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Tumores do Espaço Parafaríngeo: Experiência de 10 Anos do IPO-LFG
dc.contributor.author | Correia, I | |
dc.contributor.author | Boavida, M | |
dc.contributor.author | Delgado, I | |
dc.contributor.author | Cabral, R | |
dc.contributor.author | Hebe, A | |
dc.contributor.author | Fino, R | |
dc.contributor.author | Montalvão, P | |
dc.contributor.author | Magalhães, M | |
dc.date.accessioned | 2018-01-16T15:47:43Z | |
dc.date.available | 2018-01-16T15:47:43Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.description.abstract | Introdução: As neoplasias do espaço parafaríngeo são raras, representando apenas 0,5% dos tumores da cabeça e pescoço. A maioria são benignas, mas uma ampla variedade de patologias benignas e malignas podem ser encontradas neste espaço, o que cria desafios complexos de diagnóstico e tratamento. Objetivo: Descrever e analisar uma série de casos de neoplasias primárias do espaço parafaríngeo tratadas no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPOLFG). Material e métodos: Estudo retrospetivo, com recolha e análise dos dados dos processos clínicos de tumores primários do espaço parafaríngeo, que foram diagnosticados ou referenciados ao IPOLFG entre 1 de Janeiro de 2003 e 31 de Dezembro de 2013. Resultados: Foram incluídos 38 doentes. A idade mediana foi de 52 anos (Âmbito Interquartil: 40-63 anos). Dez (26,3%) doentes eram assintomáticos. O sintoma mais comum à apresentação foi a sensação de corpo estranho orofaríngeo (23,7%) e o achado mais frequente foi um abaulamento orofaríngeo (78,4%). Todos os doentes fizeram exames de imagem pré-operatórios: 94,7% tomografia computorizada e 68,4% ressonância magnética. A citologia aspirativa foi realizada em 39,5%. 31 tumores eram benignos (81,6%), sendo os mais frequentes os adenomas pleomórficos (58,1%). 7 eram malignos (18,4%), com os carcinomas exadenomas pleomórficos (28,6%) e os linfomas (28,6%) sendo os mais comuns. 36 doentes (94,7%) foram submetidos a tratamento cirúrgico primário; os outros 2 doentes (5,3%) receberam tratamento não cirúrgico, com quimioterapia e quimioradioterapia, respectivamente. A abordagem cervical foi a mais utilizada (80%). A mandibulotomia foi necessária em apenas 5,7%. A complicação mais frequente foi a neuropatia de pares cranianos de novo, identificada em 22,2%. Destes, 75% foram sequela da resseção de tumores neurogénicos. Todas as neuropatias que resultaram da resseção de tumores não neurogénicos foram transitórias. O follow-up mediano foide 6,5 anos. A taxa de recorrência foi de 13,5%. Conclusões: Os tumores do espaço parafaríngeo requerem um elevado índice de suspeição para serem diagnosticados num estadio precoce. A resseção cirúrgica completa é o principal tratamento. A abordagem cirúrgica deve ser selecionada caso a caso, mas a cervical fornece um excelente acesso à maioria dos tumores deste espaço. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Rev Port ORL Cir Cerv Facial. 2016; 54(1):23-31 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/2850 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial | pt_PT |
dc.subject | Tumores do Espaço Parafaríngeo | pt_PT |
dc.subject | Tumores da Cabeça e Pescoço | pt_PT |
dc.subject | Criança | pt_PT |
dc.subject | HDE ORL | pt_PT |
dc.title | Tumores do Espaço Parafaríngeo: Experiência de 10 Anos do IPO-LFG | pt_PT |
dc.title.alternative | Parapharyngeal Space Tumors: A 10 Year Experience of IPO-LFG | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 31 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 1 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 23 | pt_PT |
oaire.citation.volume | 54 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |