação. No Projeto definiram-se critérios de inclusão: pessoa internada por IC, idade superior a 21 anos, portuguesa, capaz de ler, cognição mantida (amostra não probabilística). Adotou-se um metodologia de planeamento em saúde. A Fase de Diagnóstico de grupo (I) inclui aplicação do Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire e Escala Europeia de Autocuidado na IC, sem alteração nos cuidados (Ávila Costa Pereira, F., 2013; Nave-Leal et al., 2010). Na Fase de intervenção (II), na admissão e alta, o Enfermeiro Reabilitação (ER) avalia a capacidade funcional - Escala de Barthel, Medical Council Research, Borg Modificada (Esforço), Teste Marcha 6 minutos – e prescreve um plano de reabilitação (mobilização, treino respiratório, aeróbio, atividades vida diária e conservação de energia) (Delgado et al., 2019). Aplicando-se os questionários, define-se o plano educacional em módulos: Compreensão da doença/gestão não-farmacológica, Gestão Farmacológica, Tratamento com dispositivos, Sexualidade/fatores psicoemocionais, Gestão da energia. Após a alta, procede-se ao follow-up telefónico, repetindo-se os questionários. Na Fase III, analisam-se dados através do Excel Office®. Protocolo aprovado pela comissão de ética. O Projeto de investigação encontra se na Fase I, o que não permite a análise de dados. Contudo, espera se que comprovem a necessidade da intervenção do ER na capacitação para a gestão da IC, através da melhoria da capacidade 89 funcional, exercício, autonomia e qualidade de vida, reduzindo o peso económico da IC.
- Modulação Eletrofisiológica das Aurículas e Veias Pulmonares: Interação da Estimulação Simpática e Parassimpática na Inducibilidade de Fibrilhação Aguda Auricular num Modelo Experimental In VivoPublication . Oliveira, MM; Postolache, G; Geraldes, V; Silva, V; Laranjo, S; Tavares, C; Nogueira da Silva, M; Cruz Ferreira, R; Rocha, IA influência do sistema nervoso autónomo (SNA) na génese da fibrilhac¸ão auricular (FA) envolve múltiplos mecanismos complexos com impacto nas propriedades eletrofisiológicas cardíacas. A importância dos efeitos da estimulac¸ão autonómica no substrato elétrico auricular e das veias pulmonares (VP) e na vulnerabilidade para FA requer melhor compreensão. Objetivo: Avaliar os efeitos da estimulac¸ão vagal (estim vag) e simpática (estim simp) aguda na condução e refratariedade das aurículas e VP e na indutibilidade de FA no coração de coelho in vivo com inervação autonómica preservada. Métodos: Estudámos 17 coelhos New Zealand de ambos os sexos. Para abordagem de «toráxaberto» procedeu-se a anestesia, entubação e ventilação após bloqueio neuro-muscular. O ECG foi obtido a partir de 3 derivações dos membros. Os eletrogramas foram registados com 4 elétrodos monopolares colocados na superfície epicárdica, distribuídos ao longo das aurículas e com um elétrodo circular adaptado à porção proximal das VP. Estimulou-se o nervo vago cervical direito e o tronco simpático torácico com elétrodos bipolares de platina. Estudámos os períodos refratários efetivos (PRE) e a condução elétrica auricular, entre a aurícula direita lateral-alta (AD) e a aurícula esquerda lateral-alta (AE), e entre AD e VP, em condições basais e durante estim vag, estim simp e estimulação autonómica combinada (dual estim). Para indução de FA, procedeu-se a pacing rápido (50 Hz, 10 s, isolado ou com estim vag, estim simp ou dual estim) com elétrodo bipolar no apêndice auricular direito (AAD), apêndice auricular esquerdo (AAE) e VP. Resultados: Em condições basais: os PRE eram maiores no AAE e registou-se um atraso na ativação da AD para as VP, comparando com a condução interauricular. Durante estim vag ou dual estim: os PRE encurtaram significativamente em todos os locais, o intervalo de condução interauricular variou de 20 ± 4 ms para 30 ± 10 ms (p < 0,05) e 31 ± 11 ms (p < 0,05),respetivamente. Com estim simp obteve-se uma redução significativa dos PRE no AAE e do tempo de condução interauricular para 16 ± 11 ms (p < 0,05). Induziu-se FA em 35 a 53% dos animais com 50 Hz, 65 a 76% com estim vagal ou estim simp, e 75 a 100% com dual estim (p < 0,05). A duração da FA aumentou significativamente durante estim vagal e/ou estim simp. Em 2/3 dos animais com indução de FA com duração >10 s a arritmia terminou imediatamente após interrupção da estim vagal. Conclusões: No coração de coelho inervado in vivo, a estimulação autonómica aguda encurta a refratariedade auricular e das VP, e modifica a velocidade de condução auricular, potenciando a indução e duração de FA. Os resultados sugerem que as variações agudas e a interação da atividade autonómica podem desempenhar um papel importante na fisiopatologia da FA.
- Projeto Investigação-Ação da Pessoa com Insuficiência Cardíaca: Fase I - Diagnóstico de GrupoPublication . Aleixo, L; Pombo, D; Varão, S; Silva, V; Mata, RIntrodução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome caracterizada por sintomas (dispneia, fadiga) e sinais típicos (pressão venosa jugular aumentada, sons pulmonares, edema), com impacto na qualidade de vida (McDonagh et al., 2021). Objetivo: capacitar a pessoa para a gestão da IC. Material e métodos: o Projeto, com parecer da Comissão de Ética, tem como critérios de inclusão: internamento por IC, idade superior a 21 anos, nacionalidade portuguesa e cognição mantida. Usada Metodologia de Planeamento em Saúde: Fase I (Diagnóstico de grupo); Fase II (plano educacional/reabilitação) e Fase III (avaliação). No diagnóstico de situação, aplicado o Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire (KCCQ) – versão portuguesa e a Escala Europeia de Autocuidado (EEAc) na IC, na admissão e 1 mês pós-alta (Fernanda Ávila da Costa Pereira, 2013) (Nave-Leal et al., 2009). Aplicada a escala de Barthel e Medical Research Council e a prova marcha de 6 minutos (PM6M), na admissão e alta. Dados analisados no Excel Office® . Resultados: Procedeu-se à analise dos resultados, numa amostra constituída por 7 pessoas (n=7). Constatou-se pela escala de Barthel uma melhoria na realização das atividades de vida diária (AVD), bem como na força muscular. Na alta, a PM6M melhorou, mas a distância mantém-se inferior a 300metros. Da aplicação inicial da EEAc, concluiu-se que: 7 pessoas tomam a medicação (como prescrita), 7 referiram fazer uma pausa durante o dia, 7 referiram abrandar o ritmo na presença de dispneia, 6 referiram que fazem uma dieta hipossalina, 6 limitam a quantidade de ingestão hídrica, 6 sustentaram que sabem contactar um profissional se agudizarem, 5 tomam anualmente a vacina e 5 pesam-se diariamente. Após a alta, questões relacionadas com a dieta hipossalina, limitação da ingestão hídrica, peso diário e o contato com o profissional evidenciaram maior concordância. Ao KCCQ, 5 referiram que têm “mais ou menos certeza do que fazer”, se agudizarem, 4 referiram que a IC os tem limitado “moderadamente”, no que mais gostam de fazer e 3 referiram que “melhoraram muito”. Conclusões: Verificou-se uma melhoria na realização das AVD, ao longo do internamento. Destaca-se a necessidade de desenvolver o conhecimento e a capacidade da pessoa na gestão da IC.
- Remote versus In-Office Monitoring for Implantable Cardioverter Defibrillators: Results from a Randomized Pragmatic Controlled Study in PortugalPublication . Martins Oliveira, M; Fernandes, M; Reis, H; Primo, J; Sanfins, V; Silva, V; Silva Cunha, P; Silva, M; Nicola, P; PORTLink Study InvestigatorsIntroduction: Remote monitoring (RM) is a safe and effective alternative to in-office conventional follow-up. Objective: We aimed to evaluate patient satisfaction with RM and its impact on healthcare resources in a population with cardiac implantable electronic devices. Methods: Randomized, pragmatic, open-label controlled trial, with adult wearers of implantable cardioverter-defibrillator (ICD) or cardiac resynchronization therapy with ICD (CRT-D), eligible for the CareLink® system. Patients newly implanted or with previous conventional follow-up were randomized to RM or conventional follow-up (control), and followed for 12 months, according to the centers' practice. The number of in-office visits and adverse events were compared between groups. Patient and healthcare professionals' satisfaction with RM were described. Results: Of the 134 randomized patients (69 RM; 65 control, aged 60±13 years), 80% were male, 23% employed, 72% ICD wearers and 54% newly implanted. Most patients (70%) reported travel costs less than 15€/visit, and 46% daily routine interference with in-office visits. Median physician/technician time with patient was 15 min/15 min, per in-office visit. Excluding baseline and final visits, control patients had more in-office visits in total: median 1 vs. 0, p<0.001. In 81% of the in-office visits, no clinical measures were taken. There were 10 adverse events, with no differences between groups. At the final visit, 95% of RM patients considered RM easy/very easy to use, and would all prefer to maintain RM and recommend it to others. All professionals found the CareLink website easy/very easy to use and were satisfied with transmission data. Conclusions: In a Portuguese population with ICD and CRT-D, RM safely reduced the burden of in-office visits, with high levels of satisfaction among patients and healthcare professionals.
- Síndrome Dolorosa Regional Complexa do Tipo I - da Prevenção ao TratamentoPublication . Amaral Silva, M; Figueira, P; Silva, V; Boaventura, S; Marques, E; Soares Branco, PA Síndrome Dolorosa Regional Complexa do tipo I é uma entidade clínica que se caracteriza por um quadro de dor neuropática intensa associada a múltiplas alterações sensitivomotoras e autonómicas. Afecta principalmente as extremidades, estando especialmente associada a eventos traumáticos como as fracturas. O seu diagnóstico é clínico e o tratamento não é orientado por guidelines, facto que reflete um conhecimento imperfeito da sua fisiopatologia. O diagnóstico deve ser precoce e a abordagem multidisciplinar, com recurso a tratamento farmacológico, programa de reabilitação e – em caso de falência dos anteriores – técnicas invasivas, com o objectivo de promover a funcionalidade dos segmentos atingidos reduzindo o risco de manutenção ou agravamento do quadro. A mobilização precoce e a administração de vitamina C têm assumido, cada vez mais, um papel de relevo na sua prevenção.