Centro de Investigação
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Browsing Centro de Investigação by Subject "Acidente Vascular Cerebral"
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- Concordância entre Instrumentos de Avaliação do Equilíbrio após Acidente Vascular CerebralPublication . Correia, A; Pimenta, C; Alves, M; Virella, DIntrodução – A perturbação do equilíbrio após acidente vascular cerebral (AVC) é importante pela sua frequência e repercussões. Instrumentos de avaliação do equilíbrio validados e de fácil aplicação são necessários para identificar risco de queda e para adequar estratégias de intervenção. Objetivos – Verificar a concordância entre as avaliações do equilíbrio estático, dinâmico e mobilidade funcional após AVC e verificar se a concordância varia com o grau de dependência. Metodologia – Estudo transversal de amostra sequencial de adultos com marcha autónoma, até dois anos após AVC, referenciados para fisioterapia em ambulatório. O equilíbrio estático foi avaliado pelo teste de Romberg, o equilíbrio dinâmico pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), a mobilidade funcional pelo Timed Up and Go test (TUG) e o grau de dependência pela Motor Assessment Scale (MAS). A concordância foi avaliada pelo coeficiente de correlação interclasse e pelo teste k de Cohen. Resultados – Foram incluídos 52 indivíduos, 26 com dependência leve, 20 moderada e seis grave. Tinham Romberg positivo 48/52; 39/52 tinham EEB<45 e o TUG>14 foi observado em 42/52. A concordância global entre as três variáveis avaliadas obteve ICC=0,63. Verificou-se uma concordância global k=0,61 entre EEB e TUG, nos indivíduos com dependência leve k=0,52 e naqueles com dependência moderada k=0,64. A concordância entre Romberg e EEB obteve globalmente k=0,27 e entre Romberg e TUG k=0,04. Conclusões – A concordância entre as avaliações do equilíbrio estático, dinâmico e mobilidade funcional após AVC é total nos casos de dependência grave e elevada nos casos de dependência moderada. Estes resultados reforçam a necessidade da utilização destes três instrumentos, particularmente nos casos de dependência leve.
- Impedimentos à Prescrição de Anticoagulação na Fibrilhação Auricular e Atitude Face aos Novos Anticoagulantes OraisPublication . Pereira-da-Silva, T; Souto Moura, T; Azevedo, L; Sá Pereira, M; Virella, D; CHLC CINVIntrodução e Objetivos: Avaliar a taxa de prescrição de anticoagulantes orais na fibrilhação auricular, os fatores associados à não prescrição, os motivos referidos pelos clínicos para não prescrição de anticoagulantes incluindo os de nova geração e realizar estudo evolutivo a médio prazo. Material e Métodos: Estudo prospetivo sobre casos consecutivos de doentes com fibrilhação auricular com alta hospitalar. Registaram- se os scores CHA2DS2VASc e HASBLED, comorbilidades associadas e a medicação prévia e à data de alta. Na alta hospitalar, o médico assistente indicou em questionário o motivo de não prescrição de anticoagulantes orais e dos novos anticoagulantes orais. Exclusão: contra-indicação absoluta para anticoagulação, CHA2DS2VASc ≤ 1 e doença valvular. Os doentes foram reavaliados um ano após o recrutamento do primeiro doente. Resultados: Identificaram-se 103 candidatos a anticoagulação oral (79,6 ± 8,0 anos; CHA2DS2VASc 5,8 ± 1,4; HASBLED 2,6 ± 1,0; HASBLED ≥ 3 em 55,3%); os anticoagulantes foram prescritos em 34,0%. Fatores associados à não prescrição por ordem decrescente de relevância: uso prévio de antiagregantes, doente acamado e/ou demente, ausência de insuficiência cardíaca e número de fatores de risco hemorrágico. Razões invocadas para não prescrição por ordem decrescente de frequência: risco hemorrágico elevado, pequeno benefício, incapacidade de seguir o esquema terapêutico e dificuldade na monitorização da razão normalizada internacional(INR). Os novos anticoagulantes não foram prescritos e as razões invocadas foram, por ordem decrescente de frequência: informação insuficiente sobre estes fármacos, risco hemorrágico elevado, custo elevado e pequeno benefício. Aos 8,2 ± 2,5 meses de estudo evolutivo 33,3% dos doentes encontravam-se sob anticoagulação sem que os novos anticoagulantes tivessem sido prescritos. Conclusões: Nesta amostra, a taxa de prescrição de anticoagulação oral foi baixa e o fator mais associado à não prescrição foi o uso prévio de antiagregantes. O impedimento à prescrição mais referido foi o risco hemorrágico, seguido do pequeno benefício reconhecido. Os principais impedimentos referidos à prescrição dos novos anticoagulantes foram a informação insuficiente e o alto risco hemorrágico. A médio prazo, a proporção de doentes sob anticoagulação mantinha-se baixa e os novos anticoagulantes não tinham sido prescritos.