Browsing by Author "Soares, H"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Balance Between Maternal Antiviral Response and Placental Transfer of Protection in Gestational SARS-CoV-2 InfectionPublication . Gonçalves, J; Melro, M; Alenquer, M; Araújo, C; Castro-Neves, J; Amaral-Silva, D; Ferreira, F; Ramalho, JS; Charepe, N; Serrano, F; Pontinha, C; Amorim, MJ; Soares, HThe intricate interplay between maternal immune response to SARS-CoV-2 and the transfer of protective factors to the fetus remains unclear. By analyzing mother-neonate dyads from second and third trimester SARS-CoV-2 infections, our study shows that neutralizing antibodies (NAbs) are infrequently detected in cord blood. We uncovered that this is due to impaired IgG-NAb placental transfer in symptomatic infection and to the predominance of maternal SARS-CoV-2 NAbs of the IgA and IgM isotypes, which are prevented from crossing the placenta. Crucially, the balance between maternal antiviral response and transplacental transfer of IgG-NAbs appears to hinge on IL-6 and IL-10 produced in response to SARS-CoV-2 infection. In addition, asymptomatic maternal infection was associated with expansion of anti-SARS-CoV-2 IgM and NK cell frequency. Our findings identify a protective role for IgA/IgM-NAbs in gestational SARS-CoV-2 infection and open the possibility that the maternal immune response to SARS-CoV-2 infection might benefit the neonate in 2 ways, first by skewing maternal immune response toward immediate viral clearance, and second by endowing the neonate with protective mechanisms to curtail horizontal viral transmission in the critical postnatal period, via the priming of IgA/IgM-NAbs to be transferred by the breast milk and via NK cell expansion in the neonate.
- COVID-19 mRNA Vaccine and Antibody Response in Lactating Women: a Prospective Cohort StudyPublication . Charepe, N; Gonçalves, J; Juliano, AM; Lopes, D; Canhão, H; Soares, H; Serrano, FBackground: Immunological protection via breastfeeding is well known. The immunological profile of human milk changes during lactation. No clinical trials have been conducted in lactating women with the newest mRNA vaccines against SARS- CoV-2. A Few studies have shown the presence of antibodies in breastmilk after vaccination. The aim of this work is to study possible antibodies transfer via breastmilk and also the immunological characteristics of lactating women compared to non-lactating women, after using the BNT162b2 Pfizer vaccine. Methods: This is a prospective cohort study with a convenience homogenous sample of 24 healthcare workers (14 lactating and 10 non-lactating women) enrolled at the time of COVID-19 vaccination. Clinical data was registered in a questionnaire. Titers of SARS-CoV-2 spike IgG, IgA and IgM were quantified in post vaccination blood and human milk. Antibody quantification was performed by an in-house ELISA to SARS-CoV-2 trimeric spike protein. Results: All women showed immunity after vaccination with positive antibodies for IgM, IgA and IgG antibodies. The dominant serum antibody response was IgG. Modest levels of antibodies in breastmilk of lactating mothers were observed in this study, especially IgG in 42.9%. There was a moderate association between higher titers of IgG and a longer duration of breastfeeding (R= 0.55, p=0.041). Conclusions: Evidence of antibody transfer in human milk after COVID-19 vaccination is scarce. The presence of antibodies in human milk is reported, but immunization through breastfeeding is still to be established.
- Imunofenotipagem de Amígdalas Palatinas em Crianças com SAOS Versus Amigdalites de RepetiçãoPublication . Chantre, T; Gonçalves, J; Cerqueira, S; Nascimento, J; Soares, H; Moreira, I; Sousa, HIntrodução: Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e Amigdalites de Repetição (AR) são as principais indicações para a realização de amigdalectomia em idade pediátrica. Apesar do crescente conhecimento em imunologia tecidual das amígdalas palatinas, a fisiopatologia que leva ao desenvolvimento de SAOS ou AR não é totalmente conhecida. Objetivos: Análise imunofenotípica comparativa de crianças com SAOS versus AR. O estudo epidemiológico dos doentes selecionados foi ainda realizado. Material e Métodos: Análise por citometria de fluxo de amígdalas palatinas de crianças com SAOS versus AR. No processamento das amígdalas palatinas são isoladas as células mononucleadas (MNCs) e, a partir destas, as células T CD4 e as células T foliculares auxiliares (TFH). Foi também avaliado o tamanho e viabilidade celular e o Inducible T-cell costimulator (ICOS), marcador de ligação das células TFH às células B, durante a produção de anticorpos. Foram incluídos 69 doentes do Hospital Dona Estefânia, com idade inferior a 18 anos, entre novembro de 2018 e novembro de 2022. Resultados: As amígdalas palatinas foram removidas por dissecção extracapsular de 54 crianças com diagnóstico de SAOS e 15 com AR. Nos doentes com SAOS, a média de idades foi de 4.7 (± 2.2) anos, sendo 24 do sexo masculino e 30 do sexo feminino. Nos doentes com AR, a média de idades foi de 6.1 (± 2.5) anos, sendo 7 do sexo masculino e 8 do sexo feminino. As crianças submetidas a amigdalectomia por SAOS eram significativamente mais novas que as por AR (p = 0.035). Não existiram diferenças significativas entre sexos nos dois grupos (p = 0.881). Foram encontradas diferenças significativas no grau das amígdalas palatinas, pela Classificação de Brodsky, entre os dois grupos de doentes (p = 0.031). As crianças com SAOS eram mais propensas a apresentarem otite média com efusão com necessidade de miringotomia e colocação de tubos de ventilação transtimpânicos no mesmo momento cirúrgico (p = 0.034). Não existiram diferenças estatisticamente significativas nas complicações cirúrgicas da amigdalectomia entre os dois grupos de doentes (p = 0.456).Pela análise de citometria de fluxo, a contagem de MNCs e células T CD4 não se encontrou alterada entre os dois grupos. As amígdalas palatinas de doentes com AR apresentaram menos células TFH quando comparadas com amígdalas de doentes com SAOS, mas de forma não significativa (p = 0.07). O tamanho das células T CD4 não mostrou diferenças significativas entre grupos (p=0.840), porém, a viabilidade destas células foi significativamente superior nos doentes com AR (p=0.015). Nos doentes estudados, existiu uma maior intensidade na expressão de ICOS nos doentes com AR face aos doentes com SAOS. Conclusões: Os nossos resultados apontam para diferenças na resposta linfocitária local entre doentes com SAOS e AR, porém, são ainda necessários estudos adicionais de citometria de fluxo destinados a investigar os mecanismos imunológicos na base destas duas patologias.
- Novas VacinasPublication . Ferreira, M; Leal, E; Galhardo, J; Mendes, C; Soares, H; Brito, MJIntrodução: As vacinas previnem mais casos de doença do que qualquer tratamento médico. A informação sobre novas vacinas introduzidas no mercado e não incluídas no Programa Nacional de Vacinação (PNV) é no entanto por vezes pouco divulgada, e o seu conhecimento limitado. Objectivos: Avaliar o conhecimento, geral e específico, dos pais de crianças saudáveis relativamente a três vacinas não incluídas no PNV: pneumocócica (PCV7), varicela (Var) e rotavírus (RV). Material e Métodos: Estudo descritivo transversal, realizado sob a forma de inquérito, aplicado de forma aleatória aos pais de crianças observadas em três centros de saúde de Portugal (Lisboa, Porto e Queluz), entre Março e Abril de 2007. Analisaram-se parâmetros sociodemográficos, grau de conhecimento (a existência e tipo de doença prevenível pelas as três vacinas), sua realização ou intenção de realização e disponibilidade de aquisição das mesmas por parte dos pais. Análise estatística pelos testes Qui-quadrado e t-Student (IC>95%). Considerou-se p <0,05 com significado estatístico. Resultados: Entrevistaram-se pais de 187 crianças com uma idade mediana de 13 meses. A maioria (82%) tinha ensino secundário incompleto e rendimento mensal médio de 1256€. Em 83% das entrevistas os pais conheciam pelo menos uma das vacinas: pneumocócica (72%), varicela (42%) e rotavírus (1,3%) e pela mesma ordem o tipo de doença que cada vacina prevenia: 118/135 (87%), 83/84 (99%) e 21/24 (87,5%). Em 80% dos casos a informação fora disponibilizada aos pais por profissionais de saúde: pediatra (67) e médico assistente (49). A maioria (96%) considerou a PCV7 a vacina mais importante. Das crianças avaliadas, o PNV estava actualizado em 93% dos casos; adicionalmente 39% tinham a vacina pneumocócica, 0,5% da varicela e 3% do rotavírus. O conhecimento sobre a vacina da varicela e rotavírus associou-se a um maior nível de escolaridade dos pais(40vs46,p=0,018; 8vs16,p=0,026) e a realização da vacina pneumocócica e do rotavírus a um melhor rendimento familiar (1506€vs1144€ p=0,04) e (2283€vs1162€; p=0,04). Conclusão: Á excepção da PCV7 as restantes vacinas são ainda insuficientemente conhecidas. Compete aos profissionais de saúde, divulgar informação e motivar as famílias para a vacinação.
- O Que Faz o Pediatra Ser NeonatologistaPublication . Pita, A; Matos, C; Virella, D; Proença, E; Negrão, F; Mimoso, G; Soares, H; Lapa, P; Barroso, R
- Secretory IgA and T Cells Targeting SARS-CoV-2 Spike Protein Are Transferred to the Breastmilk Upon mRNA VaccinationPublication . Gonçalves, J; Juliano, AM; Charepe, N; Alenquer, M; Athayde, D; Ferreira, F; Archer, M; Amorim, MJ; Serrano, F; Soares, HIn view of the scarcity of data to guide decision making, we evaluated how BNT162b2 and mRNA-1273 vaccines affect the immune response in lactating women and the protective profile of breastmilk. Compared with controls, lactating women had a higher frequency of circulating RBD memory B cells and higher anti-RBD antibody titers but similar neutralizing capacity. We show that upon vaccination, immune transfer to breastmilk occurs through a combination of anti-spike secretory IgA (SIgA) antibodies and spike-reactive T cells. Although we found that the concentration of anti-spike IgA in breastmilk might not be sufficient to directly neutralize SARS-CoV-2, our data suggest that cumulative transfer of IgA might provide the infant with effective neutralization capacity. Our findings put forward the possibility that breastmilk might convey both immediate (through anti-spike SIgA) and long-lived (via spike-reactive T cells) immune protection to the infant. Further studies are needed to address this possibility and to determine the functional profile of spike T cells.