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E Depois de um Aborto Espontâneo? Uma Reflexão de Cariz Psicodinâmico sobre a Importância da Vinculação e dos Afetos

dc.contributor.authorRita Amaro, R
dc.contributor.authorJoana Isaac, J
dc.contributor.authorSofia Vaz Pinto, S
dc.contributor.authorFrancisca Magalhães, F
dc.contributor.authorJuan Sanchez, J
dc.date.accessioned2023-06-02T10:03:33Z
dc.date.available2023-06-02T10:03:33Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractIntrodução: A Organização Mundial de Saúde define interrupção espontânea da gravidez (IEG) como a suspensão de uma gravidez antes que o feto seja capaz de vida extra-uterina independente. Embora uma IEG continue a ser vista como um evento que não terá qualquer impacto no funcionamento psicológico da mulher, constitui um evento traumático que se relaciona com incertezas relacionadas com a competência para conceber um filho. Objetivos: Propor uma reflexão sobre o impacto das IEG na vinculação numa gravidez seguinte e possível relação com os afetos e relação mãe-filho após o nascimento e na vida. Metodologia: Revisão seletiva da literatura no PubMed e B-On com as palavras “spontaneous abortion”, “prenatal attachment”, “mother-child relationship”. Resultados: As teorias da vinculação baseiam-se no conceito de que é um processo individual que ocorre não só após o nascimento, como também, na experiência pré-natal. Numa gravidez subsequente à morte de um filho, o bebé imaginário coincide em certa parte com o bebé perdido. A mãe apresenta desejos contraditórios de dar à luz um filho vivo ou de continuar unida a outro falecido. Mulheres com história de IEG parecem apresentar sintomatologia depressiva e ansiedade. Algumas mulheres, esquivam-se do investimento emocional com o feto, outras reagem com sobrenvolvimento, sem espaço. O luto deve ser realizado de modo a que o novo filho não seja confundido com o precedente e que não seja reparador da ferida narcísica dos pais, tão frequentemente com dificuldades de adaptação social e familiar. Conclusão: Parecem existir evidências de que após uma IEG há uma vinculação pré-natal mais baixa na gravidez seguinte. Este facto torna clara a importância de haver apoio psicológico após uma IEG de forma a que seja feito o luto do filho e a preparação psicológica para acolher o filho seguinte.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationIN: 1ªs Jornadas de Psiquiatria e Saúde Mental do CH Barreiro Montijo; 2018, 11 e 12 Outubro. Barreiro, Portugalpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/4552
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherDepartamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência, Área da Mulher e da Criança, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPEpt_PT
dc.subjectInterrupção Espontânea Gravidezpt_PT
dc.subjectDepressão Pós-partopt_PT
dc.subjectRelação mãe-filhopt_PT
dc.subjectHDE PEDOPpt_PT
dc.titleE Depois de um Aborto Espontâneo? Uma Reflexão de Cariz Psicodinâmico sobre a Importância da Vinculação e dos Afetospt_PT
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
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