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Factores Preditivos de Depressão Pós-Acidente Vascular Cerebral. Estudo Retrospectivo numa Unidade de Reabilitação

dc.contributor.authorCamões Barbosa, A
dc.contributor.authorMedeiros, LS
dc.contributor.authorDuarte, N
dc.contributor.authorMeneses, C
dc.date.accessioned2012-12-07T15:37:24Z
dc.date.available2012-12-07T15:37:24Z
dc.date.issued2011
dc.description.abstractINTRODUÇÃO/OBJECTIVOS: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode limitar de forma importante a funcionalidade. As complicações psiquiátricas têm sido identificadas como factores determinantes na reabilitação pós-AVC, sendo a Depressão a complicação psiquiátrica mais frequente e a que está associada a pior prognóstico. Subsiste ainda incerteza quanto à sua etiologia e factores de risco. Na revisão sistemática mais recente, reconhecem-se como factores preditivos a gravidade do AVC, o grau de incapacidade do doente e o défice cognitivo. Questões metodológicas impediram a determinação de outros factores. Assim, urge definir novos factores que facilitem um diagnóstico atempado, que possa diminuir os efeitos negativos sobre o processo de reabilitação. Objectivos: determinação da incidência da Depressão de novo pós-AVC (DPA) e o estudo das variáveis descritas na literatura como possíveis factores preditivos de DPA: sexo, idade, tipo de AVC, lateralidade, território vascular e presença de afasia. Foi definido como endpoint secundário o estudo do tipo de afasia. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, envolvendo todos os doentes admitidos no internamento de um Serviço de MFR com o diagnóstico de AVC de novo, entre 1-1-2009 e 31-12-2009. Foram colhidos elementos demográficos e clínicos dos processos clínicos, num total de 74 doentes. Critérios de exclusão: ‘AVC prévio’, ‘Doença psiquiátrica com perturbação do humor prévia’ e ‘Medicação antidepressiva à data do AVC’. Para o tratamento estatístico usou-se o SPSS 11.5. RESULTADOS: A incidência da DPA observada foi de 44,6%. Dos possíveis factores preditivos testados, apenas a presença de afasia apresentou uma relação estatisticamente significativa com a depressão (p=0.02). Não se encontrou relação com o tipo de afasia. Os restantes factores preditivos testados não mostraram correlação estatística significativa. Parece existir uma relação entre o sexo masculino e a DPA (p=0.07), que não atingiu significância no tamanho da amostra conseguido (n). CONCLUSÕES: Este estudo estabelece a afasia como factor preditivo da DPA. A elevada incidência de DPA nesta população particular concorda com os estudos existentes, sendo necessário outro tipo de estudo que permita justificar o valor encontrado. São necessários mais estudos não só para aumentar o conhecimento dos factores de risco para a DPA, como para melhorar os resultados dos programas de reabilitação.por
dc.identifier.citationActa Med Port. 2011 Dec;24 Suppl 2:175-80por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/791
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherCentro Editor e Livreiro da Ordem dos Médicospor
dc.subjectAcidente Vascular Cerebralpor
dc.subjectAVCpor
dc.subjectDepressãopor
dc.subjectIncidênciapor
dc.subjectEstudos Retrospectivospor
dc.subjectEstudos Longitudinais
dc.subjectPrognóstico
dc.subjectHCC MFR
dc.subjectCHLC MFR
dc.titleFactores Preditivos de Depressão Pós-Acidente Vascular Cerebral. Estudo Retrospectivo numa Unidade de Reabilitaçãopor
dc.title.alternativePredictors of Poststroke Depression: a Retrospective Study in a Rehabilitation Unitpor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage180por
oaire.citation.startPage175por
oaire.citation.titleActa Médica Portuguesapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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