Browsing by Author "Cruz, A"
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- Cuidar o Doente com SiringomieliaPublication . Cruz, A
- Desporto Adaptado no Bem-Estar Psicológico do Lesionado MedularPublication . Cruz, A; Santos, S; Margalho, P; Laíns, JObjetivos: O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do desporto adaptado no bem-estar psicológico de pacientes com lesões medulares (LM). Material e Métodos: O estudo desenvolvido é de natureza quantitativa e transversal. A amostra é constituída por um total de 28 participantes, sendo um dos grupos formado por 11 LM em fase crónica que praticam atualmente desporto adaptado de competição. O outro grupo é composto por uma população similar de LM em fase crónica, que não realizava desporto adaptado, mas com capacidade de manobrar cadeira de rodas de forma independente. Como instrumento de medida, utilizou-se o questionário de manifestação de bem-estar psicológico (no original, Échelle de Mesure des Manifestations du Bien-Être Psychologique - EMMBEP). Este é formado por um conjunto de 25 itens, que numa escala de Likert (de 1 - nunca a 5 - quase sempre) avalia o bem-estar psicológico. A cotação deste instrumento de medida varia entre 25-125 pontos, sendo o bem-estar individual maior quanto maior a pontuação obtida. Estudos psicométricos para a versão portuguesa demonstraram a sua fiabilidade. Resultados: Através da aplicação do teste t de Student para amostras independentes foi possível verificar que os grupos em comparação apresentam entre si diferenças estatisticamente significativas (considerando p < 0,05) nos níveis do bem-estar psicológico. Constatou-se que, quer ao nível das dimensões específicas, quer ao nível global, os participantes que compõem o grupo de doentes crónicos com prática de desporto adaptado apresentam pontuações médias significativamente superiores quando comparados com os sujeitos que compõem o grupo sem prática de desporto adaptado. Conclusões: A incorporação em equipas de desporto adaptado apresenta a capacidade de produzir um incremento no bem-estar psicológico de pacientes com LM. Neste âmbito, é importante a atenção e o alerta do clínico na orientação que pode fazer a estes doentes para a realização de desporto.
- Gastroenterite Aguda por Rotavírus em Portugal: Estudo MulticêntricoPublication . Rodrigues, F; Lopes, AI; Iturriza-Gomara, M; Nawaz, S; Cruz, A; Antunes, H; Loreto, H; Amil Dias, J; Cunha1, J; Varandas, L; Silveira, L; Costa Alves, M; Gonçalves, R; Almeida, S; Cavaco, AOs dados sobre diarreia por rotavírus em Portugal são limitados. Este estudo teve como objectivo estimar a proporção de gastroenterite aguda por este vírus em crianças observadas em serviços de urgência de vários hospitais do país e analisar as suas características clínicas e moleculares. Estudo prospectivo, multicêntrico, observacional, incluindo crianças como menos de 5 anos, com gastroenterite aguda, observadas em 10 serviços de urgência pediátricos, entre outubro de 2008 e setembro de 2009. Foram recolhidos dados demográfico e clínicos. as amostras positivas de rotavírus foram genotipadas por reacção em cadeia da polimerase. Foram incluídas 1846 crianças, 58% do sexo masculino, com idade média de 19,3 +- 14,4 meses. Foi identificado rotavírus nas fezes em 28,3% (intervalo de confiança 95%, 26,2-30,4%), com maior proporção no inverno e na primavera e em crianças com idade de 7-24 meses. Os genótipos mais frequentes foram G4P(8) (46%) e G1P(8) (37%), com variações de norte para sul. As crianças com gastroenterite por rotavírus tinham probabilidade significativamente superior (p<0,001) de ter febre, vómitos, perda de peso, desidratação e necessidade de internamento, comparativamente aos casos negativos para rotavírus. A gastroenterite aguda por rotavírus em crianças portuguesas com idade inferior a 5 anos associou-se a maior morbilidade e hospitalização do que nos casos sem identificação de rotavírus. Houve diferenças importantes na distribuição dos genótipos entre as regiões. Na era das vacinas contra o rotavírus, este conhecimento é importante para as decisões relativas à prevenção da doença e para monitorizar tendências da epidemiologia molecular do rotavírus.
- Ressurgimento da Febre Reumática. Novas Causas ou Velhas Atitudes?Publication . Brito, MJ; Afonso, I; Flores, H; Pinto, S; Macedo, AJ; Trindade, L; Freitas, O; Almeida, T; Cruz, A; Costa, GGDado que nos últimos anos se tem verificado um aumento da incidência da Febre Reumática (F.R.), assumiu-se como objectivo deste trabalho tentar avaliar as causas dos casos ocorridos recentemente entre nós. Analisaram-se os processos de três crianças nascidas e residentes em Portugal, com o primeiro surto conhecido de F.R., observadas entre Junho de 1993 e Março de 1994. Um caso apresentou-se com poliartrite, um com poliartrite e cardite e outro com coreia e cardite. Apenas num deles a hipótese de F.R. foi colocada de início e no global foi possível identificar falhas na profilaxia e no diagnóstico ecocardiográfico da valvulopatia. Concluiu-se que entre nós, e face a estes exemplos, o recrudescimento e a morbilidade da Febre Reumática, se deve provavelmente mais ao esquecimento de velhas atitudes do que a novas causas. Os atrasos no diagnóstico e a profilaxia secundária podem influenciar os resultados a longo prazo.