Browsing by Author "Godinho, C"
Now showing 1 - 10 of 11
Results Per Page
Sort Options
- Adrenal Vein Sampling in the Management of Primary Aldosteronism: The Added Value of Intraprocedural Cortisol AssessmentPublication . Manique, I; Amaral, S; Matias, A; Bouça, B; Serranito, S; Torres, J; Gutu, O; Bilhim, T; Coimbra, E; Rodrigues, I; Godinho, C; Cortez, L; Silva-Nunes, JIntroduction: Primary aldosteronism is the most common cause of secondary hypertension. Adrenal vein sampling is the gold standard for subtyping primary aldosteronism. However, this procedure is technically challenging and often has a low success rate. Our center is one of the very few performing this technique in our country with an increasing experience. Objective: The aim of this study was to evaluate the role of the cortisol intraprocedural assay in improving the performance of adrenal vein sampling. Design: We enrolled all of the patients with primary aldosteronism that underwent adrenal vein sampling from February 2016 to April 2023. The cortisol intraprocedural assay was introduced in October 2021. Methods: We enrolled a total of 50 adrenal vein samplings performed on 43 patients with the diagnosis of primary aldosteronism. In this sample, 19 patients and 24 patients underwent adrenal vein sampling before and after intraprocedural cortisol measurement, respectively. The procedure was repeated in seven patients (one before and six after intraprocedural cortisol measurement), given the unsuccess of the first exam. Selectivity of the adrenal vein sampling was assumed if the serum cortisol concentration from the adrenal vein was at least five times higher than that of the inferior vena cava. Lateralization was assumed if the aldosterone to cortisol ratio of one adrenal vein was at least four times the aldosterone to cortisol ratio of the contralateral side. Results: The mean age of the patients that underwent adrenal vein sampling (N = 43) was 55.2 ± 8.9 years, and 53.5% (n = 23) were female. The mean interval between the diagnosis of hypertension and the diagnosis of primary aldosteronism was 9.8 years (±9.9). At diagnosis, 62.8% of the patients (n = 27) had hypokalemia (mean value of 3 mmol/L (±0.34)), 88.4% (n = 38) had adrenal abnormalities on preprocedural CT scan, and 67.4% (n = 29) described as unilateral nodules. There were no statistically significant differences in the patients' baseline characteristics between the two groups (before and after intraprocedural cortisol measurement). Before intraprocedural cortisol measurement, adrenal vein sampling selectivity was achieved in 35% (n = 7) patients. Selectivity increased to 100% (30/30) after intraprocedural cortisol measurement (p < 0.001). With the exception of one patient who refused it, all patients with lateralized disease underwent unilateral adrenalectomy with normalization of the aldosterone to renin ratio postoperatively. Conclusions: The lack of effective alternatives in subtyping primary aldosteronism highlights the need to improve the success rate of adrenal vein sampling. In this study, intraprocedural cortisol measurement allowed a selectivity of 100%. Its addition to this procedure protocol should be considered, especially in centers with a low success rate.
- Adrenal Vein Sampling: How We Do ItPublication . Resende Neves, T; Proença Caetano, A; Manique, I; Amaral, S; Godinho, C; Bilhim, T; Coimbra, EPrimary aldosteronism is the most common cause of secondary hypertension. When unilateral disease is present, patients can be treated curatively by adrenalectomy. Adrenal vein sampling (AVS) is considered essential for discrimination between unilateral versus bilateral disease. Knowledge of normal and variant anatomy of the adrenal veins is important to avoid misleading results and increase technical success. The main reason for technical failure of AVS is the inability to catheterize the right adrenal vein. Pre-procedural CT imaging can help identify the venous anatomy of the adrenals. To validate the technical success of AVS, the catheterization index is calculated comparing the cortisol levels in each adrenal gland with those of the inferior vena cava. To assess the laterality index, the aldosterone levels are compared between both adrenals. We generally use a femoral access and a 4Fr Berenstein catheter for the left adrenal vein and a 5Fr Cobra, Simmons or Micahelson for the right adrenal vein. Some centers adopt an intravenous perfusion of a synthetic peptide of the adrenocorticotropic hormone immediately prior to the procedure to stimulate the adrenal glands. AVS is a safe and feasible procedure, with low risk of failure. Due to the technical difficulties of execution, especially right adrenal vein cannulation, AVS has low usage among hospital centers. The learning curve is estimated to be around 20 to 30 procedures, with a maintenance of about 15 annual procedures to achieve satisfactory results.
- Agenésia da VaginaPublication . Melo, F; Godinho, CNos últimos dez anos foram tratados dez doentes com o diagnóstico de agenésia da vagina. A reconstrução foi realizada com recurso à técnica de McIndoe. Faz-se a análise retrospectiva dos doentes tratados, com referência ao diagnóstico (S. Mayer-Rokitansky-7, S. Androgenital-1, S. Testículo feminizante-2), sua classificação, tratamento, complicações e resultados. Na opinião dos autores a técnica de McIndoe é a mais indicada para o tratamento destas malformações, pela sua simplicidade, baixa morbilidade e ausência de mortalidade.
- Anticorpos Anti-Receptor da TSH na Doença de GravesPublication . Sérgio, M; Godinho, C; Guerra, L; Agapito, A; Fonseca, F; Costa, CNeste trabalho os AA avaliam a sensibilidade, especificidade e valor predictivo do doseamen to dos anticorpos anti-receptor da TSH (TRAb) no diagnóstico da doença de Graves. A população estudada incluiu 80 doentes com doença de Graves recentemente diagnosticada e sem tratamento prévio (grupo 1), 63 doentes com outras patologias tiroideias (grupo II) e 60 indivíduos sem patologia tiroideia (grupo III). Utilizaram uma técnica de radioreceptor, o kit TRAK Henning, que considera positividade> 14 U TRAb L, negatividade 9 e zona cinzenta entre estes 2 valores. No grupo 1, 11 doentes tinham TRAb negativo e 7 situavam-se na zona cinzenta. No grupo II apenas 2 doentes tinham TRAb de 9 e todos os indivíduos do grupo controlo tinham TRAb negativo. Para efeito estatístico foram excluidos os doentes com valores na zona cinzenta. Os valores de sensibilidade e especificidade para o método ensaiado foram respectivamente de 84,5° o e 10000. O valor predictivo foi de 1000 o, o que permite afirmar com segurança que um doente com hipertiroidismo e TRAb positivo tem doença de Graves.
- Avaliação de Resultados do Tratamento com Dispositivo Intra-Uterino com Levonorgestrel nas Menorragias - Experiência de 2 AnosPublication . Assis, L; Santos, L; Godinho, C; Nogueira, B; Reis, J; Correia, ANa Consulta de Ginecologia a menorragia é uma patologia frequente. A terapêutica médica é muitas vezes ineficaz, com recurso a intervenção cirúrgica. Material e Métodos: Foram seguidas prospectivamente 69 mulheres com menorragias, em que foi inserido o dispositivo intra-uterino com levonorgestrel, entre Setembro de 2002 e Setembro de 2004. Foram analisados parâmetros clínicos e laboratoriais que permitiram inferir da evolução do quadro de menorragia, bem como da existência de eventuais efeitos secundários. Resultados: Houve uma redução do fluxo menstrual em 60,6% das mulheres aos 3 meses. Após 12 meses, 37,9% das mulheres estavam em amenorreia. Verificou-se aumento dos níveis de hemoglobina (Hb) e volume globular médio (VGM) durante o primeiro ano. Os efeitos secundários mais comuns foram: mastalgia, cefaleias e dor abdominal, em 16%, 11,6% e 10% das mulheres, respectivamente, com tendência para regredir durante os seis primeiros meses. A taxa de expulsão foi de 13%. Conclusões: O dispositivo intra-uterino com levonorgestrel é uma terapêutica não cirúrgica utilizada no tratamento da menorragia, com eficácia superior à terapêutica oral, constituindo uma alternativa válida à histerectomia. Após a análise dos resultados, verificou-se que houve um aumento dos níveis de Hb e VGM, associado a uma diminuição do fluxo. A libertação directa de levonorgestrel no endométrio tem como vantagem a redução da incidência de efeitos secundários sistémicos. São no entanto necessários mais estudos com maior casuística para confirmar estes resultados.
- Contracepção no Pós-PartoPublication . Godinho, C; Lopes, JA contracepção eficaz no período pós parto promove a melhoria da saúde reprodutora e infantil. É um período de grande confusão e ansiedade para a mulher. O reinício da fertilidade e da menstruação, a amamentação e o reinício da actividade sexual são índices importantes a considerar na escolha do método mais apropriado. A educação e o aconselhamento correctos são determinantes para a contracepção eficaz e adequada. Nesta revisão é feita uma descrição sumária dos métodos contraceptivos disponíveis para este período, as suas características, as principais vantagens e inconvenientes, a sua eficácia e quando devem ser iniciados.
- Enablers, Barriers and Strategies to Build Resilience Among Cancer Survivors: a Qualitative Study ProtocolPublication . Fernandes, JB; Domingos, J; Almeida, AS; Castro, C; Simões, A; Fernandes, S; Vareta, D; Bernardes, C; Fonseca, J; Vaz, C; Dias, AR; Fernandes, T; Godinho, CCancer is a life-threatening illness affecting all dimensions of a person's health. Cancer survivors must build resilience to face this adversity and continue their life projects. The present study explores the enablers, barriers, and strategies to build resilience among cancer survivors. This qualitative, descriptive exploratory study will use purposive sampling to recruit cancer survivors and healthcare professionals from two hospital centers in Lisbon and Tagus Valley. Interviews will be conducted until data saturation occurs. Data analysis will be performed using an inductive content analysis process with the help of the QDA Miner Lite database. The findings from this study will generate knowledge that may help stakeholders to identify effective strategies to build resilience among cancer survivors. By implementing strategies to foster resilience, healthcare professionals can potentially promote positive adaptations to cancer by strengthening resilience enablers and reducing the impact of barriers.
- Gravidez Após Polipectomia por RessectoscopiaPublication . Godinho, C; Neves, A; Carvalho, MJAs anomalias da cavidade uterina e, nomeadamente os pólipos endometriais, são uma importante causa de subfertilidade. Com o objectivo de determinar um impacto do pólipo endometrial na ocorrência de a gravidez, avaliaram-se retrospectivamente 74 mulheres, da consulta de infertilidade da maternidade Dr. Alfredo da Costa, com aquele diagnóstico e que foram ou não sujeitas a cirurgia correctiva, entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 2000. 20 das mulheres apresentavam factores adicionais de infertilidade das quais 14 foram submetidas a técnicas de procriação medicamente assistida (PMA). Considerando as mulheres sem factores adicionais de infertilidade e com factores de infertilidade submetidas a PMA, ocorreram 10 gravidezes entre as 31 mulheres que realizaram polipectomia e 6 entre as 33 que não efectuaram esta cirurgia correctiva, não tendo sida esta diferença estatisticamente significativa. Ocorreram 3 abortos nas mulheres não sujeitas a polipectomia. Não foram detectadas diferenças entre os pólipos com mais ou menos 2cm. Neste estudo parece existir uma relação positiva entre a polipectomia e a ocorrência de gravidez, no entanto para melhor avaliação sugere-se o prolongamento do período e a determinação objectiva do número de gravidezes e o seu desfecho.
- Misoprostol na Indução do Trabalho de Parto: Oral ou Vaginal?Publication . Godinho, C; Santos, L; Palma, F; Campos, AAlgumas complicações maternas ou fetais no decorrer da gravidez tornam necessária a indução do trabalho de parto. O misoprostol é um análogo sintético da prostaglandina Eı que mimetiza a acção endógena destas substâncias na maturação do colo do útero. A dose ideal, via e frequência de administração continuam sob investigação. O objectivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do misoprostol na indução do trabalho de parto e a morbilidade associada à sua administração oral e vaginal. Foi efectuada uma avaliação retrospectiva das grávidas internadas para indução do trabalho de parto durante o ano de 2002, no serviço de Medicina Materno Fetal da Maternidade Dr. Alfredo da Costa. Foram seleccionadas as grávidas que efectuaram misoprostol oral (100 mg) e vaginal (50 mg). Foi avaliado o intervalo de tempo até à fase activa, ao parto, a necessidade de perfusão com occitocina, a via de parto e a morbilidade materna e fetal. Consideraram-se 238 grávidas, 194 efectuaram misoprostol oral e 44 vaginal. O intervalo da indução ao parto vaginal foi 24,3 horas na via oral e 16,9 horas na via vaginal (p=0.01), a dose total administrada foi significativamente inferior na via vaginal (p=0.00), a paridade foi um factor importante na via de parto (p=0.01). Não se verificaram diferenças entre os dois grupos em relação às complicações maternas e fetais. A administração vaginal de misoprostol, quando comparada com a oral, mostrou-se mais eficaz.
- Parto Pré-Termo. Avaliação da Morbilidade 2002Publication . Godinho, C; Campos, AO parto pré-termo (PPT) é a causa mais frequente de morbilidade e mortalidade perinatal nos países desenvolvidos, onde 6% a 7% dos partos são partos prematuros. Os PPT espontâneos e associados ou não a rotura prematura de membranas, têm uma etiologia multifactorial. A prevenção do PPT é a melhor forma de diminuir a morbilidade neonatal por prematuridade. Pretendeu-se identificar a causa de PPT das grávidas internadas com o diagnóstico de ameaça de PPT durante o ano 2002 na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, determinar a eficácia da terapêutica efectuadas e avaliar a morbilidade neonatal. Foram analisados os antecedentes pessoais, o factor infeccioso e o factor uterino. Para determinar a eficácia terapêutica foi analisada a tocólise, a antibioterapia e a corticoterapia para maturação fetal, efectuadas durante o internamento. Em 87,5% dos casos internados por contractilidade aumentada e em 61,1% dos casos internados por RPM foi identificado pelo menos um factor etiológico, o factor infeccioso foi responsável por 42,5% e 27,7% dos casos respectivamente. As mulheres internadas por RPM tiveram maior probabilidade de ter um parto prematuro, quando comparadas com aquelas internadas por contractilidade aumentada. Não foi possível estabelecer qualquer relação entre a presença dos factores de risco, a antibioterapia efectuada e a ocorrência de PPT. As escassas complicações major relacionadas com a prematuridade foram independentes do uso de corticoterapia. A APPT é um desafio clínico e epidemiológico pela dificuldade em definir as grávidas com esta condição e, portanto, em decidir quais as que devem beneficiar de medidas de suporte (tratamento e/ou internamento). É fundamental que sejam identificados grupos de risco, para que se possam estabelecer programas de vigilância adequados para prevenção e tratamento precoce do PPT.