dc.contributor.author | Mesquita Reis, J | |
dc.contributor.author | Jorge, S | |
dc.contributor.author | Ferreira, B | |
dc.contributor.author | Maia, T | |
dc.contributor.author | Santos, E | |
dc.contributor.author | Maximiano, J | |
dc.contributor.author | Ribeiro, C | |
dc.contributor.author | Fernandes, C | |
dc.contributor.author | Roquette, T | |
dc.date.accessioned | 2023-06-01T14:11:36Z | |
dc.date.available | 2023-06-01T14:11:36Z | |
dc.date.issued | 2017 | |
dc.description.abstract | Introdução: A intervenção preconizada no primeiro episódio psicótico (PEP) engloba o recurso a psicofármacos e a intervenções psicossociais. A adesão à medicação e o cumprimento dos tratamentos psicossociais são essenciais para o sucesso das intervenções. Estima-se que a não adesão à medicação no primeiro ano após o diagnóstico de psicose ocorra em cerca de metade dos doentes, sendo também elevada a taxa de abandono relativa às intervenções psicossociais. Vários estudos têm procurado determinar quais os fatores que contribuem para a não adesão à intervenção. No serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca (HFF) desenvolve-se um protocolo de avaliação e intervenção no PEP, o “PSIC”, o qual visa a avaliação global da sintomatologia e do funcionamento do indivíduo e a aplicação de intervenções específicas. Objetivos: Caraterização do perfil sociodemográfico, clínico e de adesão ao tratamento numa amostra de pacientes com PEP. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, cujos dados foram obtidos a partir do preenchimento de um questionário com variáveis sociodemográficas, clínicas e de adesão, relativos aos pacientes referenciados ao “PSIC”, desde inicio de 2014 a 2017. Adicionalmente, analisou-se, retrospectivamente, a adesão à medicação e às intervenções psicossociais. Os dados foram tratados em SPSS®(v10.0.1). Resultados: Da amostra inicial foram elegíveis 28 pacientes. Os pacientes apresentaram bons índices de adesão à medicação, tendencialmente superiores aos existentes na literatura. No que respeita às intervenções psicossociais os resultados encontram-se em conformidade com os encontrados por outros grupos. Não se encontrou associação entre a adesão ao protocolo ou à medicação e o género, ser imigrante, escolaridade e história de consumos. Contudo, encontrou-se uma associação estatisticamente significativa entre a má adesão ao protocolo e a inexistência de atividade laboral à entrada no protocolo (p 0,049*), assim como com a ausência de atividade socio-ocupacional durante o protocolo de intervenção (p 0,036*). Encontrou-se uma associação estatisticamente significativa entre a boa adesão ao protocolo e um envolvimento positivo da família (p 0,046*). Conclusões: O reconhecimento antecipado de fatores de não adesão é essencial na estruturação de intervenções a eles dirigidas (como por exemplo a promoção de intervenção familiar), favorecendo a adesão ao projeto terapêutico e modificando o curso da doença. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | IN:3ºEncontro Nacional do Primeiro Episódio Psicótico; 2017, 2 Junho. Coimbra, Portugal | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.17/4542 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Departamento de Pedopsiquiatria, Área da Mulher, Criança e Adolescente, Hospital Dona Estefânia; Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Lisboa | pt_PT |
dc.subject | Primeiro episódio psicótico | pt_PT |
dc.subject | Intervenção | pt_PT |
dc.subject | HDE PEDOP | pt_PT |
dc.title | Adesão ao Programa "PSIC" - Uma Análise Descritiva | pt_PT |
dc.type | other | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
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