dc.contributor.author | Rodrigues, V | |
dc.contributor.author | Farela Neves, J | |
dc.contributor.author | Brito, MJ | |
dc.date.accessioned | 2013-02-07T15:44:53Z | |
dc.date.available | 2013-02-07T15:44:53Z | |
dc.date.issued | 2011 | |
dc.description.abstract | Introdução: A síndrome de Stevens-Johnson é uma doença rara com mortalidade de 1 a 5% e morbilidade significativa. Ocorre na sequência de uma reacção de hipersensibilidade imuno-mediada com susceptibilidade individual associada a factores genéticos. Pode ser desencadeada por agentes infecciosos, mas na maior parte dos casos o factor desencadeante é a exposição a fármacos. Caso clínico: Criança de 3 anos, previamente saudável, internada por febre alta, exantema papulovesicular generalizado com predomínio no tronco, dorso e face, enantema e hiperémia conjuntival. Posteriormente verificou-se coalescência das lesões cutâneas com evolução para necrose e descamação. Tinha adicionalmente erosões da mucosa oral, estomatite, edema e eritema dos lábios, períneo e balanite. Fotofobia, hiperémia conjuntival, edema palpebral, exsudado ocular sem sinéquias e córnea sem lesões. Duas semanas antes tinha sido medicado pela primeira vez com ibuprofeno e na admissão hospitalar realizou uma nova administração. Nega ingestão de outros fármacos. PCR para vírus do grupo herpes nas lesões, exames culturais negativos e serologias para Mycoplasma pneumoniae, Borrelia burgdoferi, vírus da hepatite B, Epstein-Barr e citomegalovírus negativos. TASO e anti-DNaseB sem alterações. IFI para vírus respiratórios negativa. Posteriormente identificou-se enterovírus por PCR nas fezes de que se aguarda cultura viral. Foi interrompida a administração de ibuprofeno e realizada terapêutica de suporte com fluidoterapia endovenosa, nutrição parentérica, analgesia sistémica e tópica. Manteve febre durante 10 dias, registando-se regressão progressiva da sintomatologia com melhoria das lesões ao fim de 3 semanas. Programou-se seguimento para rastreio de complicações cutâneo-mucosas e oftalmológicas e estudo de alergias medicamentosas. Comentários: O diagnóstico da síndrome de Stevens-Johnson é clínico e, em caso de dúvida, histológico, suportado por história de exposição a fármacos ou intercorrência infecciosa. A ingestão de ibuprofeno pela primeira vez com agravamento após a reexposição ao fármaco leva-nos a suspeitar ser esta a etiologia mais provável. Contudo, a identificação de enterovírus não permite excluir este agente como interveniente na doença. | por |
dc.identifier.citation | IN: AEP 2011 - 60 Congreso de la Asociación Española de Pediatría; 2011, 16 a 18 Junho.Valladolid, Espanha | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/1038 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Unidade de Infecciologia, Hospital de Dona Estefânia, Centro Hospital de Lisboa Central, EPE | por |
dc.subject | Síndrome Stevens-Johnson | por |
dc.subject | Ibuprofeno. | por |
dc.subject | Caso Clínico | por |
dc.subject | HDE INF PED | |
dc.title | Síndrome de Stevens-Johnson e Ibuprofeno | por |
dc.type | other | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | por |
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