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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
A comunicação é uma competência essencial no desempenho dos Enfermeiros, sendo factor determinante na
relação de ajuda e um indicador na avaliação da qualidade dos cuidados prestados, nomeadamente em Pediatria.
Objectivos: Conhecer a percepção
dos enfermeiros acerca da comunicação com a criança dos 7 aos 11 anos na punção venosa e identificar sugestões para melhorar a comunicação com esta durante esse procedimento.
Material e Métodos: É um estudo exploratório descritivo de abordagem qualitativa. A população incluí 12 enfermeiros dum Serviço de Pediatria Médica pertencentes a um Hospital Central Materno-Infantil. Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturadas tendo sido utilizado um guião orientador.
A informação foi posteriormente submetida à análise temática de conteúdo considerando quatro categorias: abordagem à criança, aspectos importantes da comunicação, dificuldades sentidas na comunicação e sugestões para melhorar a comunicação com a criança.
Resultados e Conclusões: Destacam- se os seguintes resultados: a competência comunicativa é o mais valorizado na abordagem à criança; a relação de participação mútua entre enfermeiro e criança denota ser o aspecto mais importante da comunicação com esta; o confronto com a recusa da criança em colaborar na punção venosa é a principal dificuldade sentida pelos enfermeiros na comunicação com esta. Apenas 8 num
total de 12 enfermeiros manifestaram a sua percepção sobre a comunicação; somente 7 acreditam na existência duma comunicação efectiva. As sugestões apontadas para melhorar a comunicação passam por uma diferente organização dos enfermeiros, maior implicação dos pais no cuidar das crianças, mais formação
e apoio psicológico. Este estudo confirma mais uma vez a importância deste tema; assim não sendo unânime a ideia duma comunicação eficaz, será benéfico desenvolver acções de sensibilização nesta área.
Description
Keywords
Flebotomia Comunicação Comunicação Enfermagem Criança HDE HEM PED
Citation
Nascer e Crescer 2003; 13 (3): 187-194