Browsing by Author "Rosado-Pinto, J"
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- Alergia a Medicamentos Reportada em Crianças que Frequentam InfantáriosPublication . Carreiro-Martins, P; Belo, J; Marques, J; Papoila, AL; Caires, I; Araújo-Martins, J; Pedro, C; Rosado-Pinto, J; Virella, D; Leiria-Pinto, P; Neuparth, NIntrodução: A prevalência de alergia a fármacos na população geral não se encontra devidamente caraterizada, existindo poucos estudos publicados que tenham abordado esta situação em crianças com idades inferior a seis anos de idade. Este estudo tem como objetivo principal estimar a prevalência de alergia a medicamentos reportada pelos pais de crianças de infantários de Lisboa e do Porto. Material e Métodos: No âmbito da Fase II do projeto “ENVIRH – Ambiente e Saúde em Creches e Infantários” foi aplicado um questionário sobre alergia a medicamentos aos pais das crianças, recrutadas por amostragem aleatória estratificada dos infantários. Resultados: Foram analisados 1 169 questionários, 52,5% de rapazes. A idade média foi de 3,5 ± 1,5 anos. A prevalência de alergia a medicamentos reportada foi de 4,1% (IC 95%: 3,0 - 5,2%). Os fármacos mais referidos foram os antibióticos (em 27 reações) e os AINEs (em seis reações). Na análise multivariável, a alergia a medicamentos reportada associou-se diretamente com a idade da criança (OR 1,19; IC 95% 1,01 - 1,41) e com a referência a alergia alimentar (OR 3,19; IC95% 1,41 - 7,19) e inversamente com o nível de escolaridade dos pais (OR 0,25; IC95% 0,10 - 0,59). Discussão: Apesar das limitações do estudo, os resultados encontram-se de acordo com o reportado por outros autores e sugerem que a prevalência reportada de alergia a medicamentos seja elevada no grupo etário estudado. Conclusão: Torna-se necessário que situações de alergia a medicamentos reportadas pelos pais sejam devidamente estudadas, no sentido de evitar evicções desnecessárias que possam condicionar opções terapêuticas em futuras situações de doença.
- Alergia a Perceves no Contexto da Síndrome Ácaros-Crustáceos-Moluscos-BaratasPublication . Marinho, S; Gaspar, A; Morais-Almeida, M; Postigo, I; Guisantes, J; Martínez, J; Rosado-Pinto, JIntrodução: A tropomiosina dos invertebrados é o pan-alergénio que une crustáceos, moluscos, aracnídeos, insectos e parasitas, encontrando-se significativa homologia de sequência entre as proteínas dos vários grupos. Os perceves são um tipo de crustáceo particularmente apreciado e consumido no nosso país; no entanto, a alergia a este crustáceo é uma situação bastante rara da qual só existe um trabalho publicado na literatura. Caso clínico: Apresentamos o caso de uma criança do sexo masculino, de 9 anos de idade, com asma brônquica, rinoconjuntivite alérgica e eczema atópico, sensibilizada a ácaros e baratas. Aos 7 anos, 10 minutos após a primeira ingestão de perceves, refere síndrome de alergia oral, angioedema periorbitário e rinoconjuntivite. Aos 8 anos, ocorreram 4 episódios semelhantes após ingestão de caracol, camarão, lula e choco (referindo ingestão prévia destes alimentos sem queixas). Aos 9 anos, refere episódio de urticária da face e angioedema periorbitário com inalação de vapores de cozedura de camarão. Foram realizados testes cutâneos por prick que se revelaram positivos para perceves, camarão, caracol, lula, choco, polvo e amêijoa em natureza, e para gamba, caranguejo e mexilhão com extractos comerciais. Os doseamentos de IgE específica sérica revelaram-se positivos para camarão, caracol, lula, polvo e amêijoa, bem como para perceves e tropomiosina recombinante. Foi efectuado SDS-PAGE immunoblotting com extracto de perceves que revelou várias fracções alergénicas com grande variação de pesos moleculares (19-88 kDa); foi ainda efectuado estudo de inibição com D. pteronyssinus, que inibiu várias fracções fixadoras de IgE no extracto de perceves. Discussão: Apresenta-se um caso raro de uma criança, com quadro de alergia respiratória associada a sensibilização a ácaros e baratas, com alergia alimentar a crustáceos –incluindo a perceves – e moluscos gastrópodes, bivalves e cefalópodes. Foram caracterizados os alergénios implicados na alergia a perceves e demonstrada a presença da tropomiosina como alergénio implicado, bem como a reactividade cruzada entre estes crustáceos e os ácaros.
- Alergia Alimentar em Crianças numa Consulta de ImunoalergologiaPublication . Morais-Almeida, M; Prates, S; Pargana, E; Arêde, C; Godinho, N; Tavares, C; Carreiro-Martins, P; Rosa, E; Pires, G; Gaspar, A; Rosado-Pinto, JEstima-se que a prevalência de alergia alimentar nos países Ocidentais seja de cerca de 2 % na população geral e até 8% em crianças, não existindo dados concretos no que diz respeito a Portugal. Objectivos: Avaliar a prevalência de alergia alimentar e identificar os alergenos alimentares principais numa população de crianças observadas na Consulta de Imunoalergologia do Hospital de Dona Estefânia num período de 12 meses. Métodos: Foi feita uma revisão de registos clínicos dos 4879 doentes com idade igual ou inferior a 18 anos observados na Consulta durante o ano de 1998. O diagnóstico baseou-se na história clínica, testes cutâneos por prick e prova de provocação oral. Foram incluídos os casos de alergia alimentar clinicamente relevante nos últimos três anos de vida. Resultados: Foi identificada uma prevalência de alergia alimentar de 8,5% (414 casos, correspondendo a 477 quadros de alergia alimentar), sendo o alimento alergénico mais importante o leite, seguido por ovo e peixe. No subgrupo de crianças com idade superior a 12 anos o padrão foi bastante diferente, surgindo os crustáceos, o peixe, o amendoim, os frutos frescos e secos como principais alergenos. A maioria das crianças (83%) apresentou sensibilização a apenas um alimento. Clinicamente, predominaram os quadros de urticária e angioedema, seguidos por vómitos, diarreia e agravamento de dermite atópica. Conclusões: A população estudada apresenta uma prevalência de alergia alimentar de 8,5%, sendo de prever que seja inferior na população geral pediátrica. Será interessante complementar este estudo com dados obtidos noutros grupos etários, visando uma melhor identificação da prevalência de alergia alimentar e dos alergenos alimentares major no nosso país. É indispensável sensibilizar as entidades responsáveis pela regulamentação da indústria alimentar para a necessidade de uma melhoria a nível dos processos de fabrico e rotulagem no sentido de uma maior protecção do doente alérgico.
- Alergia às Fórmulas de Leite Extensamente Hidrolisadas - 3 Casos ClínicosPublication . Sampaio, G; Romeira, AM; Arêde, C; Prates, S; Pires, G; Morais-Almeida, M; Rosado-Pinto, JA alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar mais frequente em idade pediátrica. O tratamento consiste na evicção das proteínas do leite de vaca e seus derivados, sendo habitualmente utilizadas fórmulas lácteas extensamente hidrolisadas (FEH). No entanto, mesmo estas podem conter péptidos com potencial alergénico. Apresentam-se três casos clínicos de alergia às FEH incluindo a abordagem diagnóstica e terapêutica. Três crianças, do sexo masculino, com APLV IgE mediada (testes cutâneos por prick para leite e fracções e prova de provocação positiva) diagnosticada nos primeiros meses de vida. Todas as crianças foram tratadas numa fase inicial da doença com uma FEH. Um dos casos manteve sintomas e os restantes mantiveram um periodo variável de tolerância, de alguns dias até 4 meses, após o que reiniciaram sintomas de alergia. Duas crianças apresentavam testes cutâneos positivos para as FEH. Em 2 casos foi introduzido leite de soja, como leite alternativo, com intolerância. Finalmente, nos 3 casos, iniciou-se uma fórmula láctea de aminoácidos, obtendo-se uma boa evolução clínica. As FEH nem sempre são toleradas em crianças com APLV, justificando a necessidade de outras medidas terapêuticas; nestas situações, o leite de soja não parece constituir uma alternativa adequada. Desde há poucos anos estão disponíveis em Portugal fórmulas de aminoácidos, que se revelam alternativas seguras em caso de alergia às FEH. Não são, no entanto, indicadas como terapêutica de primeira linha na APLV, uma vez que na nossa prática os casos de alergia às FEH são raros e estas fórmulas constituem uma alternativa dietética extremamente dispendiosa.
- Allergy to Local Anesthetics of the Amide Group With Tolerance to ProcainePublication . Morais-Almeida, M; Gaspar, A; Rosado-Pinto, J; Marinho, S
- Anafilaxia IdiopáticaPublication . Rosa, S; Borrego, LM; Rosado-Pinto, JA anafilaxia idiopática, descrita pela primeira vez em 1978, é um diagnóstico de exclusão, sendo definida como uma forma de anafilaxia na qual, após investigação exaustiva, não é possível encontrar uma causa específica. Após o seu reconhecimento, foram descritos novos casos, publicadas várias séries de doentes, sendo actualmente uma entidade bem caracterizada, com um sistema de classificação e com um esquema de tratamento bem definido e eficaz. Apesar de ser potencialmente fatal, está associada a um bom prognóstico na maioria dos doentes. Um diagnóstico atempado, bem como a aplicação dos protocolos terapêuticos recomendados, resulta numa diminuição do número de episódios, do número de hospitalizações e dos custos associados.
- Anaphylactic Reaction to Manioc: Cross-Reactivity to LatexPublication . Gaspar, A; Braga, C; Pires, G; Murta, R; Morais-Almeida, M; Rosado-Pinto, J
- ARIA 2016: Care pathways implementing emerging technologies for predictive medicine in rhinitis and asthma across the life cyclePublication . Bousquet, J; Hellings, PW; Agache, I; Bedbrook, A; Bachert, C; Bergmann, KC; Bewick, M; Bindslev-Jensen, C; Bosnic-Anticevitch, S; Bucca, C; Caimmi, DP; Camargos, PAM; Canonica, G W; Casale, T; Chavannes, NH; Cruz, AA; De Carlo, G; Dahl, R; Demoly, P; Devillier, P; Fonseca, J; Fokkens, WJ; Guldemond, NA; Haahtela, T; Illario, M; Just, J; Keil, T; Klimek, L; Kuna, P; Larenas-Linnemann, D; Morais-Almeida, M; Mullol, J; Murray, R; Naclerio, R; O'Hehir, RE; Papadopoulos, NG; Pawankar, R; Potter, P; Ryan, D; Samolinski, B; Schunemann, HJ; Sheikh, A; Simons, FER; Stellato, C; Todo-Bom, A; Tomazic, PV; Valiulis, A; Valovirta, E; Ventura, MT; Wickman, M; Young, I; Yorgancioglu, A; Zuberbier, T; Aberer, W; Akdis, CA; Akdis, M; Annesi-Maesano, I; Ankri, J; Ansotegui, IJ; Anto, JM; Arnavielhe, S; Asarnoj, A; Arshad, H; Avolio, F; Baiardini, I; Barbara, C; Barbagallo, M; Bateman, D; Beghé, B; Bel, EH; Bennoor, KS; Benson, M; Białoszewski, AZ; Bieber, T; Bjermer, L; Blain, H; Blasi, F; Boner, L; Bonini, M; Bonini, S; Bosse, I; Bouchard, J; Boulet, LP; Bourret, R; Bousquet, PJ; Braido, F; Briggs, AH; Brightling, CE; Brozek, J; Buhl, R; Bunu, C; Burte, E; Bush, A; Caballero-Fonseca, F; Calderon, MA; Camuzat, T; Cardona, V; Carreiro-Martins, P; Carriazo, AM; Carlsen, K H; Carr, W; Cepeda Sarabia, AM; Cesari, M; Chatzi, L; Chiron, R; Chivato, T; Chkhartishvili, E; Chuchalin, AG; Chung, KF; Ciprandi, G; Correia de Sousa, J; Cox, L; Crooks, G; Custovic, A; Dahlen, SE; Darsow, U; Dedeu, T; Deleanu, D; Denburg, JA; De Vries, G; Didier, A; Dinh-Xuan, AT; Dokic, D; Douagui, H; Dray, G; Dubakiene, R; Durham, SR; Du Toit, G; Dykewicz, MS; Eklund, P; El-Gamal, Y; Ellers, E; Emuzyte, R; Farrell, J; Fink Wagner, A; Fiocchi, A; Fletcher, M; Forastiere, F; Gaga, M; Gamkrelidze, A; Gemicioğlu, B; Gereda, J E; van Wick, RG; González Diaz, S; Grisle, I; Grouse, L; Gutter, Z; Guzmán, MA; Hellquist-Dahl, B; Heinrich, J; Horak, F; Hourihane, JOB; Humbert, M; Hyland, M; Iaccarino, G; Jares, EJ; Jeandel, C; Johnston, SL; Joos, G; Jonquet, O; Jung, KS; Jutel, M; Kaidashev, I; Khaitov, M; Kalayci, O; Kalyoncu, A F; Kardas, P; Keith, PK; Kerkhof, M; Kerstjens, HAM; Khaltaev, N; Kogevinas, M; Kolek, V; Koppelman, GH; Kowalski, ML; Kuitunen, M; Kull, I; Kvedariene, V; Lambrecht, B; Lau, S; Laune, D; Le, LTT; Lieberman, P; Lipworth, B; Li, J; Lodrup Carlsen, KC; Louis, R; Lupinek, C; MacNee, W; Magar, Y; Magnan, A; Mahboub, B; Maier, D; Majer, I; Malva, J; Manning, P; De Manuel Keenoy, E; Marshall, GD; Masjedi, MR; Mathieu-Dupas, E; Maurer, M; Mavale-Manuel, S; Melén, E; Melo-Gomes, E; Meltzer, EO; Mercier, J; Merk, H; Miculinic, N; Mihaltan, F; Milenkovic, B; Millot-Keurinck, J; Mohammad, Y; Momas, I; Mösges, R; Muraro, A; Namazova-Baranova, L; Nadif, R; Neffen, H; Nekam, K; Nieto, A; Niggemann, B; Nogueira-Silva, L; Nogues, M; Nyembue, TD; Ohta, K; Okamoto, Y; Okubo, K; Olive-Elias, M; Ouedraogo, S; Paggiaro, P; Pali-Schöll, I; Palkonen, S; Panzner, P; Papi, A; Park, HS; Passalacqua, G; Pedersen, S; Pereira, AM; Pfaar, O; Picard, R; Pigearias, B; Pin, I; Plavec, D; Pohl, W; Popov, TA; Portejoie, F; Postma, D; Poulsen, LK; Price, D; Rabe, KF; Raciborski, F; Roberts, G; Robalo-Cordeiro, C; Rodenas, F; Rodriguez-Mañas, L; Rolland, C; Roman Rodriguez, M; Romano, A; Rosado-Pinto, J; Rosario, N; Rottem, M; Sanchez-Borges, M; Sastre-Dominguez, J; Scadding, GK; Scichilone, N; Schmid-Grendelmeier, P; Serrano, E; Shields, M; Siroux, V; Sisul, JC; Skrindo, I; Smit, HA; Solé, D; Sooronbaev, T; Spranger, O; Stelmach, R; Sterk, PJ; Strandberg, T; Sunyer, J; Thijs, C; Triggiani, M; Valenta, R; Valero, A; van Eerd, M; van Ganse, E; van Hague, M; Vandenplas, O; Varona, LL; Vellas, B; Vezzani, G; Vazankari, T; Viegi, G; Vontetsianos, T; Wagenmann, M; Walker, S; Wang, DY; Wahn, U; Werfel, T; Whalley, B; Williams, DM; Williams, S; Wilson, N; Wright, J; Yawn, BP; Yiallouros, PK; Yusuf, OM; Zaidi, A; Zar, HJ; Zernotti, ME; Zhang, L; Zhong, N; Zidarn, MThe Allergic Rhinitis and its Impact on Asthma (ARIA) initiative commenced during a World Health Organization workshop in 1999. The initial goals were (1) to propose a new allergic rhinitis classification, (2) to promote the concept of multi-morbidity in asthma and rhinitis and (3) to develop guidelines with all stakeholders that could be used globally for all countries and populations. ARIA-disseminated and implemented in over 70 countries globally-is now focusing on the implementation of emerging technologies for individualized and predictive medicine. MASK [MACVIA (Contre les Maladies Chroniques pour un Vieillissement Actif)-ARIA Sentinel NetworK] uses mobile technology to develop care pathways for the management of rhinitis and asthma by a multi-disciplinary group and by patients themselves. An app (Android and iOS) is available in 20 countries and 15 languages. It uses a visual analogue scale to assess symptom control and work productivity as well as a clinical decision support system. It is associated with an inter-operable tablet for physicians and other health care professionals. The scaling up strategy uses the recommendations of the European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing. The aim of the novel ARIA approach is to provide an active and healthy life to rhinitis sufferers, whatever their age, sex or socio-economic status, in order to reduce health and social inequalities incurred by the disease.
- Asma de Esforço na Criança - Contributos para a Normalização das Provas de ProvocaçãoPublication . Morais-Almeida, M; Gaspar, A; Leiria-Pinto, P; Matos, A; Neuparth, N; Rosado-Pinto, JA asma induzida pelo exercício (AIE), apesar de entidade muito prevalente na criança asmática,apresenta aspectos etiopatogénicos não totalmente esclarecidos. De igual modo, os aspectos metodológicos das provas de provocação utilizadas para o diagnóstico da AIE não estão normalizados. Objectivos: Foram objectivos deste trabalho estudar sensibilidade e especificidade de diferentes parâmetros funcionais (DEMI vs VEMS) e equipamentos(bicicleta ergométrica vs tapete rolante) utilizados nas provas de esforço, monitorizar a ocorrência de respostas tardias ao esforço e correlacionar os resultados com os de uma prova de provocação brônquica inespecífica normalizada (metacolina). Métodos: Foram incluídas 22 crianças com asma e 10 com rinite (grupo controle), com 7-15 anos. Todas as crianças foram submetidas a três provas de provocação efectuadas no intervalo de 1 mês, provas de esforço em tapete rolante (T) e com bicicleta ergométrica (B) e prova de metacolina, efectuadas sob condições ambientais controladas e com interrupção da medicação relevante. Resultados: Sensibilidade: T - redução VEMS >=10%=82%; B - redução VEMS>=10%=57%; T - redução DEMI>=10%=86%; B - redução DEMI >=10%=81%. Especificidade: T & B - redução VEMS >=10%=100%; T - redução DEMI>=10%=40%; B - redução DEMI>=10%=33%. Não se identificaram respostas broncoconstritoras tardias ao exercício. As crianças asmáticas com prova de esforço positiva apresentaram uma reactividade à metacolina significativamente superior à dos asmáticos com prova negativa.Conclusões: A prova de esforço em tapete rolante representa o melhor teste para diagnóstico da AIE na criança. O parâmetro funcional normalizado a ser utilizado deverá ser o VEMS, aceitando-se uma redução de 10% como critério de positividade. Os doentes com resposta positiva ao esforço foram igualmente mais reactivos à prova de metacolina, isto é apresentam hiperreactividade brônquica inespecífica mais grave, o que substancia o interesse da terapêutica preventiva anti-inflamatória com corticóides tópicos e/ou antileucotrienos no controle da AIE.
- Asthma in Developing WorldsPublication . Rosado-Pinto, J; Morais-Almeida, M