Repository logo
 
Publication

Lesões Oculares por Processionária (Thaumetopoea Pityocampa Schiff): Relatos de Casos

dc.contributor.authorTrincão, F
dc.contributor.authorDuarte, AF
dc.contributor.authorMagriço, A
dc.date.accessioned2014-11-05T13:09:21Z
dc.date.available2014-11-05T13:09:21Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractA Processionária (Thaumetopoea pityocampa Schiff ), vulgarmente conhecida como “lagarta do pinheiro” é um inseto dos pinheiros e cedros, endêmico em meios rurais mas também em meios urbanos. A toxicidade ocular, rara nas últimas décadas pelo desenvolvimento de métodos de erradicação eficazes, é provocada pelos seus pelos e prevê-se mais frequente com o recrudescimento deste inseto. Revemos a epidemiologia da Processionária e as suas lesões oculares a partir de 3 casos clínicos. Caso 1: Doente de 64 anos recorre ao Serviço de Urgência (SU) com olho direito vermelho e sensação de corpo estranho após prática de jardinagem. A observação revela AVODc: 0,5, erosão epitelial, presença de um filamento no estroma corneano profundo, flare (++) e Tyndall (+++). Caso 2: Doente de 28 anos, recorre ao SU por dor intensa no olho direito acompanhada de hiperemia após contato com lagarta. Apresenta AVODc: 0,6 e Tyndall (+++) com presença de múltiplos filamentos (mais de 20) a diferentes profundidades da córnea. Caso 3: Doente de 26 anos, recorre ao SU por sensação de corpo estranho e lacrimejamento constante no olho direito, após realizar exercícios militares num parque urbano. Apresenta AVODc: 0,3, múltiplas erosões epiteliais puntiformes na metade nasal da córnea que recobriam filamentos de cor laranja e Tyndall (+). Foi instituída terapêutica com corticoide tópico e vigilância sintomática a cada um dos casos. A patologia ocular por Processionária decorre da toxicidade dos seus pelos, cuja migração ocorre preponderantemente no sentido intraocular. Inclui por isso lesões precoces (conjuntivite, queratite e uveíte) e tardias (catarata, pars planite, vitreíte e retinite). Os casos apresentados possuíam lesões iniciais, tendo recuperado totalmente do quadro inflamatório após seis meses mas mantendo os pelos inativos no estroma corneano. A gravidade destes casos prende-se à possibilidade de migração intraocular, que pode ocorrer anos após o episódio inicial, obrigando a uma vigilância ao longo da vida. Conclusão: O recrudescimento da Processionária, tanto em meios rurais como urbanos,justifica o conhecimento das lesões oculares que pode causar e o seu tratamento.por
dc.identifier.citationArq Bras Oftalmol. 2012 Mar-Apr;75(2):134-6por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/1939
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherScielopor
dc.subjectCHLC OFTpor
dc.subjectCorpos Estranhos no Olho/Diagnósticopor
dc.subjectLesões Oculares/Diagnósticopor
dc.subjectCorpos Estranhos no Olho/Etiologiapor
dc.subjectLesões Oculares/Etiologiapor
dc.subjectHipersensibilidade/Diagnósticopor
dc.subjectHipersensibilidade/Etiologiapor
dc.subjectLepidópterospor
dc.titleLesões Oculares por Processionária (Thaumetopoea Pityocampa Schiff): Relatos de Casospor
dc.title.alternativeProcessionary (Thaumetopoea Pityocampa Schiff) Induced Ocular Lesions: Case Reportspor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage136por
oaire.citation.startPage134por
oaire.citation.titleArquivos Brasileiros de Oftalmologiapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Arq Bras Oftalm 2012.pdf
Size:
704.97 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description:

Collections