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Abstract(s)
Objectivo: Caracterizar a população que utiliza o serviço de urgĂȘncia, as circunstĂąncias que determinam a procura de um mĂ©dico e as razĂ”es porque recorrem a um serviço de urgĂȘncia hospitalar.
Material e mĂ©todos: Numa amostra aleatĂłria de 1000 utentes recolhem-se os dados relativos Ă idade/sexo/residĂȘncia/classe social/tipo de assistĂȘncia
médica/patologia e razÔes da ida ao Hospital. Registam-se depois o diagnóstico, exames complementares e, a necessidade de atendimento num serviço
hospitalar Ă© avaliada.
Resultados: Esta sĂ©rie (n = 1000) foi constituĂda por 533 (53,3%) crianças do sexo masculino e 467 (46,7%) do sexo feminino, com idades compreendidas entre os trĂȘs dias de vida e os 15 anos (mĂ©dia de 3,4 anos), 92,4% provenientes da ĂĄrea da grande Lisboa. A grande maioria (94,2%)
recorre por iniciativa prĂłpria, 46,7% nas primeiras 24 horas de doença e 26,3% jĂĄ tinham consultas prĂ©vias pela mesma doença. Das vĂĄrias razĂ”es apontadas como causa de consulta hĂĄ a salientar 26,5% de utilizadores habituais. A patologia respiratĂłria foi predominante (39,6%). Apenas 24,6% das situaçÔes foram consideradas urgentes, embora nem todas necessitassem do nĂvel de cuidados de um hospital central. NĂŁo se verificaram diferenças relativamente ao grupo etĂĄrio e ao estrato sĂłcio econĂłmico, entre o grupo referenciado e o que recorreu por iniciativa prĂłpria, sendo contudo significativa a diferença destes grupos quanto Ă percentagem de internamentos e ao nĂșmero de urgĂȘncias.
ConclusĂŁo: ApĂłs anĂĄlise dos resultados, propĂ”em-se algumas soluçÔes possĂveis para o grande afluxo de crianças ao serviço de urgĂȘncia, por motivos nĂŁo urgentes.
Description
Keywords
Medicina de UrgĂȘncia Criança CasuĂstica HDE URG PED
Citation
Acta Ped Port. 1995; 26: 307-12