Browsing by Author "Malheiro, R"
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- Um Caso de Osteomielite Mandibular Primária em Síndroma de Dandy-WalkerPublication . Malheiro, R; Fernandes, A; Pinheiro, J; Jorge, LA osteomielite mandibular envolve grande diversidade de quadros clínicos, de natureza distinta, implicando colaboração entre especialidades e revisão continuada da bibliografia. Os autores apresentam, pela projecção de PPT, um caso clínico atípico de osteomielite primária, com todos os registos imagiológicos que lhe correspondem, incluindo aspectos dos cortes histológicos das biópsias ósseas, bem como as decisões terapêuticas e respectiva discussão.
- Estomatologia Pediátrica – Formação por Case-StudiesPublication . Malheiro, R; Fernandes, A; Pinheiro, J; Jorge, L; Conde, MA Unidade de Estomatologia do HDE constitui local de referenciação de patologia complexa e com frequência rara. Os autores apresentam vários casos clínicos, com compromisso estomatológico relevante, seja por óbvia alteração do crescimento maxilo-facial, seja por alterações relevantes da mucosa, seja por doença multiquística dos maxilares. Assim, privilegiando-se a vertente clínica da comunicação, através da projecção de fotografias dos doentes e de outra imagiologia, apresentam-se casos de síndrome de Gorlin-Goltz, de disqueratose congénita, de síndrome de Ondine, de doença de Behcet e de síndrome autoinflamatório. Comentam-se, em cada situação, as dificuldades diagnósticas e as opções terapêuticas. Sempre que oportuno, discute-se a repercussão, quer da patologia quer da terapêutica, no crescimento da criança, na sua vertente maxilofacial.
- Mucosite Associada a Mycoplasma PneumoniaePublication . Martins, R; Malheiro, R; Pinheiro, J; Fernandes, A; Ramazanova, A; Magalhães, IA Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e a Necrólise Epidérmica Tóxica pertencem a um espetro de doenças raras, potencialmente fatais, distinguindo-se pela área corporal afetada. A mucosite é comum aos dois quadros, frequentemente inaugural e pode ocorrer isoladamente. É o caso da mucosite associada a Mycoplasma pnemoniae, também designada SSJ atípica, que se caracteriza por pródromo respiratório seguido de mucosite oral e ocular extensa, sem manifestações cutâneas. Descreve-se o caso de uma criança de 4 anos, do sexo masculino, com apresentação de mucosite severa associada ao Mycoplasma pneumoniae, na sequência de infeção respiratória baixa, medicada com azitromicina. Após dois dias, recorreu à urgência do Hospital Dona Estefânia por edema e lesões na mucosa labial com agravamento progressivo. No internamento, apresentava estomatite com lesões erosivas em diferentes fases evolutivas e extenso compromisso do vermelhão. Predominavam erosões, crostas e hemorragia, existindo também áreas com exsudado purulento e coalescência de “placas de descamação”. Estas alterações coexistiam com olho vermelho. Sem compromisso das restantes mucosas ou exantema. Durante o internamento, privilegiaram-se medidas de suporte associadas a limpeza cirúrgica da cavidade oral, interposição labial de “boneca” embebida em soro fisiológico e lubrificação do vermelhão com vaselina. As pesquisas de IgG e IgM para Mycoplasma pnemoniae foram positivas. Após 13 dias de internamento, teve alta com retitutio ad integrum.
- Osteomielite Crónica Não Bacteriana Unifocal da MandíbulaPublication . Sousa, MV; Malheiro, R; Farela Neves, J; Varandas, L; Conde, M
- Recidiva de Tumor Odontogénico Queratoquístico nos Tecidos MolesPublication . Fonseca, L; Coutinho, F; Pinheiro, J; Fernandes, A; Malheiro, R; Carvalho, R1) Introdução: O Tumor Odontogénico Queratoquístico é um tumor benigno, uni ou multiquístico, localmente agressivo, com tendência à multiplicidade. Dada a taxa de recorrência, de 3 a 60%, têm sido propostos atos adjuvantes, acrescidos à enucleação, como a curetagem ou ostectomia marginal, a excisão da mucosa suprajacente, a complementação por crioterapia com azoto líquido ou recurso à Solução de Carnoy, até à ressecção em bloco da lesão envolta em osso. Os fatores que determinam a recidiva, ainda incertos, poderão relacionar-se com a atividade mitótica mais elevada nesta lesão, a presença de papilas epiteliais ou quistos filhos, ou um epitélio muito friável, que torna difícil não deixar fragmentos na loca durante a enucleação. Entre outras vantagens, as alterações histológicas decorrentes da descompressão, parecem estar relacionadas com menor recidiva. O Tumor Odontogénico Queratoquístico dos tecidos moles ou Queratoquisto Odontogénico Periférico, raro como evento primário, impõe enquanto recidiva a necessidade de otimização da terapêutica conservadora. 2) Descrição do Caso Clínico: Doente de 16 anos, com história de Tumor Odontogénico Queratoquístico do 4º quadrante, havia 2 anos, altura em que foi submetida a enucleação com curetagem óssea periférica, após descompressão pré-cirúrgica. Em follow-up, surge nova radiotransparência no 4º quadrante. Radiologia intra-oral sem alterações ósseas evidentes. Na exploração cirúrgica, reconheceu-se a inexistência de cortical externa e a presença de uma única loca óssea íntegra, preenchida por lesão recidivante ou quisto filho, proveniente dos tecidos moles, que foi totalmente excisado. Sem recidiva até à data. 3) Discussão e Conclusões: A terapêutica do Tumor Odontogénico Queratoquístico permanece controversa, ainda que seja bem aceite a abordagem primária conservadora, com ou sem atos terapêuticos adjuvantes. A grande vantagem do tratamento conservador é a preservação das estruturas anatómicas, sobretudo nas idades mais precoces para minimizar prejuízos no crescimento e desenvolvimento faciais. Várias terapêuticas adjuvantes têm sido advogadas, em associação à enucleação ou anteriores a esta, para diminuição das taxas de recidiva. A evidência atual, a partir de meta-análise (Al-Moraissi EA et al) indica que a excisão da mucosa suprajacente ao queratoquisto, diminui a recidiva do mesmo, especificamente nas regiões do trígono retromolar, maxilar posterior e em lesões perfurantes das corticais, quando associada à enucleação e ao uso de Solução de Carnoy ou azoto líquido (quando indicado).
- Severe Mucositis Without a Rash Induced by a Mycoplasma Pneumoniae InfectionPublication . Araújo Carvalho, A; Milheiro Silva, T; Malheiro, R; Brito, MJ
- Tumores Odontogénicos Queratoquísticos Múltiplos em Síndrome de Gorlin-GoltzPublication . Coutinho, FA; Fonseca, L; Fernandes, A; Pinheiro, J; Malheiro, RIntrodução: A síndrome de Gorlin‐Goltz ou síndrome dos basaliomas nevoides múltiplos é uma patologia autossómica dominante, provocada por uma mutação no gene de supressão tumoral PTCH, localizado no cromossoma 9 (q22,3‐q31). As principais manifestações clínicas são o aparecimento de múltiplos carcinomas de células basais, associado a alterações osteoesqueléticas e a tumores odontogénicos queratoquísticos. Estes últimos estão presentes em 80% dos casos e podem ser diagnosticados nas primeiras décadas de vida, constituindo geralmente a primeira manifestação da síndrome. São habitualmente indolores, podem ser múltiplos, afetando qualquer região dos maxilares e estando quase sempre relacionados com alterações da erupção dentária. É frequente a presença de outras anomalias craniofaciais, nomeadamente fenda lábio‐palatina, bosseladura frontal e temporoparietal, macrocefalia e hipertelorismo. Descrição do caso clínico: Rapaz de 13 anos, proveniente dos Açores, referenciado a consulta hospitalar por múltiplas lesões hipertransparentes dos maxilares; antecedentes de parto pré‐termo, macrocefalia, pectus carinatus, hipercifose dorsal e atrofia dos músculos da cintura escapular. Objetivamente, apresentava bosseladura frontal e temporoparietal, face assimétrica, implantação baixa dos pavilhões auriculares e tumefação mandibular bilateral. No exame objetivo, reconhecia‐se marcado abaulamento vestibular do 3.° e 4.° quadrantes. A ortopantomografia revelou 5 lesões hipertransparentes, 4 na mandíbula e uma na maxila. Pela suspeita de síndrome de Gorlin‐Goltz foram também pedidas radiografias do crânio, tórax e extralongo da coluna, reforçando a suspeita diagnóstica inicial, pela presença de calcificação da foice cerebral, costelas aplanadas e bífidas e múltiplas alterações vertebrais. Tendo em conta a idade, a dimensão das lesões e a probabilidade de recidiva, optou‐se por uma abordagem conservadora inicial, pela descompressão pré‐cirúrgica das lesões com tubos acrílicos, para posterior enucleação. Discussão e conclusões: A suspeita desta síndrome deve desencadear uma avaliação sistémica que permita o diagnóstico precoce e um seguimento apropriado, de modo a reduzir a morbilidade e a mortalidade associadas às lesões potencialmente malignas. Desconhece‐se a prevalência real desta síndrome em Portugal, não deixando de ser curioso que alguns dos doentes diagnosticados nesta unidade sejam oriundos do arquipélago dos Açores, sugerindo um possível cluster genético.
- Ultrasound Detects Subclinical Joint Inflammation in the Hands and Wrists of Patients With Systemic Lupus Erythematosus Without Musculoskeletal SymptomsPublication . Ruano, C; Malheiro, R; Oliveira, JF; Pinheiro, S; Vieira, LS; Moraes-Fontes, MFOBJECTIVES: To assess the prevalence and severity of ultrasonographic abnormalities of the hand and wrist of asymptomatic patients with systemic lupus erythematosus (SLE) and compare these findings with those from patients with SLE with musculoskeletal signs or symptoms and healthy controls. METHODS: We conducted a prospective cross-sectional study that evaluated bilaterally, with grey-scale and power Doppler (PD) ultrasound (US), the dorsal hand (2nd to 5th metacarpophalangeal and 2nd to 5th proximal interphalangeal joints) and wrist (radiocarpal, ulnocarpal and intercarpal joints) of 30 asymptomatic patients with SLE, 6 symptomatic patients with SLE and 10 controls. Synovial hypertrophy (SH) and intra-articular PD signal were scored using semiquantitative grading scales (0-3). Individual scores were graded as normal (SH≤1 and PD=0) or abnormal (SH≥2 or PD≥1). Global indexes for SH and PD were also calculated. US findings were correlated with clinical and laboratory data and disease activity indexes. RESULTS: US detected SH (score ≥1) in 77% asymptomatic patients with SLE, mostly graded as minimal (score 1: 63%). 23% of the asymptomatic patients with SLE showed abnormal US PD findings (SH≥2 or PD≥1). SH was present in all symptomatic patients with SLE, mostly graded as moderate (grade 2: 67%), and with associated PD signal (83%). SH (score 1) was identified in 50% of controls, however, none presented abnormal US PD findings. SH index in the asymptomatic SLE group was higher than in the control group (2.0 (0-5) vs 0.5 (0-2), median (range), p=0.01) and lower than in the symptomatic SLE group (7.0 (4-23), median (range), p<0.001). No significant correlation was demonstrated between US PD findings and clinical or laboratory variables and disease activity indexes. CONCLUSION: A small subgroup of asymptomatic patients with SLE may present subclinical joint inflammation. Global US scores and PD signal may be important in disease evaluation and therapeutic monitoring.