Browsing by Author "Filipe, C"
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- Cardiac Rehabilitation After Acute Coronary Syndrome: Do All Patients Derive the Same Benefit?Publication . Aguiar Rosa, S; Abreu, A; Marques Soares, R; Rio, P; Filipe, C; Rodrigues, I; Monteiro, A; Soares, C; Ferreira, V; Silva, S; Alves, S; Cruz Ferreira, RINTRODUCTION: Cardiac rehabilitation (CR) has been demonstrated to improve exercise capacity in acute coronary syndrome (ACS), but not all patients derive the same benefit. Careful patient selection is crucial to maximize resources. OBJECTIVE: To identify in a heterogeneous ACS population which patients would benefit the most with CR, in terms of functional capacity (FC), by using cardiopulmonary exercise testing (CPET). METHODS: A retrospective analysis of consecutive ACS patients who underwent CR and CPET was undertaken. CPET was performed at baseline and after 36 sessions of exercise. Peak oxygen uptake (pVO2), percentage of predicted pVO2, minute ventilation/CO2 production (VE/VCO2) slope, VE/VCO2 slope/pVO2 and peak circulatory power (PCP) (pVO2 times peak systolic blood pressure) were assessed in two moments. The differences in pVO2 (ΔpVO2), %pVO2, PCP and exercise test duration were calculated. Patients were classified according to baseline pVO2 (group 1, <20 ml/kg/min vs. group 2, ≥20 ml/kg/min) and left ventricular ejection fraction (group A, <50% vs. group B, ≥50%). RESULTS: We analyzed 129 patients, 86% male, mean age 56.3±9.8 years. Both group 1 (n=31) and group 2 (n=98) showed significant improvement in FC after CR, with a more significant increase in pVO2, in group 1 (ΔpVO2 4.4±7.3 vs. 1.6±5.4; p=0.018). Significant improvement was observed in CPET parameters in group A (n=34) and group B (n=95), particularly in pVO2 and test duration. CONCLUSION: Patients with lower baseline pVO2 (<20 ml/kg/min) presented more significant improvement in FC after CR. CPET which is not routinely used in assessement before CR in context of ACS, could be a valuable tool to identify patients who will benefit the most.
- Modulating Effect of Cardiac Rehabilitation on Autonomic Nervous System Function in Patients with Coronary Artery DiseasePublication . Rio, P; Pereira-da-Silva, T; Abreu, A; Filipe, C; Soares, R; Portugal, G; Alves, T; Silva, S; Mimoso, I; Cruz Ferreira, R
- Prescrição de Psicofármacos em Crianças e Adolescentes - Como é que os Pedopsiquiatras Portugueses Percecionam a sua Prática?Publication . Santos, C; Carreira, A; Carvalho, A; Menezes, B; Filipe, C; Tavares de Almeida, C; Miranda, C; Oliveira, G; Santos, I; Crujo, M; Barrias, P; Freitas, P; Pedroso, SIntrodução: Embora tenha havido, recentemente, um interesse crescendo em relação à prescrição de psicofármacos em crianças e adolescentes, há muito pouca informação sobre esta prática em Portugal. Neste contexto, a Direção Geral de Saúde promoveu a criação de um grupo de estudo que se debruçasse sobre este tema. Este trabalho surge como a primeira iniciativa deste grupo para procurar compreender o fenómeno da prescrição de psicofármacos em crianças e adolescentes em Portugal. Metodologia: Foi desenhado um questionário especificamente para o estudo referido. Os resultados foram obtidos através de uma análise quantitativa. Embora este questionário fosse muito extenso, este artigo foca-se apenas nas perguntas relacionadas com o recurso à associação de psicofármacos para o tratamento de doenças psiquiátricas e nas questões relacionadas com a pressão para a prescrição. Resultados: Os médicos que participaram neste estudo referiram sentir-se pressionados para medicar por falta de outros recursos. Esta pressão foi superior nas Perturbações do Comportamento (P. Comportamento) e na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), e menos marcada nas Perturbações Depressivas e nas Perturbações Psicóticas. Curiosamente, o recurso à associação de psicofármacos foi também mais frequente nas P. Comportamento e menos frequente nas P. Psicóticas. Conclusões: De acordo com este estudo, a falta de recursos influencia muito a decisão para prescrever. Estes resultados limitam-se apenas à perceção que os clínicos têm sobre a sua prática. Desta forma, serão necessários mais estudos para compreender melhor o uso de psicofármacos em Portugal e para aumentar a sensibilização para este tema.
- Reabilitação Cardíaca Após Síndrome Coronária Aguda. Deveremos Continuar a Reabilitar os Doentes de Baixo Risco? Experiência de um CentroPublication . Rosa, S; Abreu, A; Filipe, C; Soares, RM; Rio, P; Silva, S; Alves, S; Alves, T; Ferreira, V; Soares, C; Rodrigues, I; Viveiros Monteiro, A; Portugal, G; Mimoso, I; Cruz Ferreira, RIntrodução: A Reabilitação cardíaca (Rc) é um elemento fundamental na prevenção secundária após síndrome coronária aguda (ScA). A American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation (AAcPR)definiu critérios de estratificação de risco para os doentes elegíveis para programas de Rc. Contudo, tem sido questionada a integração de doentes de baixo risco em programas estruturados de treino de exercício. Objectivo: comparar o impacto da Rc nos doentes de baixo risco cardiovascular versus risco moderado/alto, segundo os critérios a AAcPR, de forma a avaliar o real benefício da Rc na capacidade de exercício nos doentes de baixo risco, quantificada por prova de esforço cardiorrespiratória (PecR). Métodos: Análise retrospetiva dos doentes submetidos a Rc após ScA e submetidos a PecR antes e após a integração num programa de treino de exercício supervisionado constituído por 36 sessões. Foram incluídos doentes desde janeiro de 2004 a dezembro de 2013, num centro Hospitalar Terciário. Os doentes foram divididos em dois grupos: grupo de risco cardiovascular baixo (GRB) e grupo de doentes com risco moderado a alto (GRMA) de acordo com os critérios da AAcPR. Os parâmetros avaliados na PecR foram: pico de consumo de oxigénio (pVO2), pVO2 em relação ao valor previsto para idade e género (%pVO2), declive da rampa do equivalente ventilatório de dióxido de carbono (Ve/VcO2slope), (Ve/VcO2slope)/pVO2 e potência circulatória de pico (PcP). Resultados: Foram incluídos em programa de Rc, pós ScA, 129 doentes, 86,0% do género masculino, com idade média de 56,3±9,8 anos. Setenta e nove doentes (61,3%) foram incluídos no grupo de baixo risco e 50 doentes (38,7%) no grupo de risco moderado a alto.Comparando os resultados da PecR basal verifica-se uma melhor capacidade funcional nos indivíduos de baixo risco (pVO2 26,7±7,0 versus 23,9±5,7 ml/kg/min; p=0,019). Esta diferença significativa desapareceu após a conclusão do programa de Rc, apresentando o GRB pVO2 final de 28,5±7,3ml/kg/min e o GRMA 27,0±7,0ml/kg/min (p=0,232). Ao confrontar os parâmetros da prova de esforço cardiorrespiratória prévios e após reabilitação cardíaca, verifica-se, em ambos os grupos, um aumento significativo da capacidade funcional expresso pelo aumento do pVO2, (Ve/VcO2slope)/pVO2, PcP e duração da prova. No entanto, apenas no grupo de baixo risco se evidencia uma diminuição signi-ficativa do Ve/VcO2 slope (26,7±6,2 versus 25,7±5,3; p=0,029). A amplitude da melhoria de pVO2 foi menos marcada no GRB (1,8±6,5 ml/kg/min versus 3,1±5,0 ml/kg/min; p=0.133). Um incremento no pVO2 superior a 10% em relação ao valor inicial foi atingido em 41,8% dos doentes no GRB e 58,0% dos doentes no GRMA (p=0,072). Conclusão: independentemente do grau de risco cardiovascular inicial, existe benefício na capacidade funcional de exercício após programa de Rc com 36 sessões de treino de exercício, objetivamente quantificado pelos parâmetros da PecR. No entanto, esta melhoria é mais acentuada nos indivíduos de risco moderado a alto comparativamente aos indivíduos de baixo risco. Atendendo à limitação de recursos, deverá ser privilegiada a inclusão de indivíduos de moderado e alto risco, não subvalorizando, no entanto, o benefício também alcançado pelos indivíduos de baixo risco cardiovascular.
- Uso de Antipsicóticos em Idade Pediátrica - RevisãoPublication . Oliveira, G; Pedroso, S; Filipe, C; Santos, C; Santos, I; Crujo, M; Barrias, P; Freitas, PEste artigo pretende disponibilizar recomendações de boas práticas para a utilização de antipsicóticos em idade pediátrica, tendo por base o estado da arte neste domínio e a experiência clínica de especialistas da área que integram este grupo de trabalho.