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Armazenamento de Medicamentos num Serviço Clínico. Normas e Sinalética de Segurança

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INTRODUÇÃO Os erros de medicação e as suas consequências negativas constituem actualmente um grave problema de saúde pública. As consequências clínicas em meio hospitalar são mais graves em relação às que ocorrem em ambulatório devido à complexidade e à agressividade das terapêuticas instituídas. Estratégias de prevenção do erro demonstraram melhorar a segurança na preparação da medicação, nomeadamente a utilização de sinalética nos locais de armazenamento dos medicamentos nos serviços clínicos. OBJETIVOS Descrever as etapas da aplicação das normas de segurança e de sinalética no armazenamento de medicamentos num serviço clínico. Analisar as normas do Centro Hospitalar Lisboa Central (CHLC) relacionadas com a segurança no armazenamento de medicamentos relativamente às recomendações nacionais e internacionais. DESENVOLVIMENTO O processo iniciou-se pela verificação do cumprimento dos procedimentos internos multissectoriais relacionados com a segurança dos medicamentos. Foram identificados todos medicamentos LASA (“Look Alike, Sound Alike”) existentes no serviço de acordo com a lista de medicamentos confundíveis anexa ao procedimento SDO.118 – Gestão do risco na utilização de medicação LASA. Os locais de armazenamento dos medicamentos “Sound Alike” foram rotulados utilizando a metodologia “tall man”. Quanto aos medicamentos “Look Alike”, pelo facto do procedimento SDO.118 não definir a sinalética a utilizar nestes casos, foi definida sinalética de alerta. A existência, no serviço, de soluções de electrólitos concentrados foi verificada de acordo com a lista anexa ao procedimento SDO.117 – Uso de soluções electrolíticas concentradas e apurou-se se o seu armazenamento era efetuado em local próprio rotulado a cor fluorescente e se estava assinalado com o rótulo de alerta anexo ao procedimento SDO.117. Verificou-se também se existiam medicamentos de alerta máximo de acordo com lista anexa à Norma da DGS nº 14/2015 de 06/08/2015 – Medicamentos de alerta máximo e procedeu-se à sua identificação através de sinalética definida para o efeito. METODOLOGIA Recolha das normas existentes na instituição e pesquisa bibliográfica das recomendações nacionais e internacionais. Descrição de todo o processo de implementação das normas e sinalética de segurança associadas ao armazenamento de medicamentos num serviço clínico. CONCLUSÕES É determinante a existência de procedimentos escritos internos relativos à segurança no circuito do medicamento, de acordo com as mais recentes recomendações nacionais e internacionais, sendo o CHLC exemplo disso. Seria importante a elaboração, no CHLC, de um procedimento relativo aos medicamentos de alerta máximo, assim como a definição da sinalética a utilizar para cada situação com vista à uniformização entre serviços. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Procedimento Multissectorial – SDO.118 – Gestão do Risco na utilização de medicação LASA (Look Alike, Sound Alike), CHLC - Procedimento Multissectorial – SDO.117 – Uso de soluções electrolíticas concentradas, CHLC - Prácticas para mejorar la seguridad de los medicamentos de alto riesgo – Plan de Calidad para el Sistema Nacional de Salud - Norma da Direção Geral da Saúde, nº14/2015 – Medicamentos de alerta máximo - ISMP List of High-Alert Medications in Acute Care Settings

Description

1º Prémio no Encontro Histórias da Segurança do Doente

Keywords

HSJ FAR HSJ UVM Erros de Medicação Serviços Hospitalares Segurança Terapêutica Prevenção Armazenamento de Medicamentos

Citation

IN: Encontro Histórias da Segurança do Doente; 2015, 1 Out. Lisboa, Portugal

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Unidade Vértebro-Medular/Unidade de Fracturas e Serviços Farmacêuticos do Hospital de S. José, Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE

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