Repository logo
 
Publication

Maus Tratos na Primeira Infância – A Experiência de Um Hospital Terciário

dc.contributor.authorStilwell, MR
dc.contributor.authorOliveira, C
dc.contributor.authorSilva, P
dc.contributor.authorSousa, S
dc.contributor.authorIsmail, D
dc.contributor.authorSassetti, L
dc.date.accessioned2023-06-09T12:25:02Z
dc.date.available2023-06-09T12:25:02Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractIntrodução: Os maus tratos (MT) na infância, têm repercussões na vida da criança e das comunidades. A identificação, particularmente difícil em estádios precoces do desenvolvimento, é essencial para a interrupção precoce dos MT. Objectivo: Caracterizar os casos sinalizados como MT até aos 3 anos de idade, num hospital terciário. Material e métodos: Estudo retrospectivo descritivo das sinalizações de crianças dos 0 aos 2 anos, no período de 2015 a 2017, atendendo ao sexo, família, forma de MT, origem da sinalização, agressor e se este coabitava com a criança. Resultados: Dos 460 casos reportados como MT, 72 (16%) pertenciam à faixa etária avaliada. A distribuição foi semelhante entre os sexos (33M-39F). Na maioria, vinham de famílias nucleares (31) ou monoparentais (22); foram sinalizadas pela Urgência (58-80%); a principal forma de MT foi a negligência (43- 60%) – estas crianças residiam maioritariamente com os pais. As sinalizações associadas a violência (19 por agressão física, 8 de abuso sexual (AS) e 2 exposição a violência doméstica) distribuíram-se por famílias monoparentais (11) seguida das nucleares (10), reconstruídas (5) e alargadas (3). Em 21 casos o agressor pertencia à família, em 13 era coabitante. Das 8 notificação por AS, em 5 a família era monoparental, o agressor era familiar em 6, só em 2 eram coabitantes. Conclusões: A identificação e prevenção de MT neste grupo etário é delicada, pois os agressores tendem a ser próximos da criança, e são até, muitas vezes, quem a traz ao SU. Nos últimos anos, tem-se verificado um aumento das situações suspeitas de abuso sexual, algumas configurando casos de alienação parental. Todos estes aspectos exigem particular atenção dos profissionais de saúde, particularmente no SU, habitual porta de entrada destas situações.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationIn: 19º Congresso Nacional de Pediatria; 2018, 24 a 26 Outubro. Estoril, Portugalpt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/4571
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherNúcleo Hospitalar de Apoio à Criança e Jovem em Risco, Hospital Dona Estefânia, Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPEpt_PT
dc.subjectMaus tratospt_PT
dc.subjectCriançapt_PT
dc.subjectHospital Dona Estefâniapt_PT
dc.subjectHDE PEDpt_PT
dc.titleMaus Tratos na Primeira Infância – A Experiência de Um Hospital Terciáriopt_PT
dc.typeother
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeotherpt_PT

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Poster Maus Tratos na Primeira Infância.pdf
Size:
197.47 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: