Publication
Urticária ao Frio: Uma Realidade em Caracterização
dc.contributor.author | Piedade, S | |
dc.contributor.author | Morais-Almeida, M | |
dc.contributor.author | Gaspar, A | |
dc.contributor.author | Santa-Marta, C | |
dc.contributor.author | Rosa, S | |
dc.contributor.author | Prates, S | |
dc.contributor.author | Pires, G | |
dc.contributor.author | Rosado-Pinto, J | |
dc.date.accessioned | 2013-11-06T13:25:05Z | |
dc.date.available | 2013-11-06T13:25:05Z | |
dc.date.issued | 2006 | |
dc.description.abstract | Introdução: A urticária ao frio (UF), habitualmente considerada como benigna e autolimitada, é muitas vezes não diagnosticada nem devidamente valorizada. No entanto, pode ser causa de reacção sistémica grave, potencialmente fatal. Objectivos e Métodos: De forma a aprofundar o conhecimento sobre esta patologia, avaliámos 16 doentes com UF, caracterizando a clínica, etiologia e duração da doença. Resultados: A média etária foi de 18,3 anos (7-54 anos), com predomínio de crianças com menos de 18 anos (63%) e do sexo masculino (62,5%). O início dos sintomas ocorreu entre os 3 e os 46 anos. Em 5 doentes foi adquirida tolerância, variando a duração da doença entre 2 e 7 anos (média de 3,8 anos). Nos 11 doentes que mantinham sintomas, o tempo médio da doença foi de 4,3 anos (1-9 anos). As queixas eram do tipo imediato em todos os doentes, ocorrendo sobretudo no decurso de actividades aquáticas, mas também com exposição a ar frio, chuva, neve, ingestão de alimentos frios e manipulação de objectos frios. O padrão clínico foi do tipo I (urticária/angioedema localizado) em 4 doentes, do tipo II (urticária/angioedema generalizado, sem hipotensão) em 6, e do tipo III (reacção sistémica grave) em 6 (dos quais 5 eram crianças). O teste do cubo de gelo foi positivo em todos os casos, à excepção de 2 casos de UF atípica. Na maioria dos doentes com padrão clínico tipo III, o teste foi positivo com ≤ 3 minutos de estimulação. A maioria dos casos(81%) correspondeu a UF adquirida idiopática, destacando-se 3 casos de UF adquirida secundária: 1 criança com crioglobulinémia primária e 2 com uma forma secundária a infecção por vírus Epstein-Barr. Nenhum doente tinha história familiar de UF. Em 3 doentes a UF associava-se a outra urticária física: urticária colinérgica (2) e urticária aquagénica (1). A melhoria sintomática foi obtida em todos os doentes com anti histamínicos (isoladamente ou em associação). Foi prescrito kit de adrenalina nos casos com padrão clínico tipo III. Conclusões: A UF adquirida idiopática foi o tipo mais frequente, destacando-se 3 casos raros de UF secundária, um a crioglobulinémia primária e dois a mononucleose infecciosa. A quantificação do resultado do teste do cubo de gelo revelou-se importante para a avaliação da gravidade da doença e para o seguimento do doente. A UF manifestou-se, num elevado número de doentes, por reacção sistémica grave, particularmente em crianças e durante actividades aquáticas, realçando a importância do reconhecimento desta entidade clínica. | por |
dc.identifier.citation | Rev Port Imunoalergologia. 2006; 14(2): 117 - 126 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/1515 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica | por |
dc.subject | Urticária | por |
dc.subject | Criança | por |
dc.subject | Temperatura Baixa | por |
dc.subject | HDE ALER | por |
dc.title | Urticária ao Frio: Uma Realidade em Caracterização | por |
dc.title.alternative | Cold-Induced Urticaria: A Reality in Characterization | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 126 | por |
oaire.citation.startPage | 117 | por |
oaire.citation.volume | 14 | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |