dc.contributor.author | Amaro, R | |
dc.contributor.author | Vaz Pinto, S | |
dc.contributor.author | Oliveira, I | |
dc.date.accessioned | 2023-06-02T09:22:52Z | |
dc.date.available | 2023-06-02T09:22:52Z | |
dc.date.issued | 2018 | |
dc.description.abstract | Introdução: A compulsão alimentar caracteriza-se pela ocorrência de episódios de ingestão de grandes quantidades de comida, com falta de controlo sobre a alimentação e que se associa a um mal-estar clinicamente significativo. Evidenciaram-se semelhanças entre o consumo alimentar e o uso de drogas psicoactivas: têm efeito, nos mesmos receptores, tendo-se verificado que as estruturas cognitivo-motivacionais são partilhadas. Podemos assim encarar os alimentos como uma possível substância aditiva. Objetivos: Pretende-se fazer uma revisão da literatura acerca da compulsão alimentar, sua psicogénese com base em teorias psicodinâmicas e de que forma esta poderá ser encarada como uma adição propondo assim uma reflexão acerca desta temática tão presente na prática clínica atual. Metodologia: Foi realizada uma revisão seletiva da literatura no PubMed e B-On com as palavras “Compulsive Eating”, “Binge Eating”, “Food Compulsions”, “Adiction Food”. Resultados: Sabe-se que o tipo de vinculação tem impacto no desenvolvimento das estruturas cerebrais e química cerebral, ligadas ao processamento das emoções. É estabelecida uma forte ligação entre alimentação e a relação primária mãe-bebé. Freud distingue fome de apetite e enfatiza o facto de ser pela oralidade que a criança inicia a sua exploração do mundo. Freud inicialmente considerava que o funcionamento mental era regido pelo Princípio do Prazer: o curso dos eventos mentais advém de uma tensão desagradável e prende-se com o evitar do desprazer e com a obtenção do prazer. Mais tarde, esta visão foi insatisfatória para Freud, por não ser suficiente para explicar os fenómenos de repetição desprazerosos. A compulsão à repetição engloba o princípio do prazer e também experiências que fazem surgir o desprazer. Aquilo que move a compulsão à repetição é a necessidade do aparelho psíquico de dominar ou ligar excitações de carácter traumático. Estas compulsões são uma consequência da existência das pulsões. A compulsão reevoca experiências passadas que não possibilitaram nem proporcionaram prazer, surgindo desta forma uma cicatriz narcísica. Este tipo de experiências desprazerosas, são repetidas, sob pressão da compulsão neurótica. Conclusão: Parece tratar-se de uma repetição de necessidades, desejos, carências e pulsões instintivas recalcadas que ficaram sem uma resposta satisfatória no passado ou que nunca são eficazmente supridas. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | IN: Congresso das Adições; 2018, 17 a 18 Maio. Cascais, Portugal | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/4549 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Departamento de Pedopsiquiatria, Área da Mulher e da Criança, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisboa | pt_PT |
dc.subject | Compulsão Alimentar | pt_PT |
dc.subject | Compulsão à Repetição | pt_PT |
dc.subject | Adição alimentar | pt_PT |
dc.subject | HDE PEDOP | pt_PT |
dc.title | Compulsão Alimentar, Uma Adição | pt_PT |
dc.type | other | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | other | pt_PT |