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Aplicação de Membranas Amnióticas na Reconstrução da Superfície Ocular Externa em Idade Pediátrica

dc.contributor.authorCrisóstomo, S
dc.contributor.authorProença, R
dc.contributor.authorCardigos, J
dc.contributor.authorBasílio, AL
dc.contributor.authorMaduro, V
dc.contributor.authorCandelária, P
dc.contributor.authorToscano, A
dc.date.accessioned2017-07-21T15:26:52Z
dc.date.available2017-07-21T15:26:52Z
dc.date.issued2016-10
dc.description.abstractIntrodução: Vários estudos comprovam os benefícios da aplicação de membranas amnióticas na reconstrução da superfície ocular em idade adulta, pelos seus efeitos anti-inflamatorios, anti-adesivos e anti-apoptóticos. Em idade pediátrica, a reconstrução da superfície ocular carece de especial atenção e este procedimento encontra-se ainda pouco estudado. Não foi encontrado nenhum estudo especificamente dirigido à aplicação de membranas amnióticas na reconstrução da superfície ocular externa desta faixa etária, pelo que procurámos elucidá-lo. Material e métodos: Estudo retrospetivo englobando todos os doentes em idade pediátrica (7,1 anos +/- 4,17) submetidos a transplante de membrana amniótica no Centro Hospitalar de Lisboa Central entre 2008 e 2015, para reconstrução da superfície ocular externa. Entre os doentes (n=6 olhos de 6 crianças), quatro apresentavam patologia do foro neoformativo ou inflamatório e dois apresentavam queimaduras extensas da superfície ocular. Foi realizada divisão em dois grupos, com base na presença ou não de insuficiência de células limbares. Foram avaliadas características clínicas e demográficas, MAVC antes e após a cirurgia, tempo de reepitelização, amplitude de movimentos oculares antes e após a cirurgia, presença de recidiva ou complicações e resultado estético. O tempo de seguimento foi de 4 a 83 meses. Resultados: Verificaram-se sucessos completos em todos os doentes sem insuficiência limbar (50% do total de doentes), sucessos parciais em dois dos doentes com insuficiência limbar (33,3%) e um caso de falência terapêutica (16.7%). Nos doentes em que se observou recidiva, o tempo médio para esta ocorrência foi de 8,3 +/- 6,8 meses. Não se verificaram complicações em nenhum dos casos. Observou-se melhoria pós-operatória em um dos dois casos que tinham diminuição da acuidade visual pré-operatória (aumento da MAVC em 6 linhas). Verificou-se ainda uma melhoria da motilidade ocular e aspeto estético em todos os doentes com alterações prévias destes parâmetros. Conclusão: O transplante de membrana amniótica mostrou ser muito benéfico também em idade pediátrica. Pode ser realizado como tratamento isolado ou coadjuvante, sendo os resultados superiores nos casos de células limbares funcionantes. Não foi detetada maior incidência de complicações ou rejeições comparativamente ao descrito na literatura para a idade adulta.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationOftalmologia. 2016 Out-Dez; 40 (4): 271-278pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/2737
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherSociedade Portuguesa de Oftalmologiapt_PT
dc.subjectCHLC OFTpt_PT
dc.subjectMembrana Amnióticapt_PT
dc.subjectCriançapt_PT
dc.subjectEstudos Retrospectivospt_PT
dc.subjectReconstruçãopt_PT
dc.subjectTratamentopt_PT
dc.titleAplicação de Membranas Amnióticas na Reconstrução da Superfície Ocular Externa em Idade Pediátricapt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage278pt_PT
oaire.citation.startPage271pt_PT
oaire.citation.titleOftalmologiapt_PT
oaire.citation.volume40pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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