Browsing by Issue Date, starting with "2021-09"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Tuberculosis Infection in HIV Vs Non‐HIV PatientsPublication . Rego de Figueiredo, I; Branco Ferrão, J; Dias, S; Vieira Alves, R; Drummond Borges, D; Torres, M; Guerreiro Castro, S; Lourenço, F; Antunes, AM; Gruner, H; Panarra, AObjectives: Tuberculosis (TB) is the most common opportunistic infection and cause of mortality among people living with HIV, and it is possible that it may also influence the evolution of the HIV infection. We assessed the differences between HIV-positive and -negative people infected with TB. Methods: The present study is a cross-sectional retrospective study by electronic record revision. We included patients admitted to a tertiary hospital with a diagnosis of TB between 2011 and 2016, comparing those with HIV coinfection with non-HIV patients, according to demographic and clinical characteristics. Results: This study included 591 patients, of whom 32% were HIV-coinfected. HIV-TB patients were younger, with a predominance of male gender. Considering TB risk factors, there was a higher prevalence of homelessness and intravenous drug use in the HIV group. In the non-HIV group, direct contact with other patients with TB and immunosuppression were more prevalent. Relative to TB characteristics, the HIV-coinfected group presents with a higher prevalence of disseminated disease and a higher occurrence of previous TB infection. Cancer was the most frequent cause of immunosuppression in the HIV group and the number testing positive for TB via microbiological culture was lower. Assessment of microbiological resistance and in-hospital mortality showed similar numbers in both groups. Conclusions: There are few papers comparing clinical course of TB between HIV-infected and non-infected patients. Our study differs from others in the literature as we focused on a country with middling incidence of TB and further characterized the differences between HIV-infected and non-infected patients which can contribute to the management of these patients.
- A Relação da Doença Venosa Crónica Avançada com a Psicopatologia e a Qualidade de VidaPublication . Correia, R; Bento, R; Garcia, R; Pais, F; Garcia, A; Bastos Gonçalves, F; Ferreira, MEIntrodução: As consequências psicopatológicas e na qualidade de vida da DVC podem ser significativas, particularmente nos estadios mais avançados. As perturbações da ansiedade e do humor já estão frequentemente presentes no doente que procura o cirurgião vascular por DVC. O objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar a psicopatologia na DVC e a sua relação com a qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal que incluiu todos os doentes observados em primeira consulta de dois cirurgiões vasculares de um hospital universitário terciário, com o diagnóstico de DVC, de Dezembro de 2019 a Janeiro de 2021. Após realização da consulta, foram aplicados 5 questionários validados na língua portuguesa: EQ-5D (Euro quality of life – 5 Dimensions), EQVAS (Euro QoL visual analogue scale), CIVIQ20 (chronic venous insufficiency questionnaire), BAI (Beck Anxiety Inventory) e BDI (Beck's Depression Inventory). Os endpoints primários foram os scores sugestivos de perturbações da ansiedade e de humor, avaliadas nos questionários BAI e BDI, respetivamente. Os endpoints secundários foram a qualidade de vida, avaliada nos questionários EQ-5D, EQVAS e CIVIQ20. Os achados foram correlacionados com a classe clínica (C) da classificação CEAP (clinical, etiological, anatomical and pathophysiological). Resultados: Foram incluídos 59 doentes. A idade mediana foi de 58 anos. 73% eram do sexo feminino. 20% realizava previamente medicação psiquiátrica. A distribuição na classificação clínica CEAP foi a seguinte: C1 7%; C2 64%; C3 10%; C4 15%; C5 2%; C6 2%. O score CIVIQ20 mediano foi de 48 e a pontuação mediana na escala EQVAS foi de 75. O score mediano BAI foi 16, com 40% dos doentes a relatarem níveis moderados ou potencialmente preocupantes de ansiedade; o score mediano BDI foi 7, com 31% dos doentes a relatarem níveis pelo menos ligeiros de depressão. Verificou-se uma correlação positiva entre a classe clínica CEAP e o score BAI (p=0,049) e o score BDI (p=0,039). Não se verificou correlação entre a classe clínica CEAP e a pontuação na EQVAS. Doentes com score CIVIQ20 superior selecionaram pontuações inferiores na EQVAS (p<0,001). Verificou-se uma correlação positiva entre o score CIVIQ20 e o score BAI (p<0,001) e o score BDI (p=0,003). Doentes com pior saúde percecionada na EQVAS apresentaram scores superiores de ansiedade (p=0,009) e de depressão (p<0,001). Verificou-se uma correlação positiva entre o score BAI e o score BDI (p=0,002). Conclusão: As perturbações da ansiedade e do humor coexistem frequentemente e são prevalentes nos doentes com DVC sintomática. A relação entre sinais clínicos graves de DVC, qualidade de vida inferior e presença de psicopatologia foi demonstrada neste trabalho, que sugere a necessidade de uma abordagem psicológica adjuvante nos doentes com DVC.