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Duração dos Episódios de Fibrilhação Auricular e Implicações no Risco Tromboembólico
dc.contributor.author | Neves, D | |
dc.contributor.author | Silva Cunha, P | |
dc.contributor.author | Oliveira, MM | |
dc.date.accessioned | 2016-01-26T16:14:43Z | |
dc.date.available | 2016-01-26T16:14:43Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.description.abstract | Introdução: A fibrilhação auricular é uma arritmia comum e com risco tromboembólico bem documentado, estando definidas nas recomendações internacionais indicações referentes ao uso de anticoagulantes orais. Existem, contudo, lacunas de informação nomeadamente no que se refere à duração dos episódios de fibrilhação auricular e sua relação com o risco de tromboembolismo. Esta questão tem particular interesse em doentes com dispositivos electrónicos cardíacos implantados com documentação contínua da duração de episódios de taquidisritmias auriculares, que são frequentemente curtos e assintomáticos. Material e Métodos: Foi feita uma análise crítica da evidência disponível sobre a relação da duração dos episódios de FA paroxística e a ocorrência de eventos embólicos, com base numa pesquisa na base de dados bibliográfica PubMed. Resultados: Foram selecionados oito artigos com abordagens diferentes no estudo deste tema; sete com recurso a monitorização cardíaca com dispositivos electrónicos cardíacos implantados (pacemakers, cardioversores-desfibilhadores implantáveis e ressincronizadores cardíacos) e um com base em registo de Holter. Metade destas publicações, correspondendo globalmente às maiores amostragens, aborda a questão do ponto de vista do somatório diário de episódios de fibrilhação auricular (carga diária) e não da duração de cada episódio. O risco tromboembólico aumenta gradualmente com a carga arrítmica, tendo sido demonstrado um aumento significativo do risco quando esta ultrapassa os cinco minutos num dia. Discussão: A formação de um trombo intracavitário, e consequente potencial embólico, é um processo dinâmico que resulta da interacção de várias condicionantes anatómicas e funcionais. O risco individual dependerá da interacção destes factores. A associação entre fenómenos embólicos e curtos períodos de fibrilhação auricular é inequívoca, apesar do mecanismo não ser óbvio, tendo em conta a discrepância frequentemente observada entre os períodos de fibrilhação auricular e os eventos clínicos. Conclusões: O risco de eventos tromboembólicos aumenta significativamente mesmo para períodos curtos de fibrilhação auricular (≥ cinco minutos de fibrilhação auricular em um dia), apesar da relação causa-efeito não estar definida. A decisão final sobre o recurso à anticoagulação oral deve basear-se na avaliação clínica individualizada. | pt_PT |
dc.identifier.citation | Acta Med Port. 2015 Nov-Dec; 28 (6): 766-772 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/2373 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Centro Editor e Livreiro da Ordem dos Médicos | pt_PT |
dc.subject | HSM CAR | pt_PT |
dc.subject | Fibrilhação Auricular/complicações | pt_PT |
dc.subject | Tromboembolia/etiologia | pt_PT |
dc.subject | Anticoagulantes/efeitos adversos | |
dc.subject | Factores de Risco | |
dc.title | Duração dos Episódios de Fibrilhação Auricular e Implicações no Risco Tromboembólico | pt_PT |
dc.title.alternative | Duration of Atrial Fibrillation Episodes and Implications for the Thromboembolic Risk | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 772 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 766 | pt_PT |
oaire.citation.title | Acta Médica Portuguesa | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |