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SOC - Artigos

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  • A Relação Entre a Mente e o Corpo
    Publication . Pinote Bernardes, S; Nunes, R; Carvalho, J; Azevedo, I
  • Workplace Violence in Healthcare: a Single-Center Study on Causes, Consequences and Prevention Strategies
    Publication . Antão, HS; Sacadura-Leite, E; Manzano, MJ; Pinote, S; Relvas, R; Serranheira, F; Sousa-Uva, A
    Introduction: Workplace violence is one of the main risk factors in the professional world. Healthcare workers are at higher risk when compared to other sectors. Our study aimed to characterize physical and verbal violence in a public hospital and to define occupational health prevention and surveillance strategies. Material and Methods: Single center observational cross-sectional study, carried amongst healthcare workers in a public hospital in Lisbon. A qualitative survey was carried out through six in-depth interviews. A quantitative survey was carried through questionnaires delivered to 32 workers. A significance level of 5% was accepted in the assessment of statistical differences. The Mann-Whitney test and the Fisher’s exact test were used to calculate p values. Results: The main results are: (1) 41 violence incidents were reported in the quantitative phase; (2) 5/21 [23.81%] victims notified the incident to the occupational health department; (3) 18/21 [85.71%] victims reported a permanent state of hypervigilance; (4) 22/28 [78.57%] participants self-reported poor or no familiarity with internal reporting procedures; (5) 24/28 [85.71%] participants believed it is possible to minimize workplace violence. Discussion: Workplace violence is favored by unrestricted access to working areas, absence of security guards and police officers or scarce intervention. The low notification rate contributes to organizational lack of action. The state of hypervigilance reported in our study reflects the negative effects of threatening occupational stressors on mental health. Conclusion: Our results show that workplace violence is a relevant risk factor that significantly impacts workers’ health in a noxious manner, deserving a tailored occupational health approach whose priority areas and strategies have been determined.
  • Risco da Exposição à Radiação Ionizante Durante Procedimentos Endovasculares
    Publication . Eufrásio, S; Sousa, P; Oliveira, N; Bastos Gonçalves, F; Alves, G; Rodrigues, H; Rodrigues, G; Quintas, A; Abreu, R; Aragão Morais, J; Albuquerque e Castro, J; Ferreira, E; Manzano, MJ; Mota Capitão, L
    Objectivos: Com a generalização dos procedimentos endovasculares, cresce a preocupação com os efeitos deletérios que a execução continuada de tais procedimentos radiológicos acarreta. Com este trabalho pretendeu-se avaliar e quantificar a distribuição pela equipa cirúrgica da exposição à radiação dispersa, emitida por um aparelho portátil de radioscopia com arco cirúrgico (arco em C), durante a utilização em bloco operatório. Material e métodos: O registo e avaliação da dose de radiação foram efectuados em sala do bloco operatório reproduzindo as condições habituais em que decorrem os procedimentos endovasculares. Para a simulação geométrica do tórax do doente foi utilizado um fantoma cilíndrico de polimetilmetacrilato (PMMA) com 15 cm de espessura. A radiação dispersa foi medida para o local do cirurgião, ajudante, anestesista e enfermeira instrumentista, através de um monitor de radiação portátil RaySafe Xi Survey Detector, tendo sido ajustada a medição para a avaliação da taxa de dose de exposição à radiação em mGy/s a diversas alturas do solo e distâncias do doente. Utilizou-se ainda o detetor RaySafe Xi R/F para a medição da taxa de dose de exposição na superfície de entrada da pele do doente. As medições foram efectuadas em modo de fl uoroscopia pulsada de 4 quadros por segundo (qps), subtração digital e roadmap, com a combinação dos três modos de magnifi cação electrónica disponíveis (Mag1, Mag2 e Mag3). Em todos os casos foi considerada a Dose 3, o nível de dose máxima do aparelho que fornece a melhor qualidade de imagem através do controlo automático em tempo real do contraste e do brilho. Resultados: A análise dos dados permitiu determinar a distribuição da radiação dispersa pela equipa assistente, constatando-se como nível máximo de exposição, a altura ao solo de 120 cm no modo de subtracção digital e roadmap. A este nível, a intensidade da radiação dispersa em relação à taxa de dose de exposição na superfície de entrada da pele do doente é distribuída em 0,47% pelo cirurgião, 0,21% pelo anestesista, 0,32% pelo ajudante e 0,13% pela enfermeira instrumentista. A utilização de subtração digital e roadmap aumentou o nível de radiação cerca de 5 vezes em relação à fluoroscopia pulsada a 4 qps, tanto na taxa de dose de exposição na superfície de entrada da pele do doente como na radiação dispersa pela equipa. Quando utilizados os meios de proteção radiológica os níveis de radiação foram consideravelmente inferiores. Conclusões: Atendendo à dispersão prevista da radiação determinou-se que a proximidade da ampola aumenta a quantidade de radiação dispersa que atinge o corpo. Quando utilizado o equipamento de proteção individual, os níveis de radiação dispersa são consideravelmente menores e permitem doses acumuladas abaixo dos limites aceitáveis.