Browsing by Author "Freitas, P"
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- Abordagem Terapêutica na Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção em Idade PediátricaPublication . Barrias, P; Nunes Filipe, C; Santos, C; Oliveira, G; Santos, I; Grujo, M; Freitas, PA Perturbação de Hiperatividade com Défice da Atenção (PHDA) é uma Perturbação do Neurodesenvolvimento com individualidade categorial reconhecida e que interfere significativamente com o funcionamento do indivíduo. A intervenção terapêutica deve ser, necessariamente, adaptada à idade e à condição do indivíduo. Quando está indicado o tratamento farmacológico, o metilfenidato tem sido o fármaco mais utilizado. A medicação, apesar da sua eficácia e da simplicidade do seu uso, não deve ser entendida como sendo a única medida a tomar. Tem sido demonstrado que, na maioria dos casos, está aconselhada uma abordagem multimodal, associando a medicação com intervenções psicoeducativas, intervenções comportamentais e mudanças e/ou ajustamentos educacionais. As intervenções não farmacológicas potenciam e complementam os resultados, podendo permitir a construção de estratégias adaptativas que, tanto a curto, como a longo prazo, podem beneficiar o desempenho do paciente.
- Consenso Nacional para o Tratamento Cirúrgico da Diabetes Tipo 2Publication . Silva Nunes, J; Ribeiro, R; Albuquerque, A; Oliveira, P; Rodrigues, D; Limbert, C; Guilherme Cardoso, J; Freitas, P
- Dengue em Portugal – Experiência da Região Autónoma da MadeiraPublication . Castro, L; Marçal, F; Gonçalves, J; Oliveira, J; Miranda, V; Freitas, C; Barros, A; Freitas, PIntrodução: O dengue é uma doença viral, autolimitada, transmitida pelo mosquito do género Aedes. A introdução do vetor de transmissão na ilha da Madeira levantou a ameaça de uma epidemia. Apesar da implementação de medidas de controlo do vetor, oito anos após a sua deteção verificou-se o primeiro surto de dengue na região. Este estudo teve como objetivo a caracterização dos casos de dengue em idade pediátrica no primeiro surto desta doença na Madeira. Métodos: Estudo retrospetivo, observacional e descritivo. Foram incluídas crianças e adolescentes dos zero aos catorze anos com diagnóstico de dengue confirmado laboratorialmente. Foi feita a caracterização das variáveis demográficas, clínicas e analíticas, com posterior análise e tratamento estatístico. Resultados: Foram confirmados laboratorialmente 182 casos, verificando-se predomínio do sexo masculino e idade média de 9,6 anos. A taxa de incidência foi de 413,5/100000 habitantes, com pico de incidência em novembro de 2012. Os sintomas de apresentação mais frequentes foram febre (98,3%), cefaleias (75,2%), mialgias (66,5%) e exantema (51,6%), surgindo manifestações hemorrágicas em 9,9% dos casos. A taxa de internamento foi de 15,9%, com duração média de 3,8 dias, não sendo registados óbitos. Foi identificado somente o serotipo DEN-1. Conclusões: A elevada densidade do vetor associada à presença de hospedeiros suscetíveis poderá ter originado a explosão do surto, após a introdução do vírus na região. Sendo a imunidade serotipo-específica, a presença de um novo serotipo poderia ter consequências devastadoras, pelo que dada a possibilidade de um novo surto, deverão ser mantidas as medidas de controlo entomológico e de proteção individual.
- Um Novo Factor de Risco para Endocardite InfecciosaPublication . Toste, A; Ferreira, ML; Oliveira, JA; Feliciano, J; Conceição, J; Baquero, L; Freitas, A; Freitas, P; Fragata, J; Cruz Ferreira, RA implantação de piercings corporais tem sido uma prática cada vez mais comum nas últimas décadas, sobretudo entre os mais jovens. No entanto, não se trata de um procedimento inócuo, podendo apresentar complicações tão graves como a endocardite infecciosa, que pode surgir em indivíduos com ou sem cardiopatia de base. Neste artigo relatamos o caso de uma endocardite pós piercing numa jovem com pacemaker definitivo, tendo havido necessidade de intervenção cirúrgica. Fazemos igualmente uma revisão dos casos de endocardite pós piercing descritos na literatura. Agora que as recomendações da American Heart Association para a profilaxia de endocardite infecciosa estão mais restritas, discutimos a necessidade de inclusão dos piercings corporais nos procedimentos a merecerem terapêutica profiláctica nos indivíduos de alto risco.
- Pancreatic Intraductal Papillary Mucinous Neoplasm Associated Colloid CarcinomaPublication . Flor-de-Lima, B; Freitas, P; Couto, N; Castillo-Martin, M; Santiago, IColloid carcinomas are rare pancreatic tumors characterized by the presence of mucin pools with scarce malignant cells. Most of these neoplasms arise from intestinal-type intraductal papillary mucinous neoplasms (IPMNs). We report a case of a 77-year-old male patient who presented with weight loss, asthenia, lumbar pain and diabetes. Imaging studies revealed a mixed-type IPMN with high-risk features and a possible invasive component. The patient underwent surgical resection and the histology confirmed an invasive colloid carcinoma of the pancreas associated with an intestinal-type IPMN. Although invasive ductal and colloid carcinomas may look similar on imaging studies, its distinction is important because the latter have a better prognosis.
- Patient-Physician Discordance in Assessment of Adherence to Inhaled Controller Medication: a Cross-Sectional Analysis of Two CohortsPublication . Jácome, C; Pereira, AM; Almeida, R; Ferreira-Magalhaes, M; Couto, M; Araujo, L; Pereira, M; Alves Correia, M; Chaves Loureiro, C; Catarata, MJ; Maia Santos, L; Pereira, J; Ramos, B; Lopes, C; Mendes, A; Cidrais Rodrigues, JC; Oliveira, G; Aguiar, AP; Afonso, I; Carvalho, J; Arrobas, A; Coutinho Costa, J; Dias, J; Todo Bom, A; Azevedo, J; Ribeiro, C; Alves, M; Leiria Pinto, P; Neuparth, N; Palhinha, A; Gaspar Marques, J; Pinto, N; Martins, P; Todo Bom, F; Alvarenga Santos, M; Gomes Costa, A; Silva Neto, A; Santalha, M; Lozoya, C; Santos, N; Silva, D; Vasconcelos, MJ; Taborda-Barata, L; Carvalhal, C; Teixeira, MF; Rodrigues Alves, R; Moreira, AS; Sofia Pinto, C; Morais Silva, P; Alves, C; Câmara, R; Coelho, D; Bordalo, D; Fernandes, R; Ferreira, R; Menezes, F; Gomes, R; Calix, MJ; Marques, A; Cardoso, J; Emiliano, M; Gerardo, R; Nunes, C; Câmara, R; Ferreira, JA; Carvalho, A; Freitas, P; Correia, R; Fonseca, JOBJECTIVE: We aimed to compare patient's and physician's ratings of inhaled medication adherence and to identify predictors of patient-physician discordance. DESIGN: Baseline data from two prospective multicentre observational studies. SETTING: 29 allergy, pulmonology and paediatric secondary care outpatient clinics in Portugal. PARTICIPANTS: 395 patients (≥13 years old) with persistent asthma. MEASURES: Data on demographics, patient-physician relationship, upper airway control, asthma control, asthma treatment, forced expiratory volume in one second (FEV1) and healthcare use were collected. Patients and physicians independently assessed adherence to inhaled controller medication during the previous week using a 100 mm Visual Analogue Scale (VAS). Discordance was defined as classification in distinct VAS categories (low 0-50; medium 51-80; high 81-100) or as an absolute difference in VAS scores ≥10 mm. Correlation between patients' and physicians' VAS scores/categories was explored. A multinomial logistic regression identified the predictors of physician overestimation and underestimation. RESULTS: High inhaler adherence was reported both by patients (median (percentile 25 to percentile 75) 85 (65-95) mm; 53% VAS>80) and by physicians (84 (68-95) mm; 53% VAS>80). Correlation between patient and physician VAS scores was moderate (rs=0.580; p<0.001). Discordance occurred in 56% of cases: in 28% physicians overestimated adherence and in 27% underestimated. Low adherence as assessed by the physician (OR=27.35 (9.85 to 75.95)), FEV1 ≥80% (OR=2.59 (1.08 to 6.20)) and a first appointment (OR=5.63 (1.24 to 25.56)) were predictors of underestimation. An uncontrolled asthma (OR=2.33 (1.25 to 4.34)), uncontrolled upper airway disease (OR=2.86 (1.35 to 6.04)) and prescription of short-acting beta-agonists alone (OR=3.05 (1.15 to 8.08)) were associated with overestimation. Medium adherence as assessed by the physician was significantly associated with higher risk of discordance, both for overestimation and underestimation of adherence (OR=14.50 (6.04 to 34.81); OR=2.21 (1.07 to 4.58)), while having a written action plan decreased the likelihood of discordance (OR=0.25 (0.12 to 0.52); OR=0.41 (0.22 to 0.78)) (R2=44%). CONCLUSION: Although both patients and physicians report high inhaler adherence, discordance occurred in half of cases. Implementation of objective adherence measures and effective communication are needed to improve patient-physician agreement.
- Perturbação Depressiva na Criança e no Adolescente – Conceitos - Chave e IntervençãoPublication . Santos, C; Crujo, M; Carreira, A; Oliveira, G; Santos, I; Barrias, P; Freitas, PA depressão na criança e no adolescente é uma entidade comum, embora só tenha começado a ser reconhecida relativamente recentemente e continue a ser subdiagnosticada. Tem havido um maior interesse da comunidade científica e clínica sobre este tema, visto o diagnóstico precoce e a intervenção adequada terem impacto no prognóstico da doença e na qualidade de vida destas crianças e adolescentes. O diagnóstico de depressão em idade pediátrica é complexo, por ser um quadro de apresentação heterogénea. Esta heterogeneidade justifica-se pela variação das manifestações de acordo com o grau desenvolvimento e com facto de existirem comorbilidades frequentes. Deste modo, recomenda-se que o diagnóstico seja feito por pedopsiquiatras. Atualmente, há alguma controvérsia em relação ao tratamento da depressão em idade pediátrica. Desta forma, continua a haver ligeiras discrepâncias nas normas de orientações clínicas em vigor em diferentes países ocidentais. Contudo, parece ser consensual que a psicoterapia tem um papel central no tratamento da depressão em idade pediátrica, reservando-se o uso de psicofármacos para os casos de gravidade moderada a severa. Neste artigo procuramos analisar os sintomas chave para o diagnóstico numa abordagem desenvolvimentista, e apresentar uma proposta de metodologias de intervenção dependendo da gravidade e das especificidades do desenvolvimento em cada caso clínico.
- Prescrição de Psicofármacos em Crianças e Adolescentes - Como é que os Pedopsiquiatras Portugueses Percecionam a sua Prática?Publication . Santos, C; Carreira, A; Carvalho, A; Menezes, B; Filipe, C; Tavares de Almeida, C; Miranda, C; Oliveira, G; Santos, I; Crujo, M; Barrias, P; Freitas, P; Pedroso, SIntrodução: Embora tenha havido, recentemente, um interesse crescendo em relação à prescrição de psicofármacos em crianças e adolescentes, há muito pouca informação sobre esta prática em Portugal. Neste contexto, a Direção Geral de Saúde promoveu a criação de um grupo de estudo que se debruçasse sobre este tema. Este trabalho surge como a primeira iniciativa deste grupo para procurar compreender o fenómeno da prescrição de psicofármacos em crianças e adolescentes em Portugal. Metodologia: Foi desenhado um questionário especificamente para o estudo referido. Os resultados foram obtidos através de uma análise quantitativa. Embora este questionário fosse muito extenso, este artigo foca-se apenas nas perguntas relacionadas com o recurso à associação de psicofármacos para o tratamento de doenças psiquiátricas e nas questões relacionadas com a pressão para a prescrição. Resultados: Os médicos que participaram neste estudo referiram sentir-se pressionados para medicar por falta de outros recursos. Esta pressão foi superior nas Perturbações do Comportamento (P. Comportamento) e na Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), e menos marcada nas Perturbações Depressivas e nas Perturbações Psicóticas. Curiosamente, o recurso à associação de psicofármacos foi também mais frequente nas P. Comportamento e menos frequente nas P. Psicóticas. Conclusões: De acordo com este estudo, a falta de recursos influencia muito a decisão para prescrever. Estes resultados limitam-se apenas à perceção que os clínicos têm sobre a sua prática. Desta forma, serão necessários mais estudos para compreender melhor o uso de psicofármacos em Portugal e para aumentar a sensibilização para este tema.
- Uso de Antipsicóticos em Idade Pediátrica - RevisãoPublication . Oliveira, G; Pedroso, S; Filipe, C; Santos, C; Santos, I; Crujo, M; Barrias, P; Freitas, PEste artigo pretende disponibilizar recomendações de boas práticas para a utilização de antipsicóticos em idade pediátrica, tendo por base o estado da arte neste domínio e a experiência clínica de especialistas da área que integram este grupo de trabalho.
- Validation of App and Phone Versions of the Control of Allergic Rhinitis and Asthma Test (CARAT)Publication . Jácome, C; Pereira, AM; Almeida, R; Amaral, R; Correia, MA; Mendes, S; Vieira-Marques, P; Ferreira, JA; Lopes, I; Gomes, J; Vidal, C; López Freire, S; Méndez Brea, P; Arrobas, A; Valério, M; Chaves Loureiro, C; Santos, LM; Couto, M; Araujo, L; Todo Bom, A; Azevedo, JP; Cardoso, J; Emiliano, M; Gerardo, R; Lozoya, C; Pinto, PL; Castro Neves, A; Pinto, N; Palhinha, A; Teixeira, F; Ferreira-Magalhães, M; Alves, C; Coelho, D; Santos, N; Menezes, F; Gomes, R; Cidrais Rodrigues, JC; Oliveira, G; Carvalho, J; Rodrigues Alves, R; Moreira, AS; Costa, A; Abreu, C; Silva, R; Morête, A; Falcão, H; Marques, ML; Câmara, R; Cálix, MJ; Bordalo, D; Silva, D; Vasconcelos, MJ; Fernandes, RM; Ferreira, R; Freitas, P; Lopes, F; Almeida Fonseca, J