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Morte Fetal de um Gémeo. Que Problemas para o Gémeo Sobrevivente?

dc.contributor.authorMartins, P
dc.contributor.authorBaleiras, C
dc.contributor.authorSimões, T
dc.contributor.authorTomé, T
dc.contributor.authorCosta, MT
dc.contributor.authorValido, AM
dc.date.accessioned2015-06-09T12:37:48Z
dc.date.available2015-06-09T12:37:48Z
dc.date.issued2000
dc.description.abstractNa gravidez bigemelar, a morte de um dos fetos no segundo e terceiro trimestre é uma complicação rara, variando a taxa de incidência entre 2,6 e 6,8%. Este acontecimento determina um aumento das taxas de morbilidade e mortalidade perinatal para o gémeo sobrevivente, especialmente em gravidezes monocoriónicas, quando a morte fetal é devida à síndroma de tranfusão feto-fetal. Para alguns autores o atraso de crescimento intrauterino e a prematuridade são os principais factores de risco para o aumento da morbilidade e mortalidade do gémeo sobrevivente. A patofisiologia de instalação dos distúrbios cerebrais no gémeo sobrevivente após a morte do feto irmão não está definida, nem o intervalo de tempo que medeia entre a morte e o estabelecimento das lesões. Também não existe um protocolo definitivo de seguimento destas gravidezes e, posteriormente, do gémeo sobrevivente. No período de 1 de Setembro de 1994 a 31 de Dezembro de 1998, foram seguidas, na consulta de Gravidez Múltipla da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, 235 gravidezes bigemelares. Em nove casos (3,8%) ocorreu morte de um dos fetos com idade gestacional acima das 13 semanas. Em cinco das nove gravidezes foi conhecida a causa de morte, quatro das quais foram atribuídas à síndroma de tranfusão feto-fetal. A taxa de prematuridade do gémeo sobrevivente foi de 44,4% (4/9) e a de mortalidade de 11,1%(1/9). A taxa de morbilidade neonatal foi de 62,5% (5/8), na maioria dos casos por complicações inerentes à prematuridade. A taxa de morbilidade neurológica foi de 37,5% (3/8). A taxa de lesões neurológicas major foi de 25% (2/8) e ocorreu em recém-nascidos de termo. A síndroma de transfusão feto-fetal, como causa de morte fetal, associou-se aos casos com pior prognóstico no que se referiu ao gémeo sobrevivente.O crescimento do gémeo sobrevivente parece depender das lesões provocadas pela morte do feto irmão. Os autores finalizam com uma proposta de atitudes obstétricas e pediátricas em relação ao gémeo sobrevivente.por
dc.identifier.citationActa Pediatr Port 2000;31(4):303-310por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.17/2224
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Pediatriapor
dc.subjectMAC PEDpor
dc.subjectMAC MED MAFpor
dc.subjectGravidezpor
dc.subjectMorte Fetalpor
dc.subjectGémeospor
dc.subjectGravidez Gemelarpor
dc.titleMorte Fetal de um Gémeo. Que Problemas para o Gémeo Sobrevivente?por
dc.title.alternativeSingle Fetal Death in Twin Pregnancy. What Will Be the Problems to the Surviving Co-Sib?por
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage310por
oaire.citation.startPage303por
oaire.citation.titleActa Pediátrica Portuguesapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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