dc.contributor.author | Silva, C | |
dc.contributor.author | Madureira, I | |
dc.contributor.author | Brito, MJ | |
dc.contributor.author | Gouveia, C | |
dc.date.accessioned | 2023-06-02T08:37:28Z | |
dc.date.available | 2023-06-02T08:37:28Z | |
dc.date.issued | 2018 | |
dc.description.abstract | Introdução: A candidíase invasiva (CI) está associada a morbilidade e mortalidade hospitalar significativa, sendo uma causa cada vez mais importante de infeção em crianças. As recomendações para o tratamento da CI nas crianças não são consensuais. Na Europa a prescrição de antifúngicos é muito variável e depende da epidemiologia local. Objetivos: Determinar a prevalência de candidíase invasiva, identificar os fatores de risco e as estirpes envolvidas e caracterizar a terapêutica e complicações. Métodos:Estudo retrospetivo descritivo de crianças> 1 mês internadasno Hospital Dona Estefânia com isolamento de Candida em locaisestéreis, entre Janeiro de 2008 e Dezembro de 2016 (8 anos). Resultados:Identificadas 30 crianças com mediana de idades de 15 meses. Tinham patologia subjacente 28 (93%): síndrome malformativo (47%),prematuridade (19%), doença neurológica (6%), neoplasia (9%), hepatopatia crónica (3%), doença granulomatosa crónica (3%) e infeção VIH (3%). A maioria (96%) apresentava pelo menos um fator de risco, os mais frequentes: antibioterapia (83%) e cateter venoso central (80%). C.albicans foi a espécie mais frequente (60%),seguida por C. parapsilosis (30%), C. famata (7%) e C. lusitaniae (3%). Foi identificada 1 resistência de C. parapsilosisà anidulafungina (2016). A duração média do tratamento foi 18,6 dias, a anfotericina B foi o fármaco mais utilizadoaté 2010 (83%) e o fluconazolfoi o mais utilizado entre 2011 e 2016 (58%). Surgiram complicações em 15 doentes (50%), as mais frequentes: renais (27%) e respiratórias(20%). Ocorreram 6 óbitos (20%), 16,6% antes de 2011 e 3,3% depois de 2011. Conclusões :A maioria dos doentes tinham patologia subjacente e pelo menos um fator de risco, tal como descrito na literatura .C. albicans foi a espécie mais frequente, mas também se confirmou a emergência/aumento de espécies não albicans, sobretudo C. parapsilosis. De acordo com as orientações locais e internacionais, na ausência de fatores de risco e critérios de gravidade, ofluconazol pode ser utilizado no tratamento das infeções por C. albicans e C. parapsilosis com bons resultados. Estão descritas na literatura taxas de mortalidade atribuíveis à doença na ordem dos 10%, tivemos uma mortalidade superior (20%) mas apenas de 3,3% depois de 2011. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | IN: 19º Congresso Nacional de Pediatria; 2018, 24 a 26 Outubro. Estoril, Portugal | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/4545 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Unidade de Infeciologia - Área da Mulher e da Criança, Hospital Dona Estefânia, CHLC - EPE | pt_PT |
dc.subject | Candida | pt_PT |
dc.subject | Candidíase invasiva | pt_PT |
dc.subject | HDE INF PED | pt_PT |
dc.title | Candidíase Invasiva em Doentes Pediátricos Hospitalizados | pt_PT |
dc.type | other | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
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