Repository logo
 
Publication

A Disfunção do Ventrículo Esquerdo e a Doença Valvular Cardíaca Não Influenciam os Resultados da Revascularização de Membro Inferior

dc.contributor.authorCorreia, R
dc.contributor.authorCatarino, J
dc.contributor.authorVieira, I
dc.contributor.authorBento, R
dc.contributor.authorGarcia, R
dc.contributor.authorPais, F
dc.contributor.authorRibeiro, T
dc.contributor.authorCardoso, J
dc.contributor.authorFerreira, R
dc.contributor.authorGarcia, A
dc.contributor.authorBastos Gonçalves, F
dc.contributor.authorFerreira, ME
dc.date.accessioned2023-06-23T14:37:46Z
dc.date.available2023-06-23T14:37:46Z
dc.date.issued2021-06
dc.description.abstractIntrodução: A doença cardíaca pode causar diminuição da perfusão sistémica e comprometer o inflow para procedimentos de revascularização de membro inferior, diminuindo a sua permeabilidade a curto e médio prazo. É possível que os doentes com doença valvular cardíaca ou redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) tenham piores resultados após revascularização dos membros inferiores. Métodos: Este estudo retrospetivo incluiu todos os procedimentos iniciais de revascularização de membro inferior realizados num hospital terciário, entre Janeiro de 2017 e Dezembro de 2018, em doentes com DAP diagnosticada e um ecocardiograma transtorácico (ETT) pré-operatório. O grupo com doença cardíaca moderada a grave no ETT (Grupo 1, definido como FEVE<40% ou doença valvular cardíaca moderada a grave) foi comparado com o grupo com doença cardíaca ligeira ou ausente (Grupo 2, definido como FEVE≥40% e doença valvular ligeira ou ausente). Foi realizada análise de subgrupo considerando a presença e gravidade da alteração específica no ETT. O endpoint primário foi amputação major e os endpoints secundários foram restenose/oclusão diagnosticada, reintervenção vascular e sobrevida. Resultados: O estudo incluiu 268 procedimentos de revascularização de membro inferior. Os Grupos 1 e 2 incluíram 70 e 198 procedimentos, respetivamente. A prevalência de isquémia crónica com compromisso de membro (ICCM) foi de 89% em ambos os grupos. Não se verificou diferença significativa entre os grupos na gradação de ferida e infeção (no sistema WIfI) e no estadiamento anatómico da doença (no sistema GLASS). O Grupo 1 incluiu 73% procedimentos endovasculares (65% no Grupo 2; p=0,34). As taxas de amputação nos Grupos 1 e 2 foram 9% e 13% a 1 mês, 19% e 20% a 1 ano e 19% e 22% a 2 anos, respetivamente (p=0,758). As taxas de restenose/oclusão diagnosticada nos Grupos 1 e 2 foram 5% e 15% a 1 mês, 18% e 26% a 1 ano e 24% e 31% a 2 anos, respetivamente (p=0,119). As taxas de reintervenção nos Grupos 1 e 2 foram 13% e 18% a 1 mês, 25% e 27% a 1 ano e 30% e 32% a 2 anos, respetivamente (p=0,614). Após estratificação em subgrupos de acordo com a presença e gravidade da alteração cardíaca específica, as diferenças para os outcomes acima apresentados permaneceram não significativas. A sobrevida global nos Grupos 1 e 2 foi de 92% e 96% a 1 mês, 61% e 86% a 1 ano e 52% e 80% a 2 anos, respetivamente (p<0,001). A presença de FEVE<40% associou-se a pior sobrevida (p<0,001), tal como a presença de doença valvular cardíaca moderada a grave (p=0,004). Conclusão: O nosso estudo sugere que a doença cardíaca moderada a grave, definida no ETT, não influencia os outcomes relacionados com o membro após procedimentos de revascularização. Contudo, os doentes com doença cardíaca valvular ou redução da FEVE têm pior sobrevida. Não devemos assumir que os doentes cardíacos têm piores outcomes relacionados com o membro, mas devemos providenciar prevenção terciária agressiva para melhorar o seu prognóstico vital.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationAngiol Cir Vasc. 2021;17(2):81-87pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/4573
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherSociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascularpt_PT
dc.subjectHSM CIR VASCpt_PT
dc.subjectEcocardiograma Transtorácicopt_PT
dc.subjectRedução da Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdopt_PT
dc.subjectDoença Valvular Cardíacapt_PT
dc.subjectDoença Arterial Periféricapt_PT
dc.subjectIsquémia Crónica com Compromisso do Membropt_PT
dc.subjectEstudos Retrospetivospt_PT
dc.titleA Disfunção do Ventrículo Esquerdo e a Doença Valvular Cardíaca Não Influenciam os Resultados da Revascularização de Membro Inferiorpt_PT
dc.title.alternativeLeft Heart Dysfunction and Heart Valve Disease Do Not Influence Outcomes After Lower Limb Revascularizationpt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage87pt_PT
oaire.citation.startPage81pt_PT
oaire.citation.titleAngiologia e Cirurgia Vascularpt_PT
oaire.citation.volume17pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Angiol Cir Vasc 2021 81.pdf
Size:
394.56 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: