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Advisor(s)
Abstract(s)
Introdução: A incidência da doença pneumocóccica invasiva(DPI) em Portugal em 2006 foi estimada em 30,9:100.000 em
crianças com menos de 24 meses. Uma vacina conjugada heptavalente contra o Streptococcus pneumoniae (PCV7) está disponível desde Fevereiro de 2001 incluindo cerca de 61% dos serotipos responsáveis pela DPI em Portugal.
Objectivos: Avaliar o impacto da DPI na população infantil da área de influência dum hospital geral de nível II da área de
Lisboa e vale do Tejo.
Material e Métodos: Análise retrospectiva dos processos das crianças com DPI que recorreram ao serviço de urgência do
HRS de 1 de Janeiro de 2001 a 30 de Junho de 2007. Foram estudadas características socio-demográficas, epidemiológicas, clínicas e microbiológicas.
Resultados: Analisámos 18 casos de DPI. Menos de metade dos episódios ocorreram em crianças com idade inferior a dois anos. Apenas 33,3% das crianças pertenciam a um grupo de risco e 22% estavam vacinadas com PCV7. Registaram-se seis casos de meningite, cinco de pneumonia com bacteriémia, um de pneumonia e empiema, três de sépsis, dois de
bacteriémia oculta e um de artrite séptica. Ocorreram complicações em 44% dos doentes. Uma criança ficou com sequelas. Não se verificaram óbitos. Os serotipos não vacinais predominaram (19A, 1 e 3) e 33%
das estirpes isoladas eram resistentes à penicilina.
Conclusões: A taxa de incidência anual de DPI na área do HRS foi estimada em 11,8:100.000 crianças, com predomínio
de serotipos não vacinais, podendo reflectir a eficácia da actual vacina, mas alertando para a necessidade de uma vacina mais
alargada, adequada à realidade nacional.
Description
Keywords
Doença Pneumocóccica Invasiva Grupos de Risco Vacina Casuística HDE PED
Citation
Acta Pediatr Port 2008;39(5):206-10