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O Papel da Hemoglobina A1c no Rastreio de Intolerância à Glicose e da Diabetes Tipo 2 em Crianças e Adolescentes Obesos

dc.contributor.authorGalhardo, J
dc.contributor.authorShield, J
dc.date.accessioned2016-03-18T10:13:16Z
dc.date.available2016-03-18T10:13:16Z
dc.date.issued2015
dc.description.abstractIntrodução: Em 2012, um comité internacional de peritos em diabetes aconselhou a hemoglobina glicada como teste de rastreio de intolerância à glicose e diabetes mellitus tipo 2 no adulto e em idade pediátrica. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade deste exame numa população de crianças e adolescentes obesos, maioritariamente de etnia caucasiana. Material e Métodos: Foram recrutados 226 doentes [índice de massa corporal z-score 3,35 ± 0,59, 90% caucasianos, 55% do sexo feminino, idade mediana de 12,3 (âmbito: 8,9 – 17,6) anos] referenciados à consulta de obesidade pediátrica de um hospital terciário, com critérios para rastreio de diabetes mellitus tipo 2. Situações de hemoglobinopatia ou de alteração da sobrevida eritrocitária foram excluídas. Todos os indivíduos foram submetidos a uma prova de tolerância à glicose oral e à medição da hemoglobina glicada. Resultados: Segundo a prova de tolerância à glicose oral, 13 (4,9%) eram pré-diabéticos e nenhum diabético. De acordo com a hemoglobina glicada, 32 seriam pré-diabéticos (29 falsos-positivos) e um diabético (falso positivo, sendo este, na realidade, apenas intolerante à glicose). Por outro lado, 10 pré-diabéticos não seriam identificados (falsos-negativos). A área sob a curva receiver operator characteristic analysis da hemoglobina glicada foi 0,59 (IC 95% 0,40 - 0,78), confirmando a sua reduzida capacidade de discriminação para pré-diabetes. Mais promissoras foram as áreas sob as curvas receiver operator characteristic analysis da glicemia em jejum (0,76; IC 95% 0,66 - 0,87), homeostasis model assessment for insulin resistance (0,77; IC 95% 0,64 - 0,90) e razão triglicerídeos: colesterol HDL (0,81; IC 95% 0,66 - 0,96). Discussão: Em Pediatria, particularmente em populações maioritariamente caucasianas, a hemoglobina glicada parece ser uma má ferramenta para diagnóstico de pré-diabetes. Conclusão: Pelo exposto, parece-nos prematura a utilização da hemoglobina glicada com fins diagnósticos até um maior número de estudos estar disponível. O homeostasis model assessment for insulin resistance e a razão triglicerídeos :colesterol HDL demonstraram uma maior exatidão diagnóstica, podendo ser calculados com base numa amostra única em jejum.pt_PT
dc.identifier.citationActa Med Port 2015 May-Jun;28(3):307-315pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/2427
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherCentro Editor Livreiro da Ordem dos Médicospt_PT
dc.subjectDiabetes Mellitus Tipo 2pt_PT
dc.subjectIntolerância à Glucosept_PT
dc.subjectHemoglobina A Glicosiladapt_PT
dc.subjectObesidadept_PT
dc.subjectRastreiopt_PT
dc.subjectCriançapt_PT
dc.subjectAdolescentept_PT
dc.subjectHDE END PEDpt_PT
dc.titleO Papel da Hemoglobina A1c no Rastreio de Intolerância à Glicose e da Diabetes Tipo 2 em Crianças e Adolescentes Obesospt_PT
dc.title.alternativeThe Role of Haemoglobin A1c in Screening Obese Children and Adolescents for Glucose Intolerance and Type 2 Diabetespt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage315pt_PT
oaire.citation.issue3pt_PT
oaire.citation.startPage307pt_PT
oaire.citation.volume28pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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