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Authors
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Abstract(s)
A taquicardia juncional recíproca permanente
é uma forma de taquicardia supraventricular
de reentrada pouco comum, embora constitua a
causa mais frequente de taquicardia incessante em crianças. O seu carácter permanente causa disfunção ventricular esquerda e miocardiopatia dilatada e é de difícil controlo terapêutico.
Objectivo: Rever as características clínicas
mais significativas desta arritmia, a sua
evolução e as opções terapêuticas actuais.
Métodos: estudo retrospectivo, analisando a
forma de apresentação e evolução, com
particular relevo para a resposta à terapêutica farmacológica e alternativas terapêuticas.
Doentes: Grupo de 5 doentes com o diagnóstico
de taquicardia juncional recíproca permanente.
Resultados: As crianças estudadas tinham
idades compreendidas entre os 14 dias e os 12
anos. Três encontravam-se assintomáticas. O
primeiro ecocardiograma demonstrou dilatação
do ventrículo esquerdo e diminuição da fracção de encurtamento em uma das crianças. A terapêutica farmacológica foi inicialmente
eficaz em todos os casos. Ao longo do
seguimento (0,2-4,5 anos) a arritmia tornou-se refractária em um dos casos, pelo que se
procedeu a ablação da via anómala por
radiofrequência.
Conclusões: A taquicardia juncional recíproca
permanente tem diversas formas de
apresentação. A terapêutica farmacológica é
recomendada, mas tem carácter transitório. A
ablação por radiofrequência é o tratamento
definitivo, estando condicionada pela idade dos doentes.
Description
Keywords
Agentes Anti-Arrítmicos Ablação por Catéter Estudos Retrospectivos Taquicardia Supraventricular
Citation
Rev Port Cardiol. 2003 Jun;22(6):767-74.