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- Abordagem Cirúrgica da Rigidez do CotoveloPublication . Guerra Pinto, F; Teixeira, F; Sá da Costa, D; Constantino, H; Dantas, P; Amaral, LO cotovelo é a articulação que mais frequentemente perde mobilidade na sequencia de traumatismos. Esta rigidez do cotovelo pode derivar de causas intrínsecas, extrínsecas ou mistas. A abordagem inicial desta patologia deve ser conservadora. A opinião clássica é que a abordagem cirúrgica desta situação tem fracos resultados clínicos e elevadas taxas de recidiva. Nos últimos 10 anos várias publicações contradizem esta impressão e descrevem séries com resultados satisfatórios a bons, principalmente quando a etiologia é extrínseca. À luz dos achados atuais é expectável uma melhoria da mobilidade em 95% dos casos e uma elevada satisfação dos doentes. Os autores apresentam uma revisão da literatura no que diz respeito à anatomia funcional e cirúrgica, indicação operatória, vias de abordagem, abordagem sequencial da rigidez e protocolos de reabilitação. As várias vias de abordagem são pormenorizadamente explicadas, com destaque para as suas vantagens, desvantagens e indicações.
- Abordagem da Displasia de Desenvolvimento da Anca Irredutível. Resultados Provisórios dos Doentes Tratados Cirurgicamente nos Últimos 5 AnosPublication . Guerra Pinto, F; Varela, E; Ramos, A; Martins, JC; Moreira, R; Tavares, D; Sant'Anna, F; Cassiano Neves, MProcedemos à revisão retrospetiva dos processos clínico e radiológico de todas as crianças submetidas a artrografia ou cirurgia por displasia de desenvolvimento da anca nos últimos 5 anos, na nossa instituição. Foram excluídos todos os casos teratológicos ou com seguimento inferior a 2 anos, para melhor avaliação da incidência de necrose avascular ou outras complicações do tratamento instituído. Descrevemos em pormenor o tratamento invasivo realizado em 84 ancas, consoante a idade de tratamento (0-6 meses, 7-18 meses, 19 meses a 4 anos), do grau de displasia (segundo Tonnis), a aplicação do protocolo do Serviço e a incidência de necrose avascular. Apurámos necrose avascular em 13% das crianças submetidas a artrografia ou cirurgia até ao 6º mês de vida, em 9% das crianças entre os 7 e os 18 meses e em 19% das crianças tratadas invasivamente entre os 19 meses e os 4 anos.
- Adjacent Bi-Level Bilateral Pedicle Stress Fractures After Instrumented Posterolateral Lumbar Fusion - a Case Report and Review of the LiteraturePublication . Jorge, JP; Carvalho, NIsolated bilateral pedicle stress fractures of the lumbar spine are rare events, and few cases are reported in the literature. Their occurrence is commonly related to post-operative complications of spine instrumentation but can also be associated with stress-related activities, degenerative spine conditions, trauma and other miscellaneous causes. The authors report a case of adjacent bi-level bilateral pedicle fracture that developed 5 years after an instrumented posterolateral lumbar fusion. We believe that this has never been described before, and we reviewed the current literature pertaining this subject.
- Aloenxerto de Tendão de Aquiles no Tratamento de Rotura Crónica do Tendão Rotuliano Após Revisão de Artroplastia Total do JoelhoPublication . Arcângelo, J; Figueira, P; Grenho, A; Gomes, JA disrupção do aparelho extensor, nomeadamente a rotura do tendão rotuliano, é uma complicação grave após artroplastia total do joelho. A sua reconstrução em roturas crónicas é tecnicamente exigente e, dada a sua raridade, carece de um gold standard estabelecido para o seu tratamento. Este artigo relata a técnica e resultados obtidos com a utilização de um aloenxerto de tendão de Aquiles, na reparação de uma rotura do tendão rotuliano negligenciada, após uma revisão de artroplastia total do joelho. Aos 18 meses de pós-operatório a doente apresenta um arco de movimento activo entre os 0º e os 110º. Descrevem-se os princípios biomecânicos responsáveis pelo bom resultado obtido com esta técnica: fixação rígida da junção receptor/dador, cobertura do aloenxerto com o máximo de tecido autólogo, de forma a maximizar a sua integração, e tensionamento intra-operatório em extensão. Concluiu-se que, na ausência de um gold standard para o tratamento da rotura crónica do tendão rotuliano após artroplastia total do joelho, a escolha da técnica cirúrgica deve depender não só do timing e localização da rotura, mas igualmente do grau de competência dos tecidos hospedeiros, o qual vai depender da idade, co-morbilidades e agressões cirúrgicas e não cirúrgicas prévias ao aparelho extensor.
- An Anatomical Study About the Arthroscopic Repair of the Lateral Ligament of the AnklePublication . Torrinha Jorge, J; Mota Gomes, T; Martin Oliva, XBackground: The purpose of this anatomical study to was to determine the relationship of the structures involved in the arthroscopic repair of the anterior talofibular ligament. Methods: Dissection of fifteen lower leg cadaveric specimens was made and distances in the anterior direction from the reference-point at the lateral malleolus origin of the anterior talofibular ligament were measured, to the talar insertion of the ligament, to the superficial peroneal nerve at 60° and 90° in relation to the lateral malleolus axis in the sagittal plane, and to the inferior extensor retinaculum. Results: The mean±SD distance to superficial peroneal nerve from the reference-point was 25±6 (range 17-35) mm at 60°, and 32±9 (range 24-48) mm at 90° in relation to the lateral malleolus axis. The mean±SD distance to the inferior extensor retinaculum was 20±5 (range 14-29) mm. The mean±SD length of the anterior talofibular ligament was 21±4 (range 13-29) mm. Conclusions: The superficial peroneal nerve demonstrated the greatest variance in its anatomy. An accessory incision to include the inferior extensor retinaculum in the repair should not surpass the 22mm distance from the lateral malleolus in the anterior direction, due to the risk of damaging the nerve.
- Anterior Slope Correction-Flexion Osteotomy in Traumatic Genu RecurvatumPublication . Ramos Marques, N; Morais, B; Barreira, M; Nóbrega, J; Ferrão, A; Torrinha Jorge, JA decreased posterior tibial slope has been associated with an increased risk of posterior cruciate ligament failure, anterior knee pain, and premature knee osteoarthritis. Trauma is a common cause of osseous genu recurvatum. Surgical management is recommended to correct the tibial slope and prevent knee pain and osteoarthritis progression. This article discusses our preferred treatment using a proximal tibial opening-wedge osteotomy for surgical management of genu recurvatum secondary to significant anterior tibial slope.
- Antero-Medialisation of the Tibial Tubercle for Patellar InstabilityPublication . Dantas, P; Nunes, C; Moreira, J; Amaral, LBWe reviewed 19 patients (24 knees) with patellofemoral instability treated surgically with antero-medialisation of the tibial tubercle and lateral retinacular release. Twenty-two knees had recurrent patellar dislocation and two patellar subluxation. Lateral retinacular release was performed arthroscopically in 15 knees. Average follow-up was 52 (16-86) months. There was one postoperative haemarthrosis and one failed fixation, which needed surgical revision. The average Lysholm score improved from 63.3 to 98 and only one knee had persistent patello-femoral pain postoperatively. The patellar tilt angle improved from 9.4 degrees to 5.5 degrees . There were no redislocations. We find that the surgical technique produces a consistent correction of patellar instability, but long-term studies are needed to confirm whether it can prevent arthritic degeneration.
- Artrodese do Joelho. Revisão Teórica e Resultados Retrospectivos de 22 Casos ConsecutivosPublication . Camacho, A; Barbosa, J; Moreira, R; Moreira, JA artrodese do joelho foi amplamente utilizada no passado para tratamento de dor e instabilidade do joelho, actualmente a sua indicação principal é o tratamento da falência séptica da artroplastia do joelho. Neste artigo os autores procuram rever as indicações, contraindicações, planeamento e técnicas disponíveis para a artrodese. Os resultados e complicações de 22 doentes operados na nossa instituição entre 2000 e 2008 também são apresentados e discutidos. Os meios de artrodese utilizados na nossa instituição são o fixador externo, as cavilhas endomedulares modulares inseridas pelo joelho e placas de compressão. A perda de capital ósseo é o factor que mais influencia o sucesso da artrodese. Com base nos resultados obtidos os autores recomendam a utilização de duas placas colocadas a 90º, como técnica de artrodese, em todos os casos que os tecidos moles o permitam.
- Artroplastia Total do Joelho DolorosaPublication . Constantino, H; Barros, A; Pedrosa, C; Guerra Pinto, F; Ventura Pereira; Diogo, NA Artroplastia Total do Joelho (ATJ) tem vindo a assumir-se como a opção cirúrgica mais frequente no tratamento de doentes com alterações degenerativas da articulação do joelho devido aos ótimos resultados funcionais e melhoria da dor. No entanto, a percentagem de doentes com sintomas dolorosos após a realização deste procedimento atinge em algumas estatísticas publicadas valores significativos que oscilam entre os 10 e os 20%. Em alguns casos a dor não é facilmente explicável, representando um desafio para o cirurgião. Os autores relatam o caso de uma doente de 71 anos submetida a ATJ primária, no contexto de patologia degenerativa idiopática associado a desvio axial em varum. A dor localizava-se na face anteroexterna do joelho ao nível da interlinha articular e tiveram início no pós-operatório de forma gradual, associadas ao aumento da mobilidade. Devido à presença de um sintoma associado a atividade mecânica, foram colocadas várias hipóteses, entre as quais a possibilidade de conflito com resquício intra-articulares do compartimento externo do joelho. A doente foi submetida a artroscopia da articulação do joelho que revelou a existência de um fragmento meniscal que provocava conflito entre o côndilo externo do componente artroplástico femoral e o polietileno no movimento de extensão máxima do joelho. Procedeu-se a remoção artroscópica do fragmento com melhoria sintomática completa. Os autores pretendem com este caso evidenciar a importância da investigação diagnóstica para o tratamento da dor inexplicável na ATJ, e o valor terapêutico da artroscopia nos casos de provável conflito.
- Artroplastia Unicompartimental do Joelho Oxford Phase 3. Resultados a Médio PrazoPublication . Falcão, P; Grenho, A; Homero Costa, J; Torrinha Jorge, J; Arcângelo, J; Catarino, PIntrodução: A artroplastia unicompartimental evoluiu nos últimos 40 anos, sendo hoje em dia considerada uma estratégia cirúrgica apropriada para a osteoartrose do compartimento interno da articulação do joelho. Desenvolvimentos nos instrumentos cirúrgicos, desenho do implante, abordagem cirúrgica e selecção dos doentes levaram a uma grande melhoria dos resultados pós-operatórios e aumento da longevidade das próteses unicompartimentais do joelho. Comparada com a prótese total, tem como vantagens a preservação óssea, menos complicações pós‐operatórias (perdas sanguíneas, dor pós‐operatória, taxa de infecção, trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP)), manutenção da normal cinemática do joelho, alta precoce e reabilitação mais rápida. A prótese unicompartimental Oxford phase 3 foi introduzida em 1998 e é uma prótese cimentada com menisco móvel de polietileno. Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo das artroplastias unicompartimentais do joelho Oxford phase 3 realizadas no nosso serviço. Desde 2006 realizaram-se 37 artroplastias unicompartimentais (num total de 34 doentes). Sete dos quais não compareceram à avaliação pós-operatória e por isso foram excluídos do estudo. Todos os doentes incluídos no estudo foram avaliados clínica e radiograficamente. Foram revistos os processos de consulta e do internamento. Registou-se a idade,sexo, classificação ASA (American Society of Anesthesiologists), grau de satisfação, flexão‐extensão actual, Oxford knee score pré e pós‐operatório e alterações radiográficas a salientar. Resultados: O follow‐up médio foi de 47 meses (10 ‐ 83 meses). A idade média dos doentes é de 64 anos, com predomínio do sexo feminino. O ASA médio foi de 2,4. Um dos doentes foi submetido a conversão para artroplastia total do joelho por falência do componente tibial. Há 2 doentes não satisfeitos com a cirurgia (que corresponde aos doentes em que o Oxford knee score piorou). Há 1 doente pouco satisfeito e 23 satisfeitos ou muito satisfeitos. Todos os doentes conseguem fazer extensão completa e a média de flexão é 111º. A média do Oxford knee score pré‐operatório é de 17,4 (5 ‐ 30) e pós‐operatório é 36,6 (11 ‐ 48). Radiologicamente, há uma média de desvio em varo de 1,68º (varo 8º ‐ valgo 5º). Ocorreu artrose femoro‐tibial externa em três casos (dois dos quais também com artrose femoro‐patelar),um caso com slope tibial exagerado (19º), um caso com componente femoral em varo (15º), um caso com componente tibial demasiado grande com protusão interna, um caso de extrusão do menisco de polietileno, um caso com o componente tibial em valgo e um caso com falência deste (descelamento?) com provável necessidade de conversão para artroplastia total. Dos doentes não avaliados não há registo de conversão para artroplastia total do joelho ou outras complicações. Discussão: A larga maioria dos doentes encontram‐se satisfeitos ou muito satisfeitos, havendo uma melhoria do Oxford knee score para mais do dobro. Não se registaram complicações pós‐operatórias imediatas. Das artropastias unicompartimentas realizadas só uma foi convertida para artroplastia total e outra provavelmente a necessitar de conversão, com uma longevidade de 94,6% aos 47 meses (em média). Conclusão: A artroplastia unicompartimental do joelho demonstrou‐se uma excelente opção para doentes com osteoartrose não-inflamatória do compartimento interno do joelho. Para se obterem bons resultados os doentes devem ser criteriosamente seleccionados. Considerando a curva de aprendizagem necessária para o sucesso da cirurgia, a pouca experiência da maioria dos cirurgiões que colocaram as próteses não teve influência nos resultados finais, estando de acordo com a literatura existente, provando que a artroplastia unicompartimental do joelho tem bons resultados clínicos e funcionais. Um maior tempo de follow-up será necessário para se avaliar a longevidade das próteses unicompartimentais.