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Escolioses Congénitas: Diagnóstico e Tratamento
dc.contributor.author | Rito, C | |
dc.contributor.author | Marques, E | |
dc.contributor.author | Filipe, F | |
dc.date.accessioned | 2014-03-19T16:59:24Z | |
dc.date.available | 2014-03-19T16:59:24Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.description.abstract | A escoliose congénita persiste como uma entidade desafiante para o clínico de Medicina Física e de Reabilitação. Deve-se a uma anomalia do desenvolvimento vertebral, condicionando uma apresentação em idades mais jovens, comparativamente à maioria das escolioses idiopáticas. As curvaturas congénitas tendem a ser rígidas e refractárias ao tratamento conservador, o que aliado ao potencial de crescimento vertebral remanescente, pode resultar em graves deformidades da coluna. Os autores fazem uma revisão da literatura publicada subordinada a escolioses congénitas, visando a actualização dos aspectos fundamentais do respectivo diagnóstico e tratamento. As anomalias vertebrais são classificadas em defeitos de segmentação, formação ou mistos. Os defeitos de formação podem ser completos ou parciais, dando origem a uma hemivértebra ou a uma vértebra em cunha. Entre os defeitos de segmentação, distinguem-se as barras não segmentadas e, na ausência completa de formação do disco, o bloco vertebral. A avaliação consiste numa história clínica detalhada, incluindo os antecedentes pré-natais, o parto e neonatais, história familiar, etapas do desenvolvimento psicomotor e revisão de sistemas. O exame objectivo inclui um exame cuidado do ráquis, alterações cutâneas, deformidades torácicas, genitais, das mãos e pés e exame neurológico. É importante o reconhecimento de anomalias congénitas associadas, nomeadamente intra-espinhais, genito-urinárias, cardiovasculares entre outras. O diagnóstico atempado e o seguimento clínico, são a chave para evitar a progressão da escoliose e o aparecimento de complicações. A radiologia simples permite o diagnóstico das malformações vertebrais, a quantificação da progressão da curva escoliótica e a determinação do potencial de crescimento. A evolução depende da área envolvida, do tipo de anomalia vertebral, idade na altura do diagnóstico, da compensação e padrão da curva. A presença de uma barra não segmentada unilateral está associada a mau prognóstico. A vértebra em bloco alia-se ao melhor prognóstico. Apesar de o tratamento ortóptico permanecer controverso, a possibilidade de atraso da progressão da curvatura escoliótica, permitindo a cirurgia mais tardia, justificam-no como opção terapêutica, em casos seleccionados. O tratamento é cirúrgico nas curvaturas escolióticas curtas, rígidas e progressivas. A MFR desempenha um papel importante no diagnóstico, orientação terapêutica e interface com outras especialidades, atendendo à especificidade individual do tratamento e carácter nefasto das complicações. | |
dc.identifier.citation | Rev Soc Port Med Fis Reab 2012; 21 (1): 40-47 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/1741 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação | por |
dc.subject | HCC MFR | por |
dc.subject | Escoliose | por |
dc.subject | Diagnóstico | por |
dc.subject | Tratamento | por |
dc.title | Escolioses Congénitas: Diagnóstico e Tratamento | por |
dc.title.alternative | Congenital Scoliosis: Diagnosis and Treatment | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 47 | por |
oaire.citation.startPage | 40 | por |
oaire.citation.title | Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |